Costumava imaginar que se ganhasse uma fortuna seria generosa com todos os meus. Nunca fui de contar isto como uma história, é só algo que eu sei. Não me refiro a distribuir dinheiro assim como se ele nascesse das árvores, mas a dar a cada um um propósito de vida mais aliciante, um negócio, uma ocupação de produtividade, viagens e conhecimentos que pudessem desejar mas sempre colocassem de lado por o dinheiro não dar para tudo.
Hoje penso que se ganhasse uma fortuna talvez já não fosse tão generosa com os meus.
Talvez não fosse porque quando não temos nada sente-se muito bem quem é quem.
É aquela máxima: os amigos só se conhecem nas horas de aperto.
E eu estou a conhecer um deserto.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
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