Metereologia 24 h

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segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Opinião cristalizada sobre Barack Obama


Este é o documentário que, para mim, separa a propaganda do homem. Ao assisti-lo entendi de imediato quem é "Barack Obama". E desse ponto adiante nenhum fogo de vista, sorriso pepsodent, acção publicitária, diz-que-disse vai alguma vez ofuscar o que aqui fica cristalino como água: o carácter de Barack Obama.



Digam-me lá se, depois de tudo o que aconteceu durante o seu mandato: as promessas por cumprir ou falta delas, o empatar a resolução de um caso de vida-ou-morte, a falta de interesse político em libertar americanos capturados, depois de tudo ter resultado na indubitável morte por tortura e assassinato de uma jovem que só queria ajudar os outros, digam-me lá se prometer uma doação anónima e não cumprir a promessa é coisa de homem às direitas. Não é, pois não?

Ele tem filhas. Uma delas podia ser Kayla.
Partilhando de alguma responsabilidade pelo sucedido, de pai para pai, olhos nos olhos, Obama fez uma promessa.
E não cumpriu.

Ficou cristalino.




Resumo:
Está prestes a estrear no cinema mais um filme sobre a bravura americana de jamais deixar um soldado ou compatriota para trás, indo a todos os esforços para salvar um dos seus. Depois existe a realidade. Aos 24 anos de idade Kayla Mueller foi prestar ajuda humanitária a refugiados sírios na Turquia. Aceita ajudar um membro da organização Médicos Sem Fronteiras a levar equipamento para um hospital na Síria e é então, junto com outros, capturada pelo ISIS. Os pais tentaram negociar a sua libertação mas esbarraram na falta de interesse tanto da parte do governo - que lavou as mãos, como das instituições humanitárias - que nem reconheceram a presença de Kayla. Num mundo de polítiquices, Kