sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

A vida é justa?


Estou desempregada por isso vivo em casa. Já os meus colegas estão empregados, mas vejo-os todos os dias em casa também. Nada contra, mas estou nesta situação contra a minha vontade. Eles gostam. E ainda por cima, têm o privilégio de manter o estatuto de "trabalhadores". Isso é que me revolta e entristece. O meu futuro pode estar comprometido com esta pausa forçada. O deles não tem esse problema. Faz cinco dias que a rapariga mais nova não vai trabalhar. O rapaz, três. Só uma cumpre quase sempre os habituais cinco dias da semana, com folga ao sábado e domingo. Ao todo somos cinco. Eu estou em casa por força maior e ainda assim tento não estar. Mais outros três "empregados" que conseguem não ir trabalhar. Quando quiserem candidatar-se a outro emprego, vão apresentar um "curriculo" de ocupação contínua que, na prática, é mais ficção que outra coisa.

A vida é justa?

2 comentários:

  1. Como é que é isso de trabalhar e ficar casa?

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    1. Gostava eu de saber!
      Mas é fato. Não sei o que fazem para ficar tantos dias ausentes. Doença? Estudo? Menos horas? Há ocupações que dão para muita flexibilidade e pessoas muito hábeis a tentar fazer o mínimo possível.

      O rapaz já foi hoje trabalhar. Uma das raparigas - que a mais-velha disse ter de ir trabalhar, foi uns dias de férias para fora do UK, o rapaz tinha regressado de férias, isto depois de passar 10 dias doente. E a nova rapariga que acabou de ficar afectiva na empresa, não está a frequentá-la. Decerto arranjou um pretexto legal qualquer. Seja o que tiver sido, não faz mais nada senão o estar em casa. O que é estranho, para pessoas empregadas supostamente em full time.

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