quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A entrada de ANO


A entrada no novo ano foi celebrada de forma atípica. Não por mim que, como habitualmente, fiquei em casa. Mas por todos os restantes. Mesmo em casa, chegando a meia-noite, escutava-se vindo da rua os sons das pessoas a celebrarem o novo ano. Cornetas a tocar, panelas a bater, pessoas a gritar. 

O que escutei este ano foi um silêncio sepulcral. Eu, que não costumo ficar a olhar para o relógio e costumava ser alertada para o momento pelo ruído exterior, desta vez não teria como. Não fosse pelo barulho infernal do vizinho acima, e o almejado silêncio e tranquilidade teria sido atingido para além das expectativas. 

Falei com outras pessoas e onde quer que elas tenham ido fazer a passagem de ano - fosse em suas casas ou fora delas, todas mencionaram o mesmo. Sentiram-se surpresas com a ausência de animação, a falta dos habituais rituais e gestos de celebração, a falta de ruído e de fogos de artifício. Sejamos realistas: o povo português não muda estes hábitos só por estar a viver uma forte crise económica. Das duas uma: ou as pessoas melhoraram tanto de vida que foram celebrar o novo ano FORA DESTE PAÍS, como tantas celebridades o fizeram, ou então existe um "vírus" qualquer que contaminou com indiferença todos os ex-folias.


7 comentários:

  1. Eu não registei qualquer de mudança em relação aos anos anteriores...

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    1. Foi uma surpresa esta mudança. As pessoas devem ter mesmo «imigrado» para costas mais "solarengas" :D Por aqui na minha zona lisboeta... silêncio há meia-noite.

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  2. Mau... não me digas que vieram todas para o Algarve?
    É que por aqui parecia a inicio da 3ª guerra mundial.
    Feliz Ano Novo :)

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    1. Provavelmente sim! As que não puderam dar mais... acho que muitas foram para fora, para o Brasil ou como o cristiano ronaldo para o Dubai, só para apanharem um bronze! :D
      Bom 2015

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  3. Nós fomos para Sesimbra e lá posso-te assegurar que havia muito mas muito barulho e muita gente na rua, mas quando cheguei aqui ao bairro e na manhã do dia seguinte tudo estava muito calmo.

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    1. Começo a suspeitar que as pessoas ficaram cheias de saudades do verão que na época anterior não existiu e foram todas passar o ano perto do mar :D

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  4. Aqui na cidade nem um foguete houve...

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