Acreditam em mensagens que nos são enviadas para que entedamos que rumo seguir?
Já estive mais longe de acreditar.
Quando estava naquele emprego vivi muitas situações de injustiça. A cada uma eu sentia que devia pedir demissão. Mas relevava, imaginando que as coisas podiam melhorar ou que eram simplesmente iguais em todo o lado, mais valia ficar por ali.
Estava completamente enganada.
Depois tive um contacto breve com outro ambiente de trabalho no mesmo ramo e as pessoas eram totalmente diferentes. Melhores. Equipa de verdade. Senti vontade de bater com a cabeça na parede e chorar. Tomei consciência da minha parvoíce em ter permanecido por tanto tempo e após tanta angústia e sofrimento no emprego anterior.
Total PERDA DE TEMPO.
Concluí que tudo pelo que passei afinal eram também sinais. Para que eu aprendesse que o rumo a seguir não era aquele onde estava. Mas eu ignorei. Estes sinais iam ficando "maiores" para ver se eu "entendia" a mensagem que era suposto entender.
Ignorei-os.
Porém, no finalzinho existiu um outro género de mensagem que me fez sentir que o meu fim estava próximo, quase imediato. Ainda assim, não fui eu que o fui buscar, deixei que mo viessem entregar com fúria e injustiça.
E que «mensagem» foi essa?
Uma coisa muito simples: uma semana antes de ser demitida surgiu uma colega nova com o mesmo nome que eu. Brinquei, mas no fundo era uma intuição minha, com base em nada, que ela ia substituir-me. A "velha" portuguesinha ia embora porque tinha chegado uma mais jovem.
Partilhei a ironia com uma pessoa e esta achou que eu estava a ser parva.
Mas o que ironizei aconteceu. E com isso terminou o dilema da chefe - que não sabia como diferenciar o nome das duas na folha de serviço, e ia usar "new" e "old". Lol.
-------------
Há outra coisa em que deixei de ter fé: nas coincidências.
As coisas acontecem por acaso ou com um motivo? Cada vez acredito menos que seja por acaso...
No meu dilema entre sair ou ficar nesta casa onde estou a morar, acabei ficando. Mas nesse processo, existiu um período em que vagaram quartos e outras pessoas interessadas em ver os mesmos entraram em contacto com os da casa para marcar uma visita.
O meu espanto foi total quando a primeira pessoa que me apareceu foi uma portuguesa chamada "portuguesinha". Outra? Mas quantas podem existir, não é mesmo?
Ao chegar de viagem e ao voltar a esta casa, não me senti "em casa". Senti tristeza. Incerteza. Dúvida. Ontem passei o dia inteiro emerge em questionamentos.
Acho que estou a voltar a não querer ver os sinais. As mensagens.
Deus está a enviá-las e eu estou a justificá-las.
"Não, talvez ela seja inocente", "talvez seja só ele", "talvez agora dê certo", "talvez não me estejam a usar".
O pior cego é aquele que não quer ver. Ou já tem tudo à vista e continua sem ver.
Será que eu sou esse tipo de cego??
Ou será que é a minha boa fé e vontade de acreditar no lado bom das pessoas que me cega?
E então...
Outro sinal.
Mais uma pessoa interessada em ver a casa - o quarto que estou a ocupar. Alguém para ficar no meu lugar. Nome da pessoa? "Portuguesinha".
Duas portuguesinhas a querer vir morar para onde já existe uma portuguesinha, não é coincidência - é um sinal do além:
"Portuguesinha, sai daí,
outras como tu virão,
mas tu tens de ir embora".
A sua boa fá cega-a. Saia daí menina. Enquanto é tempo.
ResponderEliminarAbraço e bom fim-de-semana