Metereologia 24 h

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sexta-feira, 27 de julho de 2018

Ainda o calor, calções e tragédias



O que aconteceu na Grécia encheu-me os olhos com água.

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Um dia depois de falar sobre calções e como há quem os usa quando não lhes caiem bem, foi com agrado que no dia seguinte vi o contrário. Duas raparigas usavam diferentes tipos de calções. Mas ambas escolheram-nos bem e tinham pernas para os usar. De tão normal que pareciam nem sequer davam nas vistas. Até alguém reparar que tudo combina bem.

Exatamente o que a indumentária deve fazer.



A primeira "visão" de calções foi numa adolescente jovem. Vestia um top cor de pele que quase a fazia parecer nua. Mas não. O calção era em ganga - se não me engano. Mas tudo combinava bem, até mesmo o tom de pele do top. 
A rapariga, sem dúvida, podia usar esta combinação de roupa. O calção tinha o cumprimento adequado. Era curto, mas ela caminhava e não mostrava nada nem se reproduzia um movimento estranho naquela zona particular do corpo humano. 



Esta rapariga, no mesmo dia, também sabia usar os seus.

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E  hoje fico-me por aqui.
Um forte abraço!
Muita saúde e felicidade para todos.


sábado, 21 de julho de 2018


Vocês não sabem como sou fisicamente. 

Hoje vi duas mulheres na rua mulheres que, à partida, não repararia nelas. Porque não sou de reparar. Até que olhei para as suas pernas. Depois para os braços. E de volta para as pernas. Nomeadamente para as coxas de uma. Procurava saber onde estavam.

Não me ocorreu tirar uma fotografia mas, agora que estou a escrever sobre isto, gostava que pudessem ter uma ideia do que falo.

Nem uma nem outra podiam ser muito saudáveis. Andavam, fumavam, falavam e mechiam-se normalmente e sem aparente dificuldade, mas sobre a pele, só tinham o esqueleto. Pouco mais. As pernas de ambas? Dois paus rectos. As coxas? Inexistintes.



Adoro usar calções mas é uma peça de indumentária que abandonei lá pelos 16 anos. 
Porque não gosto de me ver com eles e não mais me sinto confortável. Tenho a memória de gostar e a sensação. Mas não é um sentimento que regresse caso cometa a "extravagância" de colocar uns. 

Uma destas mulheres usava calções curtos. Segui as suas pernas de baixo até cima, até ao ponto onde os olhos podem olhar, à procura daquele instante em que se nota a perna a alargar até que se chega àquela curvatura que vai levar à coxa. Mas nada vi. Era tudo uma linha recta. 

Eram pernas direitas como paus.
A primeira mulher, juro, que era tão larga de perna como eu sou no braço. No braço mesmo, não no antebraço. Julgo que o tenho ainda mais espesso que as pernas daquela rapariga que vi na paragem. 

Pernas iguais às que vi!
Dois paus rectos, sem curvas, sem nada.



Tudo isto para dizer que, de certa maneira, sempre nos queixamos de algo
Eu tenho "demasiada" carne e estou ciente disso. Tem instantes em que gostaria, pelo menos por um bom tempo, sentir-me diferente, estar diferente. 


Mas não assim como vi. Pele e osso
Não é nada saudável e cada quilo a mais que o meu corpo carrega, cada grama de gordura, acolhia-a com gosto. Já na renascença associava-se "gordura a formosura" porque só os miseráveis, pobres, raquíticos e doentes eram esqueletos vivos. 


Foi impactante observar que ainda é verdade.

Desejo que aquelas pessoas tenham saúde. 
Entre gordos ou magros, a saúde é o bem mais precioso que se pode possuir.


Portuguesinha