Metereologia 24 h

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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Tailândia: terra sem-lei, perigosa onde turistas são assassinados

 

Ele disse-me que queria conhecer Portugal, o Algarve. Mas mudou de ideias depois do sucedido com Maddie MacKain, ficou com medo. 

Foi um colega inglês que mo disse e não mais esqueci. Pondero sobre isto: as impressões que as pessoas têm de lugares, sua segurança e beleza

A TAILÂNDIA é, para mim, um país que não é seguro. Porém escuto bastante pessoas a dizerem-me que é maravilhoso e que querem ir morar para lá. Principalmente britânicos.  Mas pondero se sabem para onde realmente estão a ir. Faz décadas - mesmo DÉ-CA-DAS que vejo documentários sobre o quanto aquilo é um estado de sítio, onde não existe lei e onde o povo é explorado, principalmente para a prostituição. 

É como desejar ir à ìndia... pelo misticismo e pela beleza dos lugares, que sem dúvida têm essa magia - porém à que fechar os olhos ao resto. Ignorar os problemas sociais, a extrema pobreza, a exploração praticamente esclavagista e os muitos perigos de segurança, principalmente para as mulheres, muitas vezes vítimas de violação e assassinato. 

"Nick" foi encontrado morto na Tailândia. A polícia disse tratar-se de um acidente. Como tinha episódios de sonambulismo, a polícia afirmou que ele se afogara no mar. Um feito e tanto, que o jovem rapaz teve de conseguir fazer no seu suposto estado de sonambulismo, já que teria de ter muita sorte para não cair dos muitos rochedos que obstruiam o percurso do hotel no cimo de uma colina até à praia. Sobre esta morte, OFICIALMENTE, a "polícia" tailandesa diz: "Acidente".

"Luke" estava a andar na sua bicicleta, parou para urinar e ups: caiu dentro de um poço e morreu. Oficialmente, a "polícia" tailandesa diz: "Acidente". Acontece que o corpo foi encontrado em posição fetal e o "poço" não era um poço nem tão pouco tinha água. 

"Ben" deu um pulo para uma piscina cheia de gente, bateu com a cabeça e morreu. OFICIALMENTE, a "polícia" tailandesa diz: "Acidente". O médico que o assistiu na altura disse: "só se ele tiver batido com a cabeça várias vezes na piscina". 

Em 2015 "Christina" mencionou querer conversar sobre os assassinatos que ocorreram no ano anterior no local. Encontraram-na sem vida, a sangrar da boca e do nariz, alegadamente deitada na cama no seu quarto de hotel. A "polícia" concluiu que a causa de morte foi acidental, uma overdose de comprimidos com álcool.  

Na passagem de ano de 2015 Dimitri Povse foi encontrado enforcado. A "polícia" disse que foi suicídio. Mas não apresentou nenhuma explicação para o facto das suas mão estarem atadas atrás das costas. Já imaginaram o quão difícil deve ser cometer suicídio por enforcamento, numa festa de passagem de ano no "paraíso na terra", com as mãos atadas atrás das costas??? 

Elise Dallemange foi encontrada sem vida, com o corpo semi-comido por lagartos. A "polícia" disse que ela se suicidou, enforcando-se com uma corda no meio da selva. O seu corpo foi encontrado entre rochas, graças ao lagarto, que era monitorizado e foi seguido para se descobrir o motivo das suas "viagens". Elise tinha comprado uma passagem para outro local. As suas malas chegaram, mas ela não. Além disso, a cabana onde morou "misteriosamente" pegou fogo. Ela recusou dar o seu nº de passaporte ao se registar, como se temesse algo, dizendo que ia dar depois e também mudou de ideias e riscou o último nome, colocando um outro no lugar. Depois mostrou ter pressa em deixar o local. Oficialmente, acreditava-se que tinha conseguido. Mas o cadáver encontrado foi identificado como seu, através de análise dentária. Ora, uma pessoa que viaja pelo mundo inteiro há dois anos, está agora no "paraíso" que é a Tailândia, compra passagem para outro local e... suicida-se atrás de umas rochas?

