sábado, 16 de maio de 2020

Dividir teto com alguém

Sei que nao devia preocupar-me com este assunto. Mas ė o que não me deixa sossegada. Supreende-me sempre que os vilões nas histórias da vida real consigam enganar o mundo com as suas mentiras. Entristece-me que pessoas boas se tornem vitimas de diabólicas intrigas, histórias inventadas e vejam a sua personalidade posta em causa.

No meu caso, tenho sido retratada como uma pessoa desiquilibrada. Dada a mudanças extremas de atitudes e fui chamada de bipolar.

Com tantos a serem falsos comigo, manipulados por uma mente esta sim verdadeiramente doente, chego a questionar se sou realmente desiquilibrada. Sera que o desconheço? Seraque algo em mim pode ser levemente interpretado dessa forma? Será que tudo o que relatei aqui e sei que aconteceu, não aconteceu porque todos os outros o negam? Será que as gravações deles a maldizer-me em italiano não existe? É que são tantos contra um!

Porém,  sei que na vida real e assim que acontece. Temos muitos exemplos de massas que seguiram os seus idolos, pessoas carismáticas e poderosas, amadas por todos, defendidas calorosamente contra qualquer insinuação menos favorável. Temos pastores de igrejas, politicos como hitler e mussolini.

É nisto que dá não fazer frente a bullies.

Não houve uma pessoa decente que tivesse enfrentado o bando de intriguistas. Que se tivesse revoltado ou mesmo repugnado por se ver enfiado naquela situação e forcado (ou não) a ser um co-conspirador.

Todos entraram no jogo e começaram a jogá-lo confortavelmente. Como se não tivesse qualquer importância destruir e arruinar o caracter e espirito de uma pessoa.

O que lhes interessava era tirar-me daquela casa para lá poderem enfiar quem lhes agradasse mais. Um amigo de um amigo, se preciso fosse, mas tinha de ser Italiano. Porque essa é a unica raça perfeita e intocável.


Imagem retirada do facebook da gorda


Mas não é sempre assim que se dá a realidade ?

Talvez um dia, um dia a verdade venha à tona. Mas quantos sairão prejudicados até lá?

Estava a ver um programa documental e subitamente  comecei a reconhecer semelhanças entre o que aquela pessoa dava importância  e o caracter daquela que divide o mesmo teto que eu. Quantas memtiras já não terá espalhado a meu respeito desde que sabe que sei muito mais daquilo que andou a fazer do que alguma vez dei a entender? Nem preciso de escutar uma gravação para saber que a mentira mais provavel de estar a ser espalhada agora é dizer-se com medo de estar sozinha em casa comigo. Sugerir que teme qur possa ser violenta.

Exatamente o que ela seria capaz de fazer caso nao se comprometesse socialmente e pudesse incutir a responsabilidade a outros. Algo que certamente faria se conseguisse manipular outra pessoa a fazê-lo.


Neste documentário retratavam uma família aparentemente perfeita. Ela, enfermeira, ele, pintor de casas. Ela ex miss Texas, adorada por todos, amada pelos vizinhos, admirada pelas suas qualidades como mãe até pelos amigos dos seus dois filhos.

Esta pessoa que todos amavam, começou a dizer que o filho mais novo, já com 29 anos, depois de ter batido com a cabeça tornou-se violento e adquiriu problemas mentais.

Era o único filho que ainda vivia na casa mas depois do acidente, ao receber uma pensão pelo acidente e ao ser empregado pelo proprio pai, ficou com dinheiro suficiente e mudou-se para um apartamento próprio.

Nisto o pai, que os filhos adoravam piora ee saúde e ao fim de 12 dias no hospital, vai para casa para receber cuidados da esposa enfermeira.

Em menos de 24h morre.

Como foi morte em casa e oficialmente não estava sobre cuidados paliativos, um medico legista teve de ir verificar o óbito e certificar-se da medicação levada do hospital, já que consistia em dois frascos de morfina.

Um tinha desaparecido. A esposa diz que deve ter sido o filho mais novo, que tinha problemas mentais e era suicida.

Este escuta, revolta-se e acusa a mãe de ter matado o pai. A mãe diz que é a doença do filho a falar e como sempre foi sugerido que a falta de concentração e impetos de furia eram de facto, problemas mentais, todos acordaram em internar o homem, agora com 32 anos, num hospital psiquiátrico.

