Mas afinal, como é que a polícia colocou as mãos no assassino e violador Paul Bernardo?
Quase por casualidade. Em Janeiro de 1993 a relação do casal exibe sinais de violência para o exterior. Paul inflige uma pancada na nuca de Karla, deixando-a neste estado.
Por pressão dos pais, Karla aceita passar uns tempos na casa de uma amiga da irmã do meio (esta não era virgem nem tão jovem, pelo que não corria risco de ser vítima de fratricídio), cujo pai é policial, e a agressão é participada. Se essa separação seria temporária ou permanente nunca se saberá. Porque a polícia começou a investigar Paul e os resultados do teste de ADN, obtidos mais de dois anos antes, só então apontaram Paul como o violador. Naturalmente a polícia quis interrogar Karla sobre Paul. Esta não se «descose». Só quando percebe que a ligação entre as violações e os homicídios está eminente é que ela, como habitual, age rápido. Afirma que ele é o violador de Scarborough e matou as duas raparigas mas quer um acordo com a polícia, em troca do seu testemunho incriminador.
Tammy, irmã de Karla, morta por acção da incorrecta administração de anestesia que Karla lhe aplicou |
Quando as provas começam a ser reunidas, descobrem-se as video-tapes, que Bernardo escondera. Ao visioná-las a polícia percebeu que Karla, a jovem e doce esposa agredida pelo marido, foi uma participante entusiasta nas violações. Ainda assim, as autoridades não desfazem o acordo. Em 1995 tem início o julgamento das mortes das jovens Leslie Mahaffye Kristen French. Por o que fizeram a Tammy e a muitas outras, nenhum dos dois alguma vez foi julgado. Pelo seu envolvimento em todos estes crimes, Karla obteve o acordo prévio e sabe que só terá de cumprir 12 anos de «prisão». A imprensa apelidou este desenvolvimento como "O acordo com o Diabo" e a polícia recebeu duras (justas) críticas. Karla é a "grande" testemunha de acusação, num julgamento em que ela seria dispensável já que, literalmente, as imagens falam por si.
No decorrer dos testemunhos, Paul afirma que foi Karla que matou as duas jovens, por ciúmes. Já Karla, com muito a perder pois toda a sua imagem na tragédia baseava-se no também ser vítima - e para tal socorreu-se àquela foto em que aparece de olhos negros - afirmou que foi Paul o assassino. As mortes nunca foram filmadas (o que me leva a crer que não foram planeadas pelos dois, mas por um) e a realidade nunca ficou conhecida.
Como Karla justificou aos pais o que "ele" a fez fazer. Uma carta padrão, esterilizada, que põe a responsabilidade noutra pessoa e quando a mete nas duas, a outra é o "cabecilha" |
Paul foi sentenciado à pena máxima mas, tendo sido considerado uma ameaça perigosa para a sociedade, é impossível sair em liberdade. Desde o seu encarceramento em 95, vive na solitária, entre quatro paredes de betão, sem luz do sol ou contacto humano. Só lhe é permitido sair dali durante 1h por dia e já sofreu duas tentativas para lhe extinguirem a vida.
E Karla? Foi «presa». Não numa cadeia, mas num hospital psiquiátrico. Pouco depois começou a corresponder-se com um outro preso e começaram a «namorar». Durante o seu encarceramento tentou receber liberdade condicional, mas esta nunca lhe foi concedida. Ao contrário de Paul, isolado sem ver o sol, ouvir pessoas, ver gente, A estada de 12 anos de Karla no hospital Psiquiátrico permitiu-lhe, inclusive, adoptar um gatinho e passear-se pelos jardins. Aqui está ela, durante o encarceramento.
Nem parece uma assassina, desmembradora de adolescentes virgens, raptora, violadora e fratricida.
Acho esta última imagem particularmente perturbadora. Não sei se ela a terá tirado com intenções de enviar a alguém ou se estava a flirtar com a pessoa que lhe tirou o retrato, visto que teve inúmeros encontros lésbicos, supostamente, para agradar Paul. Prestando atenção aos detalhes, parece existir malícia por detrás do olhar, do sorriso e a postura do corpo, a mão sobre o sexo, o descalçar da bota como se fosse começar a se despir... Isto lá é pose que se faça?
Pelo seu envolvimento em todos estes crimes, Karla obteve uma sentença muito leve, que teve de cumprir numa espécie de «paraíso» para condenados. Mas até que ponto é que ela é vítima e até que ponto é ela o carrasco?
Sabe-se que Paul provavelmente violentou umas 20 jovens antes de se casar, sem ter recorrido ao assassinato. A primeira morte como consequência das suas depravações sexuais foi Tammy. E não se pode dizer que foi ele que a matou, porque a maior responsável foi Karla, que comprou, roubou e administrou as drogas, mantendo um pano ensopado em anestésico fixo às vias respiratórias da irmã, enquanto Paul a penetrava. O comprovativo de tudo estava nos videos, que após o julgamento foram destruídos mas mais que não fosse, o rosto sem vida de Tammy apresentava uma queimadura gigante vermelha, causada pelo contacto do pano embebido na substância. O próprio uso de drogas não era sequer um recurso de Paul, até Karla começar a administrá-las para transformar meninas virgens em «presentes» de Natal, casamento, Lua-de-Mel, aniversário, etc.
A meu ver, Karla é tão ou mais culpada que Paul. Porque a inteligência e o desenrasque veio sempre da parte dela. Ela sabia o que fazia e escolheu fazê-lo. Ela conduzia uma vida normal, era auxiliar de veterinária, cuidava da saúde dos animais... E caçava, torturava e matava pessoas. Foi ela que descobriu uma forma de tornar as vítimas participantes sem memória do ocorrido. Ela introduziu a «escrava sexual» no relacionamento dos dois. Ela «prendeu» Paul a si fornecendo-lhe formas cada vez mais engenhosas de satisfazer os seus desejos sádicos por meninas virgens. A polícia jamais devia ter feito um acordo com Karla e foi muito criticada por isso. A imprensa chamou-o de "O acordo com o Diabo". E fez muito bem.
Instruções de uso do rótulo da substância que Karla administrou à irmã Jamais a droga podia ser administrada a quem tivesse ingerido alimentos nas últimas 12h |
As próprias sentenças revelam a superior inteligência de Karla perante Paul. Nos testes de avaliação psiquiátrica efectuada aos dois, Karla marcou 5/40 no nível de psicopatia, em contraste com os 35/40 de Paul. O que só vem a confirmar que ela é sã. Uma sádica sã. O psicopata era ele. Ela era o cérebro da relação responsável por alimentar, cada vez com mais requinte, a doença patológica de Paul.
A POLÍCIA
A polícia agiu com alguma inaptidão e amadorismo - desconsiderando pistas boas e perseguindo outras erradas - comportamento que também foi publicamente criticado. Nem com ADN, nem com retrato falado cuspido e escarrado, nem com matrícula parcial, nem com testemunhos de amigos, nem com acusações múltiplas de agressão e violência sexual da ex-namorada de Paul... Consideravam estas mulheres "histéricas". Mas o Canadá ainda vive na pré-história para desconsiderar tudo o que uma mulher diz e apelidá-la de "histérica"?? A polícia não fez absolutamente NADA do que podia e devia ter feito para remover atempadamente a camuflagem a Paul. E assim ambos sentiram que os seus actos saiam impunes. Forçaram os limites. Raptavam também de dia. Submetiam as vítimas ainda a mais sádicos abusos.
Teria bastado UM passo diferente por parte da polícia durante as investigações, para que o resultado fosse outro. Com as muitas boas dicas que recebeu, todas de «mulheres histéricas», no mínimo a morte de Kristen podia ter sido evitada, para não falar qualquer morte poderia ter sido evitada e muitas violações não teriam acontecido.
