Isto de ser mulher tem muito que se lhe diga, ainda mais quando se vai a uma casa de banho pública.
Uma confidência: desde cedo - se não mesmo desde SEMPRE, o acto de urinar em privadas públicas é algo que faço de pé. Mas urinar de pé para uma mulher não é o mesmo que urinar de pé para um homem e não é só por causa do quão prático é o «equipamento». Um homem simplesmente desaperta a braguilha. A mulher tem de descer as calças... e expor-se. Não pode deixar as mesmas caírem até ao chão - o chão de um WC é a coisa mais badalhoca que existe, imunda, cheia de bactérias e urinas infindáveis misturadas com porcaria de solas de centenas de sapatos.
Uma mulher tem de ser capaz, portanto, de conseguir equilibrar as calças descidas até os joelhos, esticando ao máximo a roupa entre os mesmos sem relaxar na posição e devido ao volume de tecido dobrado e concentrado, é também preciso segurar com as mãos. Tem ainda que puxar para cima a bainha das calças, para que ao descer a parte de cima até aos joelhos, a de baixo não vá rastejar no chão imundo. Ao mesmo tempo que tem os joelhos na posição "estica", segura as calças e reza para que a bainha das pernas não desanque, tem de se posicionar para acertar bem dentro da retrete sem nunca tocar na berma da tábua ou do vaso sanitário nem ao de leve, nem com a roupa, nem com a carne. Ao "aliviar-se", tem de controlar o fluxo para não existirem "salpicos" que, na pior das hipóteses, pode atingir a própria roupa, o que é uma catástrofe por si só. Esta posição tem de ser encontrada entre um equilíbrio de coisas em simultâneo: são as calças que não podem tocar no chão, é a roupa descaída, em destaque a íntima, que não pode tocar na parte externa da sanita, são as mãos que estão a segurar as calças e já têm de estar preparadas com um bom pedaço de papel higiénico pronto a ser usado. Entre tudo isto existe um outro factor altamente desconcertante que dificulta toda a complexa operação. O cabelo. Se a mulher tiver o cabelo comprido e solto, ao posicionar-se para urinar o mais certo - aliás, inevitável, é que tenha a vista obstruída por uma massa de cabelo que insiste em lhe tapar as vistas, tudo para atrapalhar que se atinja o alvo com uma precisão digna de colocar inveja num profissional de arco-e-flecha, como o mítico William Tell.
Mas tem ainda uma outra "merda" mais chata... e totalmente "badalhoca" - que de badalhoca não tem nada mas que sendo um tema ainda um pouco TABU o faz "badalhoca". É que uma mulher quando depilada lá em baixo tem maior dificuldade em controlar a porcaria do jato dourado. E pronto! Jabardice partilhada!! :D
FELIZ NATAL
Mulher sofre.., e só agora percebi essa situação quando estou sozinho com as herdeiras num local público até tremo quando a mais velha quer wc. A mais nova ainda tem fralda.:))
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