domingo, 24 de abril de 2022

 Ja pensaram viver sem papel higienico?


Vi uma reportagem em que uma mulher aderiu a um estilo de vida "toda ecologica". Uma das muitas coisas que deixou de consumir foi papel higienico.

Diz ela que nem ela nem o marido e filhos sentem falta. So quando recebem visitas e que coloca uns rolos no WC e nao espera que estas usem toalhas. 

Ja pensaram no dinheiro que se gasta em papel higienico? Os rolos sao cada vez mais soltos nas voltas em torno do tubo de cartao, criando uma falsa sensacao se quantidade. Quando apertamos o rolo entre os dedos, a espessura diminui para um centimetro. Quando nao e esse o truque, é o tube de cartao, que aumenta no diametro.

Faz alguns anos que uso rolos industriais. Enerva-me os pequenitos. Sempre no fim quando mais se precisa. Agora um rolo dura-me pelo menos uma semana, ao inves de um dia.

Concordo que nao é essencial. Nao para o fim para o qual foi criado. E foi criado para que, senao fazer-nos gastar constantemente dinheiro?

Quando era mais nova nao via grande necessidade para um bidé. Hoje gostaria de ter um porque ia preferir muito mais lavar-me com agua depois de usar a sanita do que limpar-me extraordinariamente bem com o papel. 

Rolos de papel deviam existir em locais publicos. Nao sao Tao necessarios na propria casa. 

Como é a vossa relaccao com onpapel higienico?









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16 comentários:

  1. Eu costumo limpar as partes íntimas aos dedos e depois lavo as mãos lol

    Mais a sério: penso ser essencial o papel higiênico.
    Domingo feliz

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    1. Ahah Ricardo.
      Olhe que acredito ☺️

      Pense nisto: como se fazia antigamente quando nao existia? Nao foi assim ha tanto tempo. Uma geracao ou duas.

      As pessoas por acaso pela falta dele andava todas porcas? Se calhar andavam ate melhor porque suponho que colocavam agua Moran num vaso e lavavam-se. Eheh.

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  2. Bom eu só uso o papel higiénico se estou com pressa, ou fora de casa. Caso contrário prefiro lavar-me. E tenho o bidé mesmo ao lado da sanita.
    A propósito de papel higiénico lembra-me uma anedota que meu avô e seu irmão, meu tio-avô, contavam muitas vezes como facto real.
    Segundo eles, o meu avô ia um dia de primavera lá no norte a caminho da feira velha, no ano de 1898, quando lhe deu a vontade de "arriar as calças". Entrou numa zona de arvoredo, junto de um rochedo e depois de se aliviar jogou a mão a um monte de ervas para limpar o c* e apanhou junto uma rã que começou a chiar, ao que ele respondeu.
    Não é chiu nem meio chiu, faz o teu trabalho e cala-te.
    A propósito sabe que o papel higiénico só apareceu em 1857 e que era muito semelhante às toalhitas que hoje usamos para limpar os bebés, pois tratava-se de lâminas de papel umedecido com aloe vera, chamado de “papel medicinal de Gayetty”. Em 1880, os irmãos Edward e Clarence Scott começaram a comercializar o papel enrolado que conhecemos hoje. Os milhentos anos para trás foram vividos sem papel higiénico.
    Abraço, saúde e bom domingo

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    1. Que interessante enquadramento historic Elvira. A anedota secular familiar tambem eheh.
      Tem razao. As pessoas deviam ter mais presente que somos filhos de milhares de pessoas que nao usavam o dito. E nem por isso a nossa raça se extinguiu. Por vezes salton no duche porque nao ha bides no UK. Mas fazem falta.

      Abraco.

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  3. Bom dia
    A maior parte das vezes optamos pelo mais prático, sem pensar em outras possibilidades mais baratas e mais higiénicas .

    JR

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    1. Verdade.
      Mas se pesar muito na carteira e o mome to for de perto economico, penso que isso muda. Bom Domingo.

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  4. Uso muito pouco papel higiénico, prefiro uma toalha húmida que depois é muito bem lavada.
    Não tenho bidé porque a minha filha mais nova partiu e nunca mais pus nenhum.
    Fizeste-me rir com o que disseste...deviam ser apenas nos locais públicos, a sério? Pois por cá e sobretudo nos hospitais e centros de saúde e restaurantes são gamados sem ninguém dar por isso. Nem os de parede escapam.
    Beijos e um bom dia

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    1. Nossa. Uma nacao que rouba papel higienico do colectivo esta mesmo no fundo do civismo. Nao me leve a mal aqui tambem se "fana" um aqui e acola... mas me pareceu que descreve uma situacao generalizada por todo o pais.lamento muito pelo Brasil. PAIS cheio de potencial e gente que pode ser muito legal mas nao parece ter jeito. E ja nao e so a classe politica esta banalizado. Me lembro da novela VALE TUDO. Vi menina e depois adulta e entao conpreendi melhor os assuntos sociais e morais abordados . Ainda esta actual.
      Entao se os rolos estiverem naquelas caixinhas fechadas a chave nao me diga que o neguinho chega la e abre? Ou puxa todo o papel e foge com ele?

      Como e que a sua folha mais nova partiu um bide? A ideia ate assusta. A porcelana e dura.

      Bom dia.

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    2. Por cá os casos que falaram não eram "neguinhos" mas sim porteguesinhos e sim arrancam a caixa e levam tudo. Há uns dias fui ao Hospital Amdora-Sintra e a minha mãe teve de ir à casa de banho e fui à dos deficientes. Qual não é o meu espanto que na sanita não havia o tampo necessário e papel?
      Questionei a senhora que limpava e desinfetava ao que me respondeu: pode não acreditar minha senhora mas é o terceiro tampo que roubaram e mais já roubaram duas caixas de papel de mãos e do papel higiénico. Como não sei? e disse mais que já apanharam um homem na casa dos 60 anos num andar acima.
      A minha filha por volta dos seus 5/6 anos por ser muito baixinha pôs-se em pé no bidé e enfiou um dos pés adentro, mas fez apenas um golpe pequeno. Apanhei um susto do caraças e nunca mais pus outro.
      O que fiz foi baixar os penduricos das prateleiras de modo a ela chegar.
      Beijocas

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    3. Grande gaffe a minha! Eu a pensar que estava a relatar a situação no Brasil.
      Por acaso eu estava a referir-me a Portugal, quando mencionei que também se "fana" aqui e ali. Mas desconhecia essa situação extrema. Acho escandaloso!

      Um hospital! Deve ser muito da zona. Amadora-Sintra é mal afamada, não é? Pelo menos a linha do comboio tem reputação de ser terrível, só assaltos.

      São "tugas" com raízes tugas e noutros países das ex-colónias. Com uma educação que deixa muito a desejar, que, se calhar, se dedicam ao crime menor e vão aumentando a barra...

      Como é que se "fana" não um, mas dois ou três assentos de sanita??

      Só consigo imaginar um tipo de pessoa a fazer isso. A pessoa que não tem noção, não foi criada com valores sociais e lhe disseram que tem direito a tudo o que lhe apetece.

      Mas fala de um senhor idoso... Acho que há de tudo. Por isso é que defendo que não devem existir "guetos". Embora por vezes existem grupos de pessoas que escolhem assim. (porque será, não é verdade??? Não deve ser para praticar atos de caridade).

      Na zona onde cresci - existiu muita crítica e muitos dizem até hoje que o modelo falhou. Mas quando começaram a criar habitações, fizeram-nas para pobres e ricos. Então, a pesar da distinção obvia, também existia a partilha de espaço. Não sei se concordo que foi um falhanço. Não creio. As crianças, na rua, brincavam juntas. Isso diminui as diferenças sociais. Agora quando se concentra num bairro gente de má índole, o que pode resultar?

      O pesadelo dos polícias, da lei e da autoridade.

      Nossa, eu morreria de susto também! O osso da sua filha conseguiu ser mais duro que a louça!!

      Bem pensado, ehehe.

      Abraço

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  5. "Um hospital! Deve ser muito da zona. Amadora-Sintra é mal afamada, não é? Pelo menos a linha do comboio tem reputação de ser terrível, só assaltos."

    Não tenho nada a dizer do hospital porque sabes portuguesinha os que falam e querem tudo para ontem, fazem-no de barriga cheia. Espera-se para ser atendido, claro que sim mas já não se queixam nas filas de futebóis e outros ois. Quando um Concelho tem a maior freguesia da Europa há de tudo, mas não é um faroeste:)), claro que de norte a sul há casos idênticos mas sempre andei de comboio e nunca tive qualquer problema. Mas claro que existe algumas situações.
    Tudo depende da dimensão que damos às coisas e digo-te por vezes os mais provocadores são os velhos. Só não ando de comboio quando há futebol em Lisboa porque os grupos entopem o comboio:)))
    Vives num país com mais segurança mas o que tiver de acontecer acontece, não é verdade?

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    1. Olá
      Eu em casa uso um bidé portatil, ou seja permite que me limpe após fazer xixi, depois limpo-me a uma toalha, para mim faz sentido já que se usa muito menos água. Antes lavava-me no bidé mas é um gasto enorme de água. Ainda não consigo usar o bidé portátil no sólido :)

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    2. Ola Isabel.
      Ora e bom saber que a mentalidade sobre este tema e aberto. Nao faz tanto tempo assim wue nao existiam as comodidades de um banheiro em casa. Por isso acho natural que algumas pessoas nao tenham preconceito a respeito de alternativas.

      Um bide portatil... faz-menlembrar aquelas peças de mobiliario cujo nome agora me escapa. Usavam-se nos quartos. Duas bacias suportadas num suporte metalico, para as pessoas lavarem o rosto e o que mais quisessem. Fervia-se agua e depois misturava-se e tomava-se banho.

      Deve ser algo parecido.
      O n.2 deve ser uma questao de habito.
      Teria e de mudar a agua apos uma utilizacao. Se enxer o bide ao inves de de usar a torneira corrente decerto gasta o mesmo que gasta com o portatil, não?

      Um abraço e obrigada por comentar

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