Este post já era para o ter feito há mais tempo, perto do Natal. Adiei e depois quando me preparava para partilhá-lo surgiu nas redes sociais e imprensa o vídeo da Sofia Ribeiro a cortar o cabelo. De alguma forma não quis qualquer associação de uma coisa com a outra.
Quem me lê há algum tempo deve lembrar-se que confidenciei sofrer de alopécia. Apesar de prolongada nos anos a condição ainda não era perceptível para quem se cruzasse comigo na rua. Tinha até pessoas que me elogiavam o cabelo, desconhecendo pelo que estava a passar. O ano passado, logo após o pico do verão terminar, esta condição fez-se sentir em força. Já perto do Natal senti outra redução gigantesca. Perdi metade do que tinha nos primeiros meses do ano, quase que posso garanti-lo.
Não sei se sabem como é, mas posso tentar descrevê-lo. O cabelo solto está por todo o lado. Aparece nas roupas quando as vestes, aparece quando as tiras, aparece quando te calças, aparece nos lençóis, e, claro, quando te penteias. Cada vez que passas os dedos pelos cabelos, sai sempre fios. Nunca pára. Nunca aquele fio é o último a desprender-se. O volume que tenho hoje só tem réplica com o de antes se dobrar o cabelo que me resta em cinco ou seis partes.
Não sei se sabem como é, mas posso tentar descrevê-lo. O cabelo solto está por todo o lado. Aparece nas roupas quando as vestes, aparece quando as tiras, aparece quando te calças, aparece nos lençóis, e, claro, quando te penteias. Cada vez que passas os dedos pelos cabelos, sai sempre fios. Nunca pára. Nunca aquele fio é o último a desprender-se. O volume que tenho hoje só tem réplica com o de antes se dobrar o cabelo que me resta em cinco ou seis partes.
E aqui está uma imagem de uma ocasião no Natal passado em que uma pequena escovagem que logo travei resultou nesta quantidade de cabelos soltos:
(Agora já sabem que sou morena, ehehe!) |
Desculpem, tentei tirar uma foto "artística" de fios de cabelo numa escova com alguma beleza no enquadramento, mas foi isto o melhor possível. Afinal de contas, todos os cabelos são lindos quando reluzentes e presos na cabeça. Damos-lhes festas, beijinhos, algumas pessoas não conseguem parar de lhes tocar mas quando se soltam... Para a maioria são quase tão repulsivos quanto uma barata.
Sempre tive muitos cuidados nesse aspecto. Retiro todos os fios soltos e saio à rua com o cabelo bem preso, dificilmente cai quando está bem preso. Só cai quando solto ou quando escovado. Aí é que se dá a grande "avalanche" de queda de fios.
Confesso que este ano receio bastante a chegada do fim de verão. Aquela altura do ano em que tudo começa de novo... É que já não resta mais nada para ser levado que não vá, desta vez, fazer uma substancial diferença no visual. Da próxima vez que o cabelo cair desta maneira, será definitivo. Diante da quantidade diminuta que me sobrou, grandes pedaços carecas de couro cabeludo vão dar o ar de sua graça, com quase toda a certeza. A «sorte» que tenho mantido ao longo destes anos é que ele cai mas os fios continuam bem distribuídos. São poucos, cada vez menos, mas ainda falta a evidência da visibilidade de áreas com grandes carências de fios. Só esse detalhe ainda tem mantido oculto esta condição. Mas creio que não é sorte que me vá mais acompanhar.
Por vezes esta condição faz-me sentir deprimida, outras nem por isso. Desta vez é "nem por isso". Mas também, o cabelo parou de cair... quando recomeçar sei que vou ter momentos em que a depressão vai escalar! Hoje gostaria de o cortar acima dos ombros, de lhe dar um estilo mas confesso temer o corte. Não por temer a tesoura porque isso nunca temi, nem mesmo agora. Mas por saber que dificilmente vou reconhecer-me. E essa nova pessoa, uma pessoa sem volume nos cabelos e quase sem fios, não sei como vai ser... vê-la. E ter de viver com ela. Para sempre. Voltar a ter o cabelo curto irá trazer, provavelmente, um pouco dessa tristeza que de momento quero evitar.
