segunda-feira, 24 de abril de 2017

Eis o que decidi fazer


Não sei se é correto ou não.
Mas decidi agir de uma certa forma em relação ao carregamento da eletricidade e o gás.

O que decidi fazer foi GASTAR o máximo que puder.
O que não é fácil, numa casa cheia de gente onde quase nunca estou sozinha e quando os meus hábitos nunca se prestaram a isso.

Se a nova inquilina não contribuir nos próximos dias, vou ter este comportamento. Não sei até que ponto ela foi informada sobre como se procede aos pagamentos ou até que ponto está interessada. Não foi comigo que ela falou, pelo que não sei. Mas como conheço um pouco o indivíduo, não me espantaria que ele lhe tenha dito que não terá de se preocupar com isso. O facto é que em menos de 48h dela se mudar, a luz desligou-se. Mas como temos um fundo de emergência no valor de 5£, podia-se muito bem usar esse dinheiro para os dias seguintes, como aliás, já havia sido feito anteriormente. As cinco libras podem durar até cinco dias - depende do uso. Acho que na outra ocasião, em que era inverno e se ligava sempre o aquecimento central, ficamos 3 dias a consumir o fundo de emergência até que se fez um novo carregamento. E agora que é verão e o consumo diminuiu, o indivíduo não aceitou diminuir a prestação de carregamento para as 30 libras, como havia dito que ia acontecer aquando a chegada do verão, nem quis esperar 48h, incluindo assim nas despesas a nova inquilina, que decerto ia consumir o gás e eletricidade que precisávamos carregar.


A realidade é que, em menos de 48h  da nova inquilina se mudar, a pesar de ainda se ter o carregamento de emergência para se consumir - o rapaz insistiu para que só nós os três carregássemos a eletricidade e o gás de forma a durar estimadamente 2 meses. A nova inquilina ficou excluída de contribuir, mas vai ajudar a consumir.

Então eu decidi dar-me liberdade para consumir.
E ontem, ao acordar, decidi ligar o aquecimento central... por algumas horas. Acendi o fogão eletrico, cozinhei um bocadinho (não cozinhava desde o Natal), deixei o bico ligado e só desliguei tudo quando saí para ir trabalhar. 

Hoje, segunda-feira, também tenho o dia para mim. Voltei a ligar o aquecimento central.

Para saber se isto resulta ou não, fui até o quadro de eletricidade - que expõe «o saldo» disponível como se de um telemóvel se tratasse e tirei uma fotografia ANTES de ligar tudo. Passadas duas horas e 20 minutos, tirei outra foto. Pensei eu que ia ver uma diferença brutal e tal... Mas nem uma libra foi consumida! Apenas consegui gastar 44 cêntimos.


Fiquei um pouco decepcionada mas... de vagar se vai ao longe.
Hoje ao despertar, voltei a tirar outra fotografia ao quadro. Para meu espanto, desde que saí de casa já ao final do dia até o momento desta nova fotografia - o quadro já denunciava 1.42£ de diferença!

Gastou-se mais na minha ausência, durante a noite, do que durante as horas em que de tudo fiz para consumir eletricidade. O que me faz pensar quem é que gasta o quê, quem é que durante a noite conseguiu ligar aparelhos tão consumidores de energia.

Às tantas nem vou precisar de me esforçar muito. O próprio gás consumido durante a minha ausência totalizou quase 2£ - mais ainda que a eletricidade.

Mas o que me dizem disso? Estou a ser mesquinha?
É que me cansei de ser usada para pagar mais do que consumo...

Está certo que não é possível estipular quem consome o quê. É obvio que o rapaz, estando mais tempo em casa, cozinhando todos os dias no forno elétrico e tendo não sei quantos aparelhos eletronicos no quarto - vai consumir mais que os outros inquilinos que passam mais tempo nos seus empregos. Esse facto não me incomodaria - não fosse pela atitude abusadora e descarada do próprio - a apontar dedos na minha direcção e exigindo que eu pagasse mais, e agora «forçando» um pagamento para excluir a nova inquilina. O que ele se esqueceu é que a luz e o gás duraram 2 meses desta última vez (de acordo com ele) porque eramos QUATRO a pagar. E também porque o rapaz que saiu desta casa deixou de consumir a sua parte uma ou duas semanas antes de sair definitivamente. 

Por enquanto vou distrair-me a tirar fotografias ao quadro - coisa que também só posso fazer quando estou sozinha, porque o indivíduo controla todos os movimentos de terceiros. A chave que abre o quadro está na cozinha, o quadro está na rua e o indivíduo gosta de saber o que se anda a fazer. Mas agora fiquei curiosa para saber se vai ser consumida mais eletricidade quando estou a me esforçar para isso, ou quando estou ausente.