Uma coisa também é certa: muitas outras jovens para além das conhecidas foram abusadas. Talvez mesmo assassinadas - suspeita-se que um cadáver encontrado em água possa estar ligado aos crimes dos dois. E como o trabalho policial foi tão inglório, não me admiraria se, nas dúzias de video-tapes com outras jovens a serem violadas, uma delas fosse essa jovem da água. A polícia fez um trabalho tão pouco dignificante, que chegou mesma a acontecer a condenação de um outro indivíduo, que cumpriu pena por uma violação cometida em 1986 por Paul.
E como as datas comemorativas sempre foram celebradas de forma especial por Karla (Natal, despedida de solteiro, páscoa, lua-de-mel, aniversários etc), o dia 4 de Julho de 2005, dia da independência americana, foi o dia da independência de Karla. Essa foi a data da sua saída em liberdade.
Aos 35 anos, Karla estava livre de qualquer responsabilidade pelos crimes cometidos. À data da sua libertação foi viver para a província de Quebec e casou com Thierry Bordelais, o irmão da sua advogada de defesa (supostamente as duas na imagem acima) e logo deu à luz um rapaz. Em 2007 mudou-se para Antilles e em 2012, foi encontrada em Guadaloupe, respondendo pelo nome de Léanne Teale. Nesse tempo teve mais dois filhos. Em 2014 a irmã Lori revelou sobre testemunho (noutro caso macabro) que esteve com a irmã e esta estava a viver novamente no Quebec.
Karla ou Leanne Teale, em Chateauguay, Quebec livre como um passarinho, enquanto Paul continua confinado a um caixão vertical E as jovens que os dois assassinaram à muito viraram poeira |
Karla pode dizer... o crime compensa.
Galeria fotográfica:
Depois de concluir a pesquisa de imagens para este texto, encontrei outras e espantei-me como fiz uma leitura correcta daquelas três imagens de Karla na prisão. Tal como imaginei, ela logo tratou de planear o próximo passo. E como sempre acontece com os narcisistas, a prioridade é estabelecer contactos com o exterior, novos laços que venham a ser úteis, em particular uma relação amorosa com alguém livre. Envolver alguém com declarações de amor e promessas de sexo, para assim encontrar um lugar para morar e se estabelecer, no máximo conforto e anonimato possível assim que a liberdade for concedida. Vejam mais fotos dela na sua «temporada» na suposta prisão.
Depois de concluir a pesquisa de imagens para este texto, encontrei outras e espantei-me como fiz uma leitura correcta daquelas três imagens de Karla na prisão. Tal como imaginei, ela logo tratou de planear o próximo passo. E como sempre acontece com os narcisistas, a prioridade é estabelecer contactos com o exterior, novos laços que venham a ser úteis, em particular uma relação amorosa com alguém livre. Envolver alguém com declarações de amor e promessas de sexo, para assim encontrar um lugar para morar e se estabelecer, no máximo conforto e anonimato possível assim que a liberdade for concedida. Vejam mais fotos dela na sua «temporada» na suposta prisão.
PERTURBADOR: Karla a indicar a alguém cá fora que deseja ser mãe |
Os sacrifícios de uma vida na prisão.... |
Muito perturbador. Cheio de mensagens sublimares. |
Mais um pouco e dava para ver... |
Isto é na prisao. Dá para acreditar?? Foto de 2000 |
Legenda: "Estou na prisão mas bem podia estar a partilhar no face as imagens das minhas férias no Hawai" |
A forma como se segura ao poste, sabendo nós que peça é esta, é tudo menos inocente. Legenda: "vou abraçar este poste como se fosse a ti!" |
Ao menos esta pessoa que ela usou «vingou-se» tornando público
certas fotos e correspondências.
Acho todo este caso REPULSIVO.
Que direito tem Karla de viver em sociedade, ter filhos para levar à escola, morar numa casa, ter carro... ver o sol nascer, passear com o cão, celebrar Natais, aniversários, comunicar-se com a irmã? Ou os pais, coisa que não sei se é o caso mas... que não me surpreenderia.
