sexta-feira, 18 de abril de 2014

A evolução pelo telefone

Quando em 1997 o vi na parede da loja, soube de imediato que tinha de o comprar. E como tenho a "mania de guardar papel", ainda guardo algures por aqui essa factura.

E o que vi? Um telefone. A imitar um estilo antigo, em madeira, mas tirando isso era um fixo igual aos da altura, de marcação manual, com um auscultador e um disco giratório com números de 0 a 9.
Bastava colocar o dedo nos números pretendidos e girar para a direita até travar. LEMBRAM-SE DE FAZER ISTO?


Pois noutro dia uma quase adolescente, fascinada por este telefone, pediu-me para lhe ensinar como é que funcionava. Por um milésimo de segundo eu fiquei espantada. Ali estava uma criança inteligente, capaz de mexer com extrema destreza num tablet, ipods e demais tecnologia. Sabe criar páginas na net, vídeos, imagens. E estagnou diante de um simples telefone de disco. 

E eu ensinei-lhe.


Os mais velhos têm sempre algo a ensinar, mais que não seja a percepção das mudanças.

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