Ninguém sabe a causa da queda de cabelo. Eu acho que tem muito a ver com algo relacionado com o se guardar para dentro sentimentos como ansiedade, depressão e stress. Há uns anos estava a trabalhar, o dinheiro entrava regularmente todos os meses, andava feliz com a vida, vi um anúncio de cuidados capilares e decidi fazer algo por mim. Fui consultar um especialista. Optei por fazer um tratamento. Fiquei feliz. Sabia que era a atitude correta, ainda que não tivesse garantias. O mais certo era apenas adiar o inevitável. Ainda assim, achei valer a pena. O custo do tratamento foi elevado para os meus rendimentos mensais mas não me custou mesmo nada ir às economias e tirar metade.
As pessoas mais próximas de mim censuraram-me pela atitude. As mesmas que há anos me torturam por não prestar muita atenção na aparência, por não cuidar de mim, como elas sabem cuidar de si. Essas pessoas diante de um gesto que lhes provava o contrário, disseram-me que o tratamento era para enganar idiotas e um desperdício de dinheiro. Com o mesmo dinheiro podia comprar um carro em segunda-mão, uma mota ou fazer umas boas férias! "Se fossem elas" a ter aquela quantia de dinheiro, gastavam antes «nisto ou naquilo». E incentivaram-me a parar de ir às consultas e a pedir um reembolso. Mas eu sou da opinião que cada um sabe de si, não acham? Para mim o que resulta numa sensação de bem-estar pode não ser o mesmo que resulta para os outros. O que acho ser dinheiro bem gasto pode não coincidir com os gostos de outras pessoas e vice-versa, mas a diferença é que não lhes vou atirar na cara que deviam economizar o dinheiro ao invés de o torrar numa pintura nas paredes e num sofá novo e não ter o suficiente para comer no mês que vem, por exemplo.
Aliás, esta postura negativista ainda contribui mais para um problema. Para alguém que guarda para dentro emoções negativas tais como a ansiedade, stress e depressão, este tipo de criticismo «manda abaixo» «faz o que mando» é exactamente o tipo de coisa que não se deve dizer a alguém que está a tentar fazer algo pela sua saúde. Acaba-se por ajudar mais na doença que na cura!
Na altura tentei argumentar, expor os meus pontos de vista. Independentemente das garantias, precisava dar uma oportunidade, preocupar-me e agir. Sentia-me tão bem cada vez que tratava de mim que isso enchia-me de generosidade. Fazia-me desejar poder providenciar o mesmo a outros. Cheguei a conjecturar levar um familiar que sofre do mesmo problema a uma consulta, mas essa pessoa negou-se sempre, insistindo que era vigarice.
Curiosamente, há uns meses percebi que as pessoas que, naquela altura, mais me criticaram, sofrem do mesmo problema e estão bem mais carecas que eu. Com largas exposições de calvice. Porque será que são as que também precisam as que mais mandam abaixo? O pior é que sei que elas estão bastante conscientes da sua condição e tentam vários truques para a disfarçar. Escolhem bem o shampôo que usam, sempre anti-queda, pintam o cabelo, fazem nuances, acrescentam extenções, detestam ficar ao ar livre sujeitas à brisa e ao vento. Temem não manter a apresentação do penteado e que alguém repare.
Li na imprensa que a Sofia Ribeiro está no caminho da cura e recuperação, e irá em breve regressar a uma novela. Ainda bem para ela. Não que tenha comparação - porque não tem - a doença dela é cancro e a minha é alopécia. Ainda que a minha seja embaraçosa, não a «trocaria» por a dela :P
O que me faz cair o cabelo é desconhecido, definitivo e irreversível. O que lhe fez cair o cabelo a ela e a todos que se sujeitam aos actuais tratamentos para combater o cancro é o tratamento em si, que é bastante agressivo. Mas uma vez curada, a pessoa recupera os cabelos e, pelo que me foi dito até por quem já os perdeu para se tratar de cancro, os cabelos crescem até mais vistosos que antes. Entre tanto mal fico contente que pelo menos haja a possibilidade desse benefício! É justíssimo.
Vou ter de me preparar para um futuro de calvice acentuada. Ainda sou «jovem», o que significa grandes mudanças num curto espaço de tempo. Assim que a menopausa se instalar - ela que muda tanto o corpo da mulher - as coisas só podem piorar - e muito. Às vezes penso que não vai fazer diferença. Aceito tudo o que a vida me trouxer. É a vida! É a própria condição de se estar vivo. Mas noutras vezes, principalmente quando noto como a sociedade trata os menos favorecidos, os menos jovens, menos atraentes, menos afortunados - isto me revolta e sinto-me deprimida.
