Metereologia 24 h

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019


E aqui está ele: o presente de Natal para mim mesma.

Veio com um brinde dentro da caixa, em cima da embalagem de champôo. Um bicho. Pequeno, preto que, quando tentei discernir o que se tratava, pulou. Não voou, saltou. Espero que não seja piolho ou pulga! Era só o que faltava... contaminação.


Lembrei-me de ir espreitar se o produto chega selado, para impossibilitar tentativas de contaminação ou adulteração. Como dá para ver pela foto, não é o caso. Tenho a certeza que passa por muitas mãos até chegar ao comprador final, essa garantia devia fazer parte da política de qualidade da marca. 

Não é o género de produto que me passasse pela cabeça comprar para mim. Mas há uns anos, deparei-me com o creme para as mãos shampure da Aveda, coloquei um pouco e o aroma... é delicioso! A sensação também.

Trata-se da embalagem pequena de 40 ml ao centro da fotografia. Não se encontra à venda em nenhuma ocasião, excepção feita nesta altura de Natal, somente integrado neste coffret. Então comprei tudo - shampôo, amaciador e o gel duche de 50ml. por causa de um só produto: o creme para as mãos.

Se valeu a pena? Irei descobrir. O aroma liberto assim que se tira a tampa à caixa é maravilhoso, tranquilizante, como diz o rótulo. As reviews para o shampôo de 250 ml variam conforme o utilizador. Não tenho grandes expectativas mas não importa realmente. O que queria era o creme para as mãos (e nem sou muito de aplicar) e acabei por obter outros produtos shampure! 

Conhecem?

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Valores morais

Dados de Portugal

Cada vez escuto mais pessoas dizerem que a religião é uma porcaria, que só produz fanáticos. E vão sempre buscar a inquisição para a desacreditar. Mas vejo documentários sobre a vida das pessoas há um ou dois séculos  - quando a religião era prática comum e generalizada, e percebo qual é o benefício de se ser crente a um Deus.

1º - Honra.
A honra era mais que uma noção, desempenhava um papel importante no carácter de uma pessoa. 

2º - Bússola Moral
As pessoas sentiam-se perdidas mas encontravam algum tipo de orientação espiritual no seio da religião.

3º - Rectidão
O certo e o errado não eram conceitos tão abstratos, prontos a ser dobrados para as conveniências de cada um. Existia um código de conduta e uma noção bem clara de rectidão.

4ª Solidariedade
A igreja sempre viveu do dízimo e de doações. Mas independentemente do que se possa achar dessa atitute em termos de riqueza com proveitos institucionais, a solidariedade estava incutida no espírito dos fiéis. A interajuda era uma realidade. Pão para os pobres era um dever de todo o cristão.

5º Respeito
O respeito por si mesmos, pelo parceiro, todo o processo de uma vida a dois impedia o individualismo ou o egoísmo. As pessoas pensavam na família, respeitavam os mais velhos e os mais velhos não se encostavam a uma parede a dizer que estavam reformados. Enquanto existisse saúde. Se não existisse, eram cuidados.

6ª Respeito pela saúde
A saúde era levada muito a sério. Talvez por não existir um sistema nacional de saúde com médicos para todos nem comercialização generalizada de medicamentos. Cada pessoa sentia uma enfermidade como algo sério que colocava a sua vida em risco de ser perdida. Era-se meticuloso e uma doença era tratada com seriedade.

7ª Amizade
As pessoas pareciam reunir mais condições para criá-las e mantê-las. Mesmo à distância ou especialmente à distância. Talvez por uma certa ingenuidade, mas também por não se manterem excessivamente desconfiadas. Eram mais receptivas?

De ontem para hoje andei a "viajar" no passado. Gostei particularmente de um documentário onde uma esposa enferma teve sempre o marido à sua cabeceira a cuidar dela enquanto doente. Depois ficou ele doente - ferido por bala - e foi a vez dela de cuidar dele. 

Esse tipo de responsabilidade, de cuidado, de amor... A noção das pessoas e o empenho em viverem uma relação respeitosa, real, em perdoar. O marido tinha tido um caso com outra mulher. Confessou à esposa. Achou que esta jamais o iria conseguir amar de volta. Mas esta colocou as suas condições e disponibilizou-se a amar de novo o marido. E era amada de volta. Mais do que antes, talvez. Não sei se hoje em dia as pessoas conseguem empenhar-se desta maneira tão sincera. Claro que existem traições (quando não?), que são descobertas (serão confessadas?) e alguém decide dar uma nova chance ao matrimónio. Mas será que conseguem sem ressentimento? Hoje só se escuta falar de ressentimento, vingança, ódio... Mesmo quando reconciliados, os ataques continuam. Ou o sexo extra-conjugal continua, traindo-se o parceiro e revelando uma enorme falta de carácter e total ausência de sentido de Honra. Se separados, a maledicência é uma constante, a amante passa a ser uma desclassificada odiada até o âmago... Não  que generalize - nem neste tempo nem no passado. Mas creio que talvez fosse mais fácil no passado, devido à tal bússola moral que a religião ajudava a manter, as pessoas se manterem empenhadas no matrimónio e nas relações pessoais de forma mais respeitosa e autêntica.