Mas ele nao ficou lá muito tempo, porque a mae, preocupada com o que a vizinhança podia achar dela, toenou-se guardiã do filho e foi buscá-lo. Agora este era legalmente forçado a ter de viver com a mãe.



Os dois  discutiam muito, principalmente porque a mae queria mudar-se de volta para o Texas e o filho recusava-se. Ela nao podia ir sozinha, porque isso significava deixar para traz o filho mentalmente perturbado. O que ninguém sabia é que a sua vontade em partir era muito forte, movida pela ideia de se juntar ao namorado do liceu, que tinha reencontrado meses antes e com quem mantinha contacto telefónico diário.

Um dia a mãe entra na esquadra e diz que o filho não voltou para casa. Resumindo, ,porque já devem ter percebido, ela matou-o.  Esta mãe perfeita, admirada pela comunidade, enfermeira...

Matou o filho e tinha morto o marido também. Para ficar viuva e juntar-se ao ex namorado.

Mas ela nao o matou simplesmente. Antes disso ja tinha tentado incendiando a casa com o filho lá dentro, drogado. Ateou o fogo mesmo ao lado da sua cama e ainda disse que a origem deve ter sido ele mesmo, o que tinha problemas mentais e fumava cigarros.

Desta vez ela voltou a droga-lo e asfixiou-o. Depois cortou o corpo do filho em 12 pedaços e foi espalha-los a 60 km de distancia.

E todos diziam que era uma maravilhosa pessoa. O único a suspeitar da sua verdadeira faceta era o filho que dividia o teto com  ela.

4 comentários:

  1. Caramba amiga que filme.
    Quase sempre os assassinos parecem ser muito boas pessoas. Quando uma desgraça acontece na maioria das vezes todas as pessoas conhecidas dizem que era uma boa pessoa, etc e tal.
    Espero que consiga arranjar em breve uma nova residência, onde seja mais feliz.
    Abraço e bom fim de semana

    À margem. Li o seu comentário, e claro que não me zanguei antes pelo contrário agradeço os reparos. Tem razão no que disse, e é uma das coisas que tenho em atenção mas aquele pedacinho não foi revisto.
    Quando a história for publicada espero que não tenha aqueles erros.
    Eu escrevo as minhas histórias em Word, e só depois de terminar lei-o e faço as correcções.
    Abraço e uma vez mais muito obrigada.

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    1. Querida Elvira, obrigada por me explicar como é o seu processo criativo. É que eu mesma depois vim escrever este texto e notei que estava a ser repetitiva. E pensei: "eu a dizer à Elvira para o evitar e nao sigo o meu proprio conselho" ahah. Pela boca morre o peixe, como se costuma dizer.

      Mas eu pouco me preocupo com as regras quando escrevo estes desabafos. E é tão mais complicado fazê-lo no telemóvel. Tenho de corrigir palavra sim palavra nao que o corrector automatico muda automaticamente quando a terminamos de escrever. No computador é muito mais fácil.

      A Elvira é diferente, escreve à séria, historias para serem lidas pelo grande público.

      Escreve primeiro a historia que tem na cabeca e as correcoes vem depois. Entendo perfeitamente. O pensamento é muito rapido e nao se deve perder tempo para o colocar em palavras. Admiro-a pela sua paixão por historias e pelas suas sabias palavras. Acho que tantos gostam de si e das historias que escreve, porque retratam um universo em que todos gostariamos de morar. Gente humana, decente, que vive conflitos e equivocos mas que se esclarecem. As suas historias sao emotivas e familiares a alma humana, ao melhor lado dela. Muito boa sorte com esta nova historia. Nao tenho pressa mas pretendo saber o que nos vai querer contar desta vez, Elvira.

      Cuide de si.
      beijinhos

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  2. Mais capítulo da tua história real e oxalá que consigas muito brevemente sair de cena para um palco bem melhor.
    Beijos

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  3. Às vezes até as flores mais bonitas possuem raízes cheias de bicho - e não é daqueles bichos fofos que dão jeito às plantas, são mesmo aqueles que as fazem apodrecer...

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