Acho que não me incomodaria de cortar o que me restasse de cabelo para ficar careca. Acho - mas não sei ao certo. Talvez me habituasse à calvice. Talvez fosse gostar de usar perucas diferentes quase todos os dias (quando era adolescente desejava que fosse moda usar perucas para mudar de penteados com frequência). O que desconfio que iria incomodar mais seriam os olhares alongados ou assustados, as pessoas que passariam a deixar o assento do autocarro ao meu lado livre, as fofocas, as conjecturas pelas costas e as críticas das "tais" pessoas que não me iriam poupar, decerto.
É que a culpada pela calvice sou eu. Não sabiam?
Bem que a sociedade podia aceitar as diferenças, sem rótulos, sem julgamentos. Até aceito que se brinque com desgraças, que se brinque com os estereótipos, que se faça humor com a tragédia. Que se brinque com o preconceito, inclusive. Acho saudável. Mas desconfio não ser por aí que estamos a evoluir cá em Portugal, pelo menos.
Bom, o tempo dirá! E dirá já depois do verão...
Sempre tive muitos cuidados nesse aspecto. Retiro todos os fios soltos e saio à rua com o cabelo bem preso, dificilmente cai quando está bem preso. Só cai quando solto ou quando escovado. Aí é que se dá a grande "avalanche" de queda de fios.
Confesso que este ano receio bastante a chegada do fim de verão. Aquela altura do ano em que tudo começa de novo... É que já não resta mais nada para ser levado que não vá, desta vez, fazer uma substancial diferença no visual. Da próxima vez que o cabelo cair desta maneira, será definitivo. Diante da quantidade diminuta que me sobrou, grandes pedaços carecas de couro cabeludo vão dar o ar de sua graça, com quase toda a certeza. A «sorte» que tenho mantido ao longo destes anos é que ele cai mas os fios continuam bem distribuídos. São poucos, cada vez menos, mas ainda falta a evidência da visibilidade de áreas com grandes carências de fios. Só esse detalhe ainda tem mantido oculto esta condição. Mas creio que não é sorte que me vá mais acompanhar.
Por vezes esta condição faz-me sentir deprimida, outras nem por isso. Desta vez é "nem por isso". Mas também, o cabelo parou de cair... quando recomeçar sei que vou ter momentos em que a depressão vai escalar! Hoje gostaria de o cortar acima dos ombros, de lhe dar um estilo mas confesso temer o corte. Não por temer a tesoura porque isso nunca temi, nem mesmo agora. Mas por saber que dificilmente vou reconhecer-me. E essa nova pessoa, uma pessoa sem volume nos cabelos e quase sem fios, não sei como vai ser... vê-la. E ter de viver com ela. Para sempre. Voltar a ter o cabelo curto irá trazer, provavelmente, um pouco dessa tristeza que de momento quero evitar.
Ninguém sabe a causa da queda de cabelo. Eu acho que tem muito a ver com algo relacionado com o se guardar para dentro sentimentos como ansiedade, depressão e stress. Há uns anos estava a trabalhar, o dinheiro entrava regularmente todos os meses, andava feliz com a vida, vi um anúncio de cuidados capilares e decidi fazer algo por mim. Fui consultar um especialista. Optei por fazer um tratamento. Fiquei feliz. Sabia que era a atitude correta, ainda que não tivesse garantias. O mais certo era apenas adiar o inevitável. Ainda assim, achei valer a pena. O custo do tratamento foi elevado para os meus rendimentos mensais mas não me custou mesmo nada ir às economias e tirar metade.
As pessoas mais próximas de mim censuraram-me pela atitude. As mesmas que há anos me torturam por não prestar muita atenção na aparência, por não cuidar de mim, como elas sabem cuidar de si. Essas pessoas diante de um gesto que lhes provava o contrário, disseram-me que o tratamento era para enganar idiotas e um desperdício de dinheiro. Com o mesmo dinheiro podia comprar um carro em segunda-mão, uma mota ou fazer umas boas férias! "Se fossem elas" a ter aquela quantia de dinheiro, gastavam antes «nisto ou naquilo». E incentivaram-me a parar de ir às consultas e a pedir um reembolso. Mas eu sou da opinião que cada um sabe de si, não acham? Para mim o que resulta numa sensação de bem-estar pode não ser o mesmo que resulta para os outros. O que acho ser dinheiro bem gasto pode não coincidir com os gostos de outras pessoas e vice-versa, mas a diferença é que não lhes vou atirar na cara que deviam economizar o dinheiro ao invés de o torrar numa pintura nas paredes e num sofá novo e não ter o suficiente para comer no mês que vem, por exemplo.
Aliás, esta postura negativista ainda contribui mais para um problema. Para alguém que guarda para dentro emoções negativas tais como a ansiedade, stress e depressão, este tipo de criticismo «manda abaixo» «faz o que mando» é exactamente o tipo de coisa que não se deve dizer a alguém que está a tentar fazer algo pela sua saúde. Acaba-se por ajudar mais na doença que na cura!
Na altura tentei argumentar, expor os meus pontos de vista. Independentemente das garantias, precisava dar uma oportunidade, preocupar-me e agir. Sentia-me tão bem cada vez que tratava de mim que isso enchia-me de generosidade. Fazia-me desejar poder providenciar o mesmo a outros. Cheguei a conjecturar levar um familiar que sofre do mesmo problema a uma consulta, mas essa pessoa negou-se sempre, insistindo que era vigarice.
Curiosamente, há uns meses percebi que as pessoas que, naquela altura, mais me criticaram, sofrem do mesmo problema e estão bem mais carecas que eu. Com largas exposições de calvice. Porque será que são as que também precisam as que mais mandam abaixo? O pior é que sei que elas estão bastante conscientes da sua condição e tentam vários truques para a disfarçar. Escolhem bem o shampôo que usam, sempre anti-queda, pintam o cabelo, fazem nuances, acrescentam extenções, detestam ficar ao ar livre sujeitas à brisa e ao vento. Temem não manter a apresentação do penteado e que alguém repare.
Li na imprensa que a Sofia Ribeiro está no caminho da cura e recuperação, e irá em breve regressar a uma novela. Ainda bem para ela. Não que tenha comparação - porque não tem - a doença dela é cancro e a minha é alopécia. Ainda que a minha seja embaraçosa, não a «trocaria» por a dela :P
O que me faz cair o cabelo é desconhecido, definitivo e irreversível. O que lhe fez cair o cabelo a ela e a todos que se sujeitam aos actuais tratamentos para combater o cancro é o tratamento em si, que é bastante agressivo. Mas uma vez curada, a pessoa recupera os cabelos e, pelo que me foi dito até por quem já os perdeu para se tratar de cancro, os cabelos crescem até mais vistosos que antes. Entre tanto mal fico contente que pelo menos haja a possibilidade desse benefício! É justíssimo.
Vou ter de me preparar para um futuro de calvice acentuada. Ainda sou «jovem», o que significa grandes mudanças num curto espaço de tempo. Assim que a menopausa se instalar - ela que muda tanto o corpo da mulher - as coisas só podem piorar - e muito. Às vezes penso que não vai fazer diferença. Aceito tudo o que a vida me trouxer. É a vida! É a própria condição de se estar vivo. Mas noutras vezes, principalmente quando noto como a sociedade trata os menos favorecidos, os menos jovens, menos atraentes, menos afortunados - isto me revolta e sinto-me deprimida.
Actualmente está assim. Sensivelmente 1/5 do que um dia foi. Ainda «não está muito mal», certo? |
É que a culpada pela calvice sou eu. Não sabiam?
Bem que a sociedade podia aceitar as diferenças, sem rótulos, sem julgamentos. Até aceito que se brinque com desgraças, que se brinque com os estereótipos, que se faça humor com a tragédia. Que se brinque com o preconceito, inclusive. Acho saudável. Mas desconfio não ser por aí que estamos a evoluir cá em Portugal, pelo menos.
Bom, o tempo dirá! E dirá já depois do verão...
Se fosse possível cortar assim. Restarão fios suficientes? |
Não vale a a pena pensar muito no caso.
ResponderEliminarQue sera, sera.
Conhece a expressão?
Mantenha a altivez da Condessa Descalça.
No fundo é isso mesmo.
EliminarAbraço
Isso da alopécia também é genético. Eu não percebo muito do caso das mulheres, mas muitos homens são calvos e muitos outros para lá caminham. No fundo é uma doença sim, mas é uma doença "normal", sobretudo se os "doentes" forem os homens! Aliás, certa vez um barbeiro até disse ao meu pai, que é calvo, que trata-se de "deficiência capilar". E também já ouvi o lado bom da calvície masculina que é o facto dos calvos serem sexualmente potentes (esta parte não tenho como confirmar).
