domingo, 14 de janeiro de 2018

Juventude versus maturidade


Enquanto jovem e cheia de vitalidade jamais desejei obter coisas de mão beijada. 
Sempre preferi ir à luta por elas. De peito aberto e desarmada, o que torna tudo ainda pior...

Hoje estou drenada. 
Toda a minha vitalidade e energia não passam de miragens que o tempo já começa a duvidar que alguma vez tenham existido. Sou uma sombra, sinto fraqueza e a brisa é capaz de me desmanchar.

Mudei de ideias.
Não quero mais lutar pelo que desejo.
Quero que alguém me estenda a mão e me leve para onde mereço e preciso ir. 

Lutava eu contra as cunhas e agora abençoada for se tiver uma.
Sei que a natureza é a mesma e ia estranhar uma cunha como as células do nosso corpo sente um organismo estranho. Mas ao invés de seguir o impulso de rejeição, que tal tentar acolher? 

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