A polícia machista... com a mania de achar que mulheres sinceras e justas são "histéricas". Depois estas bimbas louras com cara-de-anjo, que se fazem de inocentes, "vítimas" de violência doméstica por terem dois olhos negros e usam-nos a cada segundo como ferramenta de manipulação... Destas mulheres sentem pena, fazem-lhes as vontades, são condescendentes...
O duo assassino "Barbie e Ken" - como ficaram conhecidos na imprensa, não devia ter tido tratamento diferencial no acto da sentença. O lugar de ambos é na cadeia.
Não esqueça: pode ligar as legendas.
ADENDA:
Tanto Karla quando Paul mudaram legalmente os seus nomes. (lol).
Até nisto existe um traço arrepiante: ambos escolheram Teale como apelido. Karla passou a ser Leanne (I wonder why) Teale e Paul fez o mesmo: agora chama-se Paul Jason Teale. E sem manterem contacto um com o outro e muito provavelmente sem terem informação do exterior! Supostamente a motivação de Paul foi inspirada no nome da personagem de Kevin Bacon, no filme "Inocente ou culpado" (1988), uma trama que fala sobre um assassino em série e que foi filmada no Canadá, exatamente na província de Québec.
Quem pensou que ambos viram este filme e discutiram o seu fascínio pelo assassino? Quem deduziu que ambos mudaram de nome e entre tantos apelidos, escolheram logo o do filme porque isso é uma forma íntima de reforçarem o seu lado oculto?
Quem achar isto relevante, indicador de ausência de consciência ou arrependimento, levante o braço....
Um caso que não conhecia e me arrepiou. Como é possível que a polícia tivesse feito tal acordo?
ResponderEliminarComo é possível que esta mulher esteja livre e solta no mundo?
Um abraço e uma boa semana
A polícia canadiana achou "desonroso" voltar com a palavra dada... Ela está solta, a fazer vida como todos nós. Diz que arrependida. Pena que só se arrependeu depois que descobriram e viram os vídeos do que ela fez. Porque até então o arrependimento nunca se manifestara. E tem ela filhos...
ResponderEliminarAcrescentei um video que não coloquei por achar o post demasiado longo. Mas até o complementa. Se tiver interesse em ver já sabe como ativar as legendas :)
Bem vinda de volta à blogosfera.
Uma boa semana.
Arrepiante mesmo o sangue frio deste tipo de pessoa... Injusto viver como inocente...
ResponderEliminarHoje escrevo acerca do outro caso abjecto.
ResponderEliminarEm Portugal e muito recente.
Xiii.....
EliminarVou já ler.
É sobre os iranianos?
Um caso que nenhum canadiano ou canadiana jamais esquecerá.
ResponderEliminarNo Canadá este caso é notório. Tanto pela crueldade quanto principalmente pelas sentenças dadas. Um escândalo. Mesmo passados estes 21 anos desde a sentença, não deixa de ser menos revoltante.
EliminarPelo que pude perceber no pós-condenação, os dois Paul e Karla continuam a demonstrar sinais de egocêntrismo- uma característica típica de pessoas perigosas. Vi uma entrevista de Paul na cadeia - ele não pensa racionalmente. Os primeiros 15 minutos é ele a fazer-se de vítima, chateado com os rótulos que a imprensa lhe deu. Sobre os actos que cometeu nem um arrependimento. Apenas se refere à sua situação desta forma: "sim cometi um erro. Há 17 anos atrás!". Lol.
Erro é vestir uma roupa do avesso, é arrumar coisas fora do lugar... estuprar meninas virgens - talvez umas 50 ou mais, matando duas - ou mais, não é um erro com "17 anos", como se o tempo apagasse a culpabilidade. Não fosse ele apanhado e teria alterado o seu comportamento? Claro que não! Ele ainda quer ser libertado, não tem percepçao que se implica cada vez que tenta mencionar que cometeu "um erro". Acho que ele nem é inteligente, a inteligência sempre pertenceu foi a Karla. Nem emprego ele conseguiu manter, tal era a sua fixação em perseguir meninas. Já Karla mantinha uma fachada perfeita.
