sábado, 24 de fevereiro de 2018

Sinais enviados pelo além


Acreditam em mensagens que nos são enviadas para que entedamos que rumo seguir?

Já estive mais longe de acreditar.



Quando estava naquele emprego vivi muitas situações de injustiça. A cada uma eu sentia que devia pedir demissão. Mas relevava, imaginando que as coisas podiam melhorar ou que eram simplesmente iguais em todo o lado, mais valia ficar por ali.


Estava completamente enganada. 
Depois tive um contacto breve com outro ambiente de trabalho no mesmo ramo e as pessoas eram totalmente diferentes. Melhores. Equipa de verdade. Senti vontade de bater com a cabeça na parede e chorar. Tomei consciência da minha parvoíce em ter permanecido por tanto tempo e após tanta angústia e sofrimento no emprego anterior.

Total PERDA DE TEMPO.


Concluí que tudo pelo que passei afinal eram também sinais. Para que eu  aprendesse que o rumo a seguir não era aquele onde estava. Mas eu ignorei. Estes sinais iam ficando "maiores" para ver se eu "entendia" a mensagem que era suposto entender. 

Ignorei-os.



Porém, no finalzinho existiu um outro género de mensagem que me fez sentir que o meu fim estava próximo, quase imediato. Ainda assim, não fui eu que o fui buscar, deixei que mo viessem entregar com fúria e injustiça.

E que «mensagem» foi essa?
Uma coisa muito simples: uma semana antes de ser demitida surgiu uma colega nova com o mesmo nome que eu. Brinquei, mas no fundo era uma intuição minha, com base em nada, que ela ia substituir-me. A "velha" portuguesinha ia embora porque tinha chegado uma mais jovem. 


Partilhei a ironia com uma pessoa e esta achou que eu estava a ser parva.
Mas o que ironizei aconteceu. E com isso terminou o dilema da chefe - que não sabia como diferenciar o nome das duas na folha de serviço, e ia usar "new" e "old". Lol.

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Há outra coisa em que deixei de ter fé: nas coincidências. 
As coisas acontecem por acaso ou com um motivo? Cada vez acredito menos que seja por acaso...

No meu dilema entre sair ou ficar nesta casa onde estou a morar, acabei ficando. Mas nesse processo, existiu um período em que vagaram quartos e outras pessoas interessadas em ver os mesmos entraram em contacto com os da casa para marcar uma visita.

O meu espanto foi total quando a primeira pessoa que me apareceu foi uma portuguesa chamada "portuguesinha". Outra? Mas quantas podem existir, não é mesmo?

Ao chegar de viagem e ao voltar a esta casa, não me senti "em casa". Senti tristeza. Incerteza. Dúvida. Ontem passei o dia inteiro emerge em questionamentos. 

Acho que estou a voltar a não querer ver os sinais. As mensagens.

Deus está a enviá-las e eu estou a justificá-las.
"Não, talvez ela seja inocente", "talvez seja só ele", "talvez agora dê certo", "talvez não me estejam a usar".

O pior cego é aquele que não quer ver. Ou já tem tudo à vista e continua sem ver. 
Será que eu sou esse tipo de cego??
Ou será que é a minha boa fé e vontade de acreditar no lado bom das pessoas que me cega?

E então...
Outro sinal. 
Mais uma pessoa interessada em ver a casa - o quarto que estou a ocupar. Alguém para ficar no meu lugar. Nome da pessoa? "Portuguesinha". 

Duas portuguesinhas a querer vir morar para onde já existe uma portuguesinha, não é coincidência - é um sinal do além: 


"Portuguesinha, sai daí, 
outras como tu virão, 
mas tu tens de ir embora".






1 comentário:

  1. A sua boa fá cega-a. Saia daí menina. Enquanto é tempo.
    Abraço e bom fim-de-semana

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