Mencionei apenas alguns exemplos de uma lista que creio chegar às CENTENAS de nomes de "turistas" que viajam à tailândia para se divertirem e regressam às suas famílias num caixão

Histórias destas se repetem vezes sem conta, principalmente numa certa ilha da Tailândia. Não tenho dúvidas que estas pessoas, e muitas outras, foram assassinadas e o facto foi encoberto com "acidente", para que não entrassem nas estatísticas que prejudicam o país aos olhos dos estrangeiros. 


ASSASSINATOS COMPROVADOS:

Em 2014, Hannah Witheridge e David Miller foram encontrados brutalmente assassinados numa praia tailandesa. Ele foi espancado e o corpo AINDA COM VIDA lançado à agua, ela foi brutalmente assassinada, estava totalmente nua, foi VIOLENTAMENTE violentada. O caso tomou proporções internacionais. Subitamente a Tailândia estava a ser retratada como um destino perigoso, pouco recomendável.  

Eis um caso que a "polícia" não podia afirmar tratar-se de um "acidente" por overdose, enforcamento, afogamento nem nada parecido. Quando não pode rotular um óbvio assassinato de ACIDENTE, acaba a "investigar" um outro turista, de preferência um amigo próximo ou alguém VINDO DE FORA visto a interagir com a vítima, fabricando que existiu uma discussão e uma agressão PASSIONAL. Trata-se de uma técnica bem conhecida para suportar a ideia de que nenhum local faria um crime hediondo e manter o seu país com a reputação intacta. 


A "polícia" não existe na Tailândia. O que existe é um bando de fardados pau-mandados às ordens dos poderosos. Plantam evidências que não existem, mentem, incompetentes nem é palavra que se possa aplicar porque para isso é preciso ter vontade de fazer o trabalho e a "polícia" trabalha para outro patrão, que não é a LEI. Lança falsas imagens de péssima visibilidade afirmando se tratar da vítima momentos antes, só para tentar fundamentar uma narrativa inventada. Como a sua autenticidade é contestada - principalmente pelos familiares, logo a seguir encontra um ou mais bodes expiatórios não-nativos de preferência migrantes ilegais para arcar com as culpas e silenciar a curiosidade internacional. E
stes jovens assustados, torturados e ameaçados são USADOS e SACRIFICADOS à morte, que era a pena aplicada.

A "PAZ" volta e o TURISMO continua... 


O que o "governo" local quer é que a massa de turismo continue a chegar, cegos com a beleza natural e crentes nos sorrisos dos locais. 

Notícias de que ali é um local perigoso onde pessoas são assassinadas em troco de NADA,  incomoda os políticos e poderosos da Tailândia. A imagem da Tailândia fica manchada. Pode TERMINAR com os seus lucros. Os tailandeses sabem que as suas receitas provém TODAS do turismo. Se as pessoas descobrirem que aquilo é terra sem ordem, desgovernada, corrupta, onde não estão seguras e onde podem ser assassinadas POR DESPORTO das famílias locais privilegiadas - deixariam de visitar as ilhas!! Lá se ia o dinheiro... 

A Tailândia soa a uma terra perigosa, regida por uma máfia invisível, onde podes vir a ser assassinado e o facto encoberto, onde não há lei, és ameaçado, vives com medo de abrir a boca e dizer algo que pode te sentenciar à morte e ninguém te vai ajudar. E nós, outsiders, caímos que nem patinhos!!

Na Tailândia não se usam armas de fogo mas, conforme se pode ver, para matar e encobrir assassinatos, os métodos selvagens são bastante eficientes. Ninguém precisa de recorrer ao método rápido e indolor da bala do faroeste Americano. 

Não viaje para a TAILANDIA. 

Nâo suporte um governo corrupto, indiferente às mortes de outsiders, que tortura e ameaça de morte e oculta CRIMES HEDIONDOS. São CRIMINOSOS. 

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Kennedy assassination: mistery solved!

