quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Viver em constante estado de FADIGA


Acho que muitos de nós vive fatigado. Faz tudo fatigado: come, dorme, limpa, veste, cuida, viaja e às vezes até só adormece quando fatigado. 


Meu corpo acorda querendo estar em plena energia mas está fatigado. O cérebro quer contrariar todos os sinais. "Não, não estás cansada. É só impressão e passa já, já. É porque acabaste de acordar."

E bem treinado, o cérebro engana-se a si próprio o tempo todo. Depois vem um dia - um único dia qualquer em que por alguma razão desconhecida acontece um fenómeno raro. Tens energia. Sentes-te relaxado e com capacidade para fazer aquela limpeza detalhada, organizar as gavetas do armário, limpar as dobradiças, arestas e brechas de todas as portas, janelas e rodapés. Que bom! - pensas.

Depois vem o dia seguinte. O corpo sente-se cansado e mole. O teu cérebro diz-te: "Continua a ser dinâmica. Vai organizar, limpar, fazer coisas, sai, vai às compras, anda a pé ou de bicicleta" e o teu corpo ri-se numa contração sofrida e faz o teu cérebro mudar de ideias.



Recordo-me tão bem, mas tão bem de quando criança acordar com energia para dar e vender. Sentia tanta vitalidade que sentia que podia com tudo, fazer tudo, estava pronta para tudo. Podia até voar se me esforçasse! Ah, como é de curta duração... 

A medicina e a ciência progride tanto e não há meio de eliminar a fadiga e reestabelecer índices de energia infantis, para dar, embalar e vender! Ou há disso por aí?


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