ResponderEliminarO meu pai é calvo e os meus tios - da parte paterna e materna - também são todos calvos. Mas curiosamente os meus dois avôs não eram e tanto eu como o meu irmão e os meus primos não somos, pelo menos para já, carecas. Temos certos sinais, como entradas, testa em forma de M, alguma queda de cabelo... mas não estamos como o Santo António. Pode ser que não passe daí.
No meu caso em particular, desde que comecei a usar já há alguns anos o champô Alpecin anti-caspa e anti-queda juntamente com o tónico da mesma marca o meu cabelo ficou mais estável. Creio que também existe uma versão desse champô, feito à base da cafeína, para as mulheres.
Certa vez li algo que diz que 45% dos homens são calvos, logo a calvície é uma coisa normal. Acredito que, no que diz respeito às mulheres, e eu já cheguei a ver muitas mulheres que são calvas, a calvície afecta-as bem mais do que aos homens. Afinal de contas o cabelo é algo visível e mexe com a nossa auto-estima. Tratamento há, sendo o mais extremista o implante de cabelo (tenho um amigo que fez isso), mas é tudo muito caro. Mas lá está, quem tem dinheiro tem muito mais do que dinheiro. Sempre se pode dar um toque aqui ou um toque ali. É mesmo verdade quando dizem que não existem bonitos e feios: existem é ricos e pobres...
Beijinhos.
Olá Firehead.
EliminarO implante para mim é um falso tratamento. A quantidade de cabelos não aumenta. São retirados uns de uma área mais abonada para outra carente. E depois é esperar que sejam bem sucedidos. O volume não aumenta, nem todos os fios vão renascer, pelo que até se fica com menos :)
Quando conseguirem transplantar o cabelo de outras pessoas isso sim, seria um avanço e tanto! As pessoas que morrem podiam doar cabelo lol :P
Dinheiro.... Sim. Eu digo sempre que o desejo para o gastar na saúde. Tenho consciência que não me trato como gostaria, de uma forma geral, não particularizando este caso. Mesmo quando uma pessoa se preocupa e age é preciso encontrar um médico que não releve as preocupações.
A calvice é bem capaz de ser para onde evolui a humanidade :) Sabes os ETs? Que todos dizem ser humanoides evoluídos? São carecas, ahahah! Basta lembrar que a evolução da humanidade tem sido pela perda do pêlo, que antes dizem que cobria grossamente todo o corpo. Enfim, é viver com o que aparece :)
Deixe lá que ninguém é perfeito. A minha namorada tem duas veias saltadas na testa, uma à direita e outra à esquerda - são bem visíveis quando ela se deita - e sou eu que me preocupo mais em disfarcá-las do que ela. Aqui em Macau procurámos nas farmácias por diosmina - um componente natural que dizem os testes ser muito eficaz para a circulação sanguínea -, coisa que só encontrei em Portugal (Venex Forte). Ela já toma os comprimidos desde Janeiro e até agora não há resultados práticos, talvez seja necessário continuar a tomá-los durante mais tempo. O que é que se pode fazer, né? ;)
EliminarQuanto ao implante capilar, por acaso já tinha pensado nisso, pois o meu amigo continua a queixar-se da queda de cabelo. Onde foi implantado parece que o cabelo não cai, mas continua a cair-lhe nos dois lados... Custa muito contrariar a tendência natural das coisas. :)
Beijinhos.
Fiquei sem palavras. Dizer que compreendo o seu problema, é mentira, ninguém calcula o sofrimento de ninguém, cada pessoa reage a ele de maneira diferente. Penso que a única coisa a fazer, é ter cuidados com a alimentação, há alimentos que prejudicam o cabelo indirectamente (por exemplo todos os que fazem aumentar os níveis de insulina, ou os que interferem com a absorção do ferro) e falar com o seu médico e saber se há alguma coisa que ajude a minorar o problema, e isso tenho a certeza que já fez, e já está mais esclarecida que eu. Quanto ao que outros lhe dizem, não se preocupe. O povo fala porque sim e porque não. Como na história do velho o rapaz e o burro.