Karla só prestou declarações depois de ser libertada - centradas em si, claro. Queria fazer acreditar que estava arrependida, que o que fez derivava da juventude (a pesar de já estar com 21 anos quando matou a irmã) e tinha mudado na prisão. (embora exibisse pelas fotos sinais de vaidade, egocentrismo, e uso do corpo para fins manipulativos). Só voltou a ter contacto com uma jornalista em 2012, quando esta lhe apareceu em casa. O pouco que disse para mim chegou. O tema foi como os outros a tratavam a ELA. O que ela sofria como pessoa... Achei revelador Karla ter declarado "é engraçado como você acha isso de mim só por este instante", quando a jornalista disse que ela parecia ser boa mãe ao vê-la interagir com as crianças. Isso mostra que Karla sentiu fascínio (e desdém) pela perceção precipitada da jornalista e foi rápida a perceber por que caminho é que ainda pode manipular o conceito que os outros fazem de si (pelos filhos). Ela estava a estudar a jornalista tanto quanto esta estava a tentar refazer-se do choque de estar cara a cara com uma assassina notória, talvez a mais notória da história do Canadá.
Certamente, a única a quem foi dada a liberdade depois dos actos sádicos, crueis e assassinos que cometeu. Mas que até hoje não assentiu.
Seguimos intensamente esse caso. Sentimos dor pelos pais das vítimas. Homolka livrou-se e bem de uma pena mais prolongada. Na altura, ao olharmos para as suas fotos foi difícil imaginarmos que Bernardo com aquele rosto “de santinho” poderia ser quem era. Um monstro.
EliminarJá faz tanto tempo que vive no Canadá?
EliminarÉ mesmo difícil. De rosto o tipo tem ar de santo e é charmoso. Mas ouvi-lo abrir a boca.. (entrevista na prisão em 2007) e aquilo não tem ponta por onde se pegue e é... estranho. Porém há que dizê-lo: se nos cruzássemos na rua com alguém com aquele aspecto, se calhar só iriamos temê-lo se o olhar faíscasse algo estranho ou a hora e local fossem inapropriados. Os que passam despercebidos são os mais perigosos. As vítimas, infelizmente, serão sempre as mais esquecidas nesta história. E há muitas vivas. Há muita mulher que "carrega" o estigma de ter sido violada por ele. Nunca se soube é se alguma poderá ter engravidado. Já viste o terror que seria esconder o acto e descobrir tal coisa??
Mas isso já sou eu a magicar. A possibilidade ocorreu-me depois de ler sobre o rapaz que matou um outro chinês (2014), cortou-o aos pedaços, comeu partes e enviou outras por correio para pessoas influentes - sendo uma destas a irmã de Homolka. O rosto do tipo - os olhos azulões e o nariz fino- fizeram-me recordar Paul. Imaginar o tipo a deixar descendência... é perturbador. Ainda que não se passem estas coisas pelo sangue mas... O ADN tb é algo forte, uma lotaria.
Afinal não é só em Portugal que existe uma justiça da treta, não é? Se fosse na China, era logo um balázio nos cornos de cada um... e depois a família deles ainda pagariam as balas!
ResponderEliminarInjustiças há em todo o lado. No meu entender Portugal até é um dos melhores nesse campo. Abrindo excepção - talvez - para os crimes de colarinho branco.
EliminarFiquei completamente arrepiada ao ler este post. Quero recusar acreditar naquilo que aqui aparece escrito. É mau demais para ser real.
ResponderEliminarBeijinhos
Infelizmente existe muito mal neste mundo. Conhecê-lo pode ajudar a preveni-lo. A maior injustiça de tudo é ela estar solta. Diante do que fez, mais que não fosse à própria irmã, devia ficar na cadeia para todo o sempre. Antes de oferecer a virgindade da irmã como «presente de Natal», ela já a drogava mais às amigas e ajudava o namorado a vigiar a irmã através das persianas do quarto, que propositadamente danificou para que ele pudesse masturbar-se. Um nojo. E está solta! Rostos jovens e bonitos não bastam para se ver beleza, é preciso ir mais fundo para saber se alguém é realmente bonito ou podre.
Eliminar