Depois viajei no passado pelo próprio relato do passado. Há uns anos fiz a minha árvore geneológica. Isso implica ir aos arquivos consultar os assentos de nascimento, casamento e óbito. Encontra-se muita coisa comum, mas também algumas histórias menos comuns. Percebe-se melhor o que terá sido ter vivido em tempos tão remotos. O que é que as pessoas pensavam, agiam, os perigos que os assolavam, a forma como viviam... E percebe-se pelas mãos do padre ou do escrivão - que eram as pessoas encarregadas de registar o aparecimento, a mudança e o desaparecimento de cada vida nesta terra. Ou seja, algo que sempre tem um cunho da igreja.

Consultei um fórum e retive-me por ali a reler aquelas impressionantes histórias. Datadas do século XVII, XVIII, XIX e até XX. E quando pensamos que sabemos como eram aqueles tempos, percebe-se que não. E quando se pensa que hoje é que somos liberais em relação ao passado, percebe-se que não é de todo verdade. Quando se acha que se entende o que foi a história, fica-se com uma percepção de que existiu, pelo menos, algumas excepções às ditas regras. Foi uma viagem muito interessante. Irei partilhá-la aqui num dos posts seguintes.

Não quero com isto dizer que no passado tudo era bom. E que a evolução não é boa. Quero apenas dizer que nem tudo que ficou no passado era mau. Como em qualquer era, penso eu, há coisas boas e coisas menos boas. Com a passagem do tempo perde-se um pouco de ambas.


sábado, 19 de março de 2016

A lembrança para o Dia do Pai

Nunca deixei passar um dia como o de hoje sem dar os parabéns ao respectivo progenitor :) Procuro também oferecer algo, apenas um gesto simbólico de apreciação e carinho. 

Mas quase todos os anos deixo esta tarefa para a véspera. E ontem não foi fácil. Até porque não é fácil presentear um homem que, se abrirmos umas tantas páginas de revistas com sugestões de presentes para o dia do pai, a probabilidade de nenhum se adequar a ele é quase sempre de 100%. 

Nem a lembrança de uma caixa de bonbons de chocolate me salvou. O supermercado onde fui não os tinha, só tabletes, muitos ovos e muitas amêndoas. 

De mãos a abanar, pela primeira vez... E foi então que, de madrugada, tive uma ideia, que coloquei em prática. Para alguma coisa têm de servir as redes sociais. E meu pai até aprecia andar pela internet, para ler notícias e debater desporto. Mas também para recordar o passado. Então... ofereci uma Meme.

E o que é isso de uma meme? São aquelas imagens com dizeres com letras garrafais brancas. Normalmente são humorísticas. O resultado ficou espetacular! Adorei. E ele também.



Exemplos de Memes

sábado, 27 de julho de 2013

Ah, olhem só!!

Eu "cresci" aqui.



Costumava brincar aos Domingos neste jardim. E para meu espanto encontrei esta fotografia antiga, talvez de inícios da década de 50 e fiquei tão surpresa que soltei um ahhhhh extraordinário. A minha surpresa nem é tanto verificar o quanto era diferente a paisagem 30 anos antes de eu aparecer por lá, para apanhar pinhões e subir nas árvores. A minha surpresa mesmo, foi essa pequeníssima árvore plantada nesse local, em primeiro plano. Exatamente no local onde se não me engano está ainda hoje uma árvore que, pelo seu tronco meio "encovado" me permitia subir alto e ficar dependurada num dos ramos. 

Ooooooh!
Que engraçado é ver como uma árvore cresce em apenas 30 anos e como todas elas cresceram e envelheceram mais outros 30 anos nesse local. Infelizmente algumas também já partiram - vítima de desleixo humano ou doença - quem sabe? Há uns anos passei por lá para recordar esses tempos e fiz questão de visitar uma das árvores que me dava mais prazer subir, por seu tronco se dividir em dois em forma de "V" bem junto da zona relvada. Tenho fotos em menina junto a essa árvore. Mas quando lá fui, a árvore havia desaparecido. Os sinais do abate ainda presentes, com pedaços mal cortados de madeira por todo o lado. Trouxe um. Uma lembrança de uma árvore, como se fosse uma relíquia santificada.