Abraços e bom início de semana para todos!!

PS: Passadas duas horas só foram consumidos 22 cêntimos!
Concluí que o fogão é o que mais consome energia, pois ontem liguei os 4 bicos e gastou-se o dobro no mesmo periodo de tempo.

8 comentários:

  1. Passei por aqui. Pensei que com a ida do outro rapaz a paz tinha chegado à casa.
    Um abraço

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Até agora não tenho razão de queixa, Elvira. Somos todos sossegados e não existem conflitos. Estou muito otimista.

      Eliminar
  2. O fogão certamente é o que consome mais mas há outras coisas que também gastam bastante como o secador, o esquentador o forno/microondas, etc.
    Se ele gasta mais, devia ser o que pagava mais e não inventar de fazer caridade com o dinheiro dos outros! Tomara que ele vá embora o mais depressa possivel. eheheh
    Kiss

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ana, eu não digo que ele devia pagar mais. Mas não devia ter-nos forçado a pagar dois meses quando chega outra pessoa para consumir. Muito feio da parte dele! E a outra pessoa, ao ver, devia pensar: "tenho de contribuir, para não usufruir à borlix". Por isso só estou a aguardar para ver que tipo de carácter tem - mas estou optimista e como disse, acho que esta ainda vai ser uma casa só de mulheres Kkkk.

      O forno ninguém usa e sabes porquê? Bom, eu não uso porque quando cheguei já tinha uma carrada de gordura em cima que assusta qualquer um. Deduzo que é esse o motivo. Como já contei, a despensa fui a limpar, porque quem ficou na casa à medida que os inquilinos foram saíndo, nunca se preocupou com isso. Atirei para o lixo farinha (que cria bicho), temperos diversos etc - todos expirados há anos! Ou seja: prateleiras que não viam o pano do pó há milénios.

      Ele e o outro eram os inquilinos mais aintigos da casa - 5 anos cada. Não cuidaram muito bem dela... Permitiram o lixo. No wc também existem prateleiras com produtos de higiene masculina que aparentemente não são "de ninguém". Só mesmo quando ele sair (se o fizer, porque está sempre a prometer mas não deixa o bem-bom) então sim, acho que tudo o que sobrar pode ser encaminhado para o contentor de lixo. Temo é que seja muita coisa... Ele criou uma casa com luxo para si. Mas não permite que outros a usem também como pretendem. A minha colega - com a qual me dou bem - tem muitos conflitos com ele por causa disso. Eu só não os tenho porque procuro não viver muito a casa - vivo mais no meu quarto. O que é isso? Bom, não cozinho, para começar. Só aqueço no microondas - coisa que ele não usa. Se usasse o fogão, ele iria colocar defeitos e fazer acusações. Como o vi fazer ao início. Enfim. Viver em «comunidade» não é fácil. Mas devo dizer-te que agora acho que as coisas vão melhorar. Só não gostei mesmo foi de ver a nova inquilina FORA da contribuição para o gás e eletricidade. Não faz qualquer sentido! Se fosse no finalzinho e ainda sobrassem umas 10 libras, queria lá saber. Mas ela apareceu no final mesmo. Na altura em que foi preciso carregar de novo. Isso acho muito oportunista.

      Eliminar
  3. Mas onde vive???? Nas cavernas????

    ResponderEliminar
  4. Olha!!!! Um anónimo!!!!
    Nas cavernas não será certamente, porque pago eletricidade Kkkk. Mas isto fez-me pensar no que se cobra em Portugal! Pois se fizesse isto no meu país, certamente que o consumo não ficaria pelos 22 cêntimos... Que boa caverna, hei?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não me diga que estando num país tão evoluído,ainda não sabe se pode comentar como "anónimo"!? Selecionar perfil.... guarde essa ironia aí para terras de sua majestade como já deve ter percebido!!!

      Eliminar
    2. Que o país é evoluído é afirmação do/a anónimo. Presunção sua deduzir que não sei que se pode comentar como anónimo e estupidez também, pois se o permito certamente que o sei. Arrogância sua também vir para aqui mandar-me guardar a ironia... Infelizmente há duas categorias de anónimos. Os bons que não procuram conflitos e a sua - a dos cobardes que se escondem atrás de um teclado. Como já deve ter percebido!!!

      PS: Obrigado por ter regressado a este meu blogue onde me manda guardar a ironia e ter vindo ver se o seu comentário anónimo foi publicado e respondido!!!

      Eliminar

Partilhe as suas experiências e sinta-se aliviado!