 Um filme chato com Roberto de Niro no principal papel a fazer de mafioso, acaba de desvendar um grande mistério: Quem matou os Kennedy.



 

sábado, 19 de janeiro de 2019

Todo o dinheiro do mundo



Alguma vez ouviram falar do nome Getty?

Jean Paul Getty (1892-1976) foi um bilionário americano que fez fortuna principalmente no petróleo. Ele não era apenas rico, foi o homem mais rico que alguma vez existiu na terra. Em 1973 um dos seus 14 netos foi raptado no sul de Itália e um resgate foi pedido ao milionário. Getty recusou pagá-lo. Apesar da sua imensa fortuna e gosto por obras de arte, ele era um homem incapaz de desperdiçar um cêntimo, mesmo para salvar a vida de um familiar. Ele lavava a própria roupa interior para não ter de pagar a alguém que o fizesse por ele e, dizem, quando a manga da camisa ficava amarelada,  cortava essa parte e continuava a usar. Era, portanto, extremamente poupado. Investia em obras de arte que tinha armazenada por todos os cantos da sua mansão com 72 quartos, porque valorizavam. Acabou por acordar em emprestar dinheiro para pagar o resgate.


Mas não foi só a sua sovinice que o impediu de ajudar Paul, o neto, ele também tinha princípios. Acreditava que nunca se deve ceder à chantagem e pagar resgates, porque isso é passar a mensagem a todo o criminoso do mundo que se trata de uma forma de conseguir dinheiro fácil. Ele também disse não querer colocar um preço na vida dos seus outros 13 netos.  Concordo inteiramente com esta parte. Mas tratando-se da vida do neto e sendo ele apenas o homem mais rico do planeta, a sua decisão não deixa de ser intrigante. A verdade é que, definitivamente, qualquer pessoa com ideias de rapto deve ter decidido que jamais ia colocar debaixo da mira a família Getty, porque não compensava. 

Paul acabou por ser solto após os raptores terem baixo consideravelmente a quantia de 17 milhões para três (requer confirmação). O bilionário apenas concordou em pagar o valor permitido por lei que pudesse ser deduzível nos impostos: cerca de milhão e meio. O restante, ele emprestou ao filho com juros a 4%. 

Este tio Patinhas tinha, a meu ver, um problema cognitivo na sua relação com dinheiro. Uma doença. Era incapaz de o gastar sem que envolvesse um negócio lucrativo. Fazer dinheiro era um prazer excitante e precisava de fazer muito, sempre com a maior margem de lucro possível. A sua mansão foi comprada em 1959 por 60.000 dólares. Quarenta anos antes o então proprietário pagou por ela o dobro! E certamente que nesse tempo fez renovações, expandiu, melhorou alguma coisa. Em quarenta anos a propriedade valorizou bastante mas Paul consegui-a quase de graça. Vejam só o quanto este homem se excitava na busca incansável pela maior barganha do mundo. 



Por causa desta história deixo-vos uma sugestão cinematográfica para o fim-de-semana. Vejam o filme  "Todo o dinheiro do Mundo" (All the money in the world) - 2017. Dirigido por Ridley Scott e protagonizado por excelentes atores. O papel do bilionário chegou a ser interpretado por Kevin Spacey mas o ator foi afastado. Christopher Plummer tomou o seu lugar e gostei bastante do resultado final. Arrisco dizer que terminou por ser melhor. À altura do rapto o bilionário era um homem de 80 anos e Kevin teve de usar próteses para "envelhecer". Christopher é puramente verosímil nesse aspecto e, tem de se dizer, faz uma interpretação maravilhosa. Um detalhe: o ator chegou a conhecer o verdadeiro bilionário.

Tal como todos, o filme altera alguns factos, mas vale a pena ver. Confesso que Getty é um nome que até agora só me fazia lembrar os créditos da maioria das imagens que se vêm publicadas na imprensa em papel. "Cortesia da agência Getty" - dizem quase todas. 

Não é coincidência, a agência é da mesma família. 


Já conheciam esta figura?