ResponderEliminarAbraço
Nem por isso Elvira. Não estou mais esclarecida! O médico só me soube dizer que existem uns comprimidos não comparticipados. Mas são perguntas que poderei fazer numa próxima ocasião. Na realidade esta condição quando lha expus, ele nao deu grande importância - penso que lá devem pensar que é paranoia ou excesso de preocupação, ou fruto de alguma queda normal sazonal, ou ainda consequencia da outra doença gladular, pelo que essa é que é preciso combater primeiro. Não sei ao certo mas dá para entender que devo informar-me melhor.
EliminarSim, enquanto escrevia este post percebi que as pessoas metem-se demais e por vezes só dizem asneiras. Afinal o dinheiro gasto e ganho não é o delas :)
Ando distraída porque não sabia que tinhas alopécia. Claro que é uma doença que afeta sobretudo ao nível da estética, da aparência mas acho que deve ser muito complicado aprender a viver com ela. Não desvalorizo a tua condição, muito pelo contrário, admiro a tua força.
ResponderEliminarE não te aconselharia a usares o teu dinheiro noutras coisas que não tentares ter um desfecho diferente. Se fosse comigo acho que faria o mesmo enquanto achasse que tinha uma hipótese.
Como é que é diagnosticada esta doença? Há algum exame?
Espero que essa fase "final" de queda de cabelo te poupe este verão e o próximo, quem sabe? Que ainda te possas gozar do teu cabelo por mais algum tempo!
Boa sorte!
nem mais nem menos | Facebook | Instagram
Em tantos post Cat, claro que não estás distraída. Sei lá quando foi o último... talvez 2013.
EliminarTu notas a doença e depois vais percebendo que não é normal, que caiu e não volta... mas sim, eles observam o couro cabeludo, retiram um fio para observar melhor ao microscópio ou debaixo de uma lente de grande aumento e lá dão o "veredicto". O cabelo tem fases naturais de crescimento. Mas quando a raiz apresenta problemas, os poros, há que solucionar.
Ao contrário do que se imagina, lavar o cabelo todos os dias, com uns produtos próprios, é o mais adequado. Eu deixei de fazer isso, lavo normalmente. Mas para combater a oleosidade e ao mesmo tempo a secagem do couro cabeludo era lavar todos os dias segundo instruções, aplicar um produto, depois à noite alternar outros produtos e ao acordar lavar outra vez... Uma pessoa acostuma-se mas perde o hábito quando termina o tratamento. É extremamente proibido coçar a cabeça, meter os dedos entre os fios, etc. Isso recordo bem, pois o médico mostrou-se mesmo contra esse simples ato que todos temos, ehehe. Abraço.
Eu tenho fases de grande queda de cabelo e chego a assustar-me mas depois tenho sempre imenso cabelo a nascer o que me tranquiliza...
EliminarBoa sorte!
Olha sofro do mesmo mal. A alopécia em mim está na parte de cima da cabeça e escondo-a com uma bandolete larga. A queda de cabelo piora sempre que ele fica grande demais (a meio das costas). Tento sempre cortar pelo pescoço, até porque quando menor estiver, menos vemos aquele volume gigante na escova. O resto do cabelo até que está razoável mas esta doença é cronica e como tal, só piora com o passar dos anos. Também já fui do tempo em que era amplamente elogiada pelos meus longos e encaracolados cabelos. Agora para ajudar à festa apareceram uns desgraçados dos cabelos brancos! lol
ResponderEliminarJá experimentei vários champôs e tratamentos daqueles com ampolas mas não vi resultado nenhum. Como diz o ditado: o que não tem remédio, remediado está. Temos de driblar o problema com outras soluções e quem sabe as perucas são uma boa alternativa e até pode ser divertido. Hoje em dia há perucas bastante boas feitas com cabelos verdadeiros.
Quanto aos cortes, acho que o cabelo curto pode ser uma boa escolha mas nem toda a mulher gosta de ver-se assim. Eu cá acho piada quando vejo mulheres com cabelos bem curtinhos mas haja coragem para fazer tal coisa!
Gostaria de te ajudar com alguma solução para o problema mas também não encontrei nada até agora. A primeira que achar uma solução definitiva avisa a outra, tá? lol
Ó Ana, que %#&»! ah?
EliminarEscutam-se cada vez mais casos. Tenho uma outra teoria, além da exposição em demasia a contínuas fontes de stress e ansiedade: ALIMENTAÇÃO.
Sempre escutei que as indianas têm aqueles cabelos longos, fartos e lindos. E o que é que não se come na índia? Carne de vaca! :D
Será? Por outro lado a verdade é que já vi indianas quase carecas. Indianos também. E por lá não se come bem, pelo contrário pelo que, se não fosse da vaca, seria de outra coisa, rsss.
Animal por animal, preferia que nos alimentássemos de carne de cavalo. Não tem quase gordura e dizem que faz bem. São adoraveis, é verdade, mas também o são as vacas! Se calhar na índia comem os cavalos... :P Aí na madeira ao menos podes comer carne que não esta´cheia de hormónios?
Temos sim, de ir aceitando o que vai surgindo. Quanto a cabelos, eu adoro-os longos ou curtos, mas nem tudo me fica bem. Infelizmente as perucas sofrem de preconceito no mundo da moda. Quem as usa normalmente é apontado na rua e acho que são dispendiosas. Dá para perceber porquê. Cada cabelo perdido é um fio de cabelo que um «peruqueiro» tem de enfiar numa postiça :) até perfazer milhares.
Acredita se quiseres mas eu estava a deixar crescer o meu - desde há uns anos quando era bem mais farto - para o doar bem comprido. Ele é que foi caindo... Entretanto alguém descobriu o mesmo, espalhou nas redes sociais e o IPO lá teve de comunicar que não aceita mais cabelos, estão «entupidos» e já tinham feito as 30 perucas do ano. Acho que cada peruca ficou-lhes... já não recordo o valor, mas era para aí 1000€ por peruca. E isto, a eles, não a um particular.
Há pouco vi um vídeo de uma americana modelo de cabelos que subitamente começou a sofrer do mesmo mal e ficou só com uns tufos de cabelo. Rapou tudo. Voltou a crescer uniforme. Vã esperança. Caiu todo outra vez. Ela rapou o que sobrou e decidiu assumir a careca. Achei que eu faria o mesmo mas tenho a certeza que, seja como vier a ser, existem bons momentos e pessimos momentos. Eu adoro vento e, imagine-se num futuro qualquer ter uma peruca... Quente, incómoda, vou ali para a praia do Guincho e pimba! Ela vai fazer skysurf, rsss!
O que às vezes funciona para uns não funciona para outros mas sim, se descobrir alguma coisa, claro que digo. Para já fica uma dica que eu acabei mesmo agora de infringir: não coçar! :)
Abração
olá Portuguesinha!
EliminarO stress, a ansiedade e a alimentação ainda podemos controlar mas tem uma coisa que também conta e foge completamente do nosso controle: a genética! No meu caso, o meu pai tem muita falta de cabelo e está praticamente careca e a minha mãe também tem muita falta de cabelo. Quanto a isso, nada a fazer!
Por acaso já li que a falta de carne de vaca é que provoca a queda de cabelo. Aqui em casa já comemos mais carne do que agora e nem por isso notámos diferença.
O problema sempre é mais grave no caso das mulheres porque ninguém fica chocado ao ver um homem careca mas se for uma mulher, é um escândalo! E claro que isso mexe com a nossa auto-estima.
Lemos tanta coisa que faz bem, experimentamos e nada. O melhor mesmo é não pensar no assunto porque senão o stress toma conta de nós e a coisa piora.
Enfim, esperemos por dias melhores!
Abração :)
Verdade. O melhor é nem pensar nisso. Só quando volta a cair em força é que fica difícil. Mas esses são os dias maus, há que pensar nos bons :)
EliminarA genética dita muita coisa. A minha começou bem mas depois da adolescencia deu uma volta de 45 graus... E surgiu o hipotirioidismo, uma glandula que temos no pescoço que controla as funçoes do organismo, lol. Passa a ter defeito, como uma válvula, rss. Como se ser mulher e ter os hormónios a saltitar com a regularidade de 28 dias não fosse já o suficiente :)
Mas é um mundo fascinante, o da genética. O nosso ADN pode mudar e nunca se sabe o que isso implica. Não costuma ser como nas histórias de banda desenhada, em que se ganham super-poderes, rss.
Não concordo que consigamos controlar a ansiedade - bom, até um certo ponto. Mas noutros casos não dá para fugir e são esses que mantêm o «gatilho» pronto a disparar.
Hoje estou cheia de analogias, ahaha.
Abração, bom fim de semana.
Concordo plenamente, cada um sabe de si. Tu é que sabes como te sentes e o que podes e queres fazer por ti. Abraço :)
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