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sábado, 30 de maio de 2020
Sociabilidade
Um homem a passear dois cães parou ao lado do banco onde me sentei para ver o mar. Ele demorou-se, estava claramente a empatar e senti--me muito desconfortável com a sua presença. Não por a sentir ameaçadora, mas por me ocorrer que estava a ver se eu metia conversa com ele. Afinal, dois cães, uma pit stop ao lado de uma mulher sozinha num banco... decidiu dar água aos animais. Tambem eu tinha acabado de dar a um pombo os restos de uma maça que comi. Terá ele achado que eu era boa pessoa amiga de animais e se aproximado?
Continuei desconfortável.... olhei para ele umas tantas vezes. Pareceu-me simpático e não um "faz-se a todas" mas o desconforto só desapareceu quando, sem nunca interagir com ele ou os animais, se foi embora.
E eu percebi algo a meu respeito. Sou um caso perdido. Tinha acabado de concluir que a minha vida como está não me leva a lado algum e merecia encontrar alguem especial. Aliás, só isso poderá trazer algim sentido ao resto dos meus dias. Mas mesmo que Deus ou o que seja providencie essa oportunidade, a verdade é que eu não estou pronta para agir em conformidade. Vou desperdiçar qualquer oportunidade e em breve será tarde demais. Ninguém sentirá mais o impulso de me abordar para me conhecer.
Vim arejar os problemas até uma cidade costeira conhecida pela praia e pela sua comunidade gay. De modo que pude notar que o rapaz com dois cães não tinha nada de gay.
Constato que vou desperdiçar oportunidades, sem sequer perceber quando se apresentam. Sempre fui distraida a esse ponto. Desaprendi as tecnicas básicas e para ser sincera, nunca as aprendi realmente. Sempre fui eu, espontânea, honesta. Jogiinhos de sedução se os fiz, foi naturalmente, fruto de milhões de informações que evoluem pelo DNA. Vemo-lo todas as primaveras... no comportamento animal. O ser humano gosta de se achar mais evoluido, mas faz parte dessa mesma cadeia.
Nota:
Obrigada a todos pelas palavras deixadas no post anterior. Percebi o quanto tenho leitores sensatos. Neste momento estou num fosso de depressão e o meu julgamento pode ser afectado por estas emoções todas. Mas quero que saibam que tudo o que li faz sentido.
Só acho que é tarde demais para "um burto velho aprender linguas". Nunca vou conseguir deixar de possuir certas caracteristicas que são tão inatas em mim e que irão sempre empurrar-me para "debaixo das rodas de um camião". Mesmo não sendo defeitos isoladamente, acabam por ser, pois perpetuam que vá sempre sujeitar-me aos maus tratos de qualquer um. Acho realmente que é um mal incurável e mesmo que o cure agora, já perdi metade de uma vida. Paciência.
Fiquem bem.
Felizes e com saúde :)
domingo, 27 de outubro de 2019
Porque ACREDITO que vale a pena
Peço que percam cinco segundos assinando isto.
Pelo planeta, por nossos filhos
Coca-Cola, Nestlé e Pepsico: são as empresas que mais poluem com plástico. Descobrir aqui.
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sábado, 31 de agosto de 2019
A Oceano
Acho que é a única palavra em português que tem o género errado. Dizemos "o" oceano. Mas nas canções canta-se o fado do mar ser ciumento e não querer devolver alguns dos seus homens às suas mulheres. O mar, quando usamos a sua placa de areia molhada para escrever palavras de amor ou o nome do amado, também faz questão de enviar a onda mais forte que vai apagar aquela mensagem de amor.
O mar, gosta de pregar partidas. E é nele que existe uma vida sem fim: peixes, plácton, tanta espécie de flora, fauna, animais e vida. É um útero. E como um útero que sangra conforme dita a lua, sofre de humores. Pode ser calmo e subitamente tornar-se violento. Ele aguenta que lhe atirem muita merda! Que o maltratem. Ainda assim sempre nos dá ondas. O mar não é do género masculino. O mar é FEMININO.
A -MAR.
Vou passar a chamá-lo assim.
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
O meu jardim
Fazia dois anos que lá não ia! Mas decidi regressar àquele que foi o parque que mais me fascinou quando aqui cheguei. Pesquisei mas não consegui encontrar informação viável sobre as suas dimensões. Originalmente chegou a ter 9km.
É um parque semi-floresta. Gostei de caminhar pelos caminhos mais sossegados. Aqui ficam umas imagens.
CAMINHOS
FAUNA GIGANTE
FLORES
BRANCAS
ROXAS
AMARELAS
VERMELHAS
LARANJA
ROSAS
MISCELANIAS
VEGETAÇÃO
INSECTOS
MEMORIAIS
Os parques ingleses têm muito o costume de ter placas com nomes de pessoas falecidas, geralmente colocadas em bancos mas também em esculturas para o efeito. Aqui ficam alguns exemplos.
1
Planta, árvore ou arbusto em homenagem a...
2
O ESCONDIDINHO
Este banco com nome de uma pessoa falecida está quase engolido pela vegetação.
Sinto tristeza quando encontro estes bancos, porque não convida a sentar.
Sempre imagino a alma da pessoa desolada, triste, chorosa, por se encontrar esquecida, isolada, solitária, implorando por companhia...
Fui ver o nome da pobre alma: Doris.
Uma mulher.
Uma mulher.
Depois enfiei-me atrás da "Doris", para sentir o quão solitária ela deve sentir-se.
Surpresa total: A Doris está escondidinha...
Mas ela vê tudo!
Malandra da Dóris!
Será que em vida ela também era assim?
A espreitar nas sombras do melhor cantinho a vigiar tudo?
Será que em vida ela também era assim?
A espreitar nas sombras do melhor cantinho a vigiar tudo?
3
PLACAS EM ESCULTURA
(Porque não há banco que chegue!)
falecidos em 2019
Nota: Depois eu é que sou macabra por achar bonito um cemitério!
4
Placa rara: indica a circunstância do falecimento.
O que será que aconteceu na China em 2000?
O que será que aconteceu na China em 2000?
Shirine é nome masculino ou feminino?
FLOR FAVORITA
Foi a última que vi:
No jardim
Pequena rama que colhi para recordar de perto a pura beleza das cores, das formas e da distribuição desta curiosa criação da natureza.
FOTOGRAFIA FAVORITA:
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