Sobre esta ocasião não ia pronunciar-me. Reparei, claro, nos corações por todo o lado, nas prateleiras das lojas cheias de artigos temáticos à paixão e nas rosas vermelhas. Porém, não produziu efeitos emocionais alguns. Foi somente quanto caminhava na rua que vi. O único instante em que senti que era Dia dos Namorados.
E pronto: ver um casal de mãos dadas foi o que despoletou em mim essa percepção.
Nenhum dos muitos bouquets minimalistas que reparei estarem nas mãos de homens me emocionou. Nenhum homem a rondar prateleiras cheias de artigos vermelhos e cor de rosa, à procura daquela coisa que espera que a namorada vá gostar mas que não vai custar muito dinheiro, nenhuma destas visões de consumo me fez sentir a data.
Foram duas mãos segurando uma na outra. Suporte, apoio, amor.
O significado da data não está nos corações, nem no vermelho, nem nas flores compradas todos os anos para não se perder tempo a pensar noutro tipo de oferenda, ou no artigo barato com ar infantil e mimoso que o namorado procura um tanto a contra-gosto para oferecer mais por obrigação e receio do que por vontade.
Alternativa 1 |
Alternativa dois: cholocate bem barato, em forma de rosa (para os muito forretas) |
Aquela que teria sido a minha escolha. Adorei estas joaninhas vasos. Em metal, com arame que torna cada peça amovível. |
Ursos para quem abre mais a carteira ou ainda não tem a sua "amada/o" seguro. |
Dia de extremos - de quem adora e de quem detesta.
ResponderEliminarÉ só mais um dia...
Bfds
Ficou com a sensação que odeio? Não tanto quanto outro dia qualquer. É mais indiferença. São tantos dias dedicados ao consumo, que tantos seguem metodicamente por hábito imposto e sem sentimento. Só vivo o consumismo do Natal. Por acreditar no princípio da família toda junta. Acho que todos estes dias: dos namorados, da doença, de tudo e mais alguma coisa acabam por estilizar sentimentos relevantes.
EliminarAinda assim, feliz dia eheh
bfs
*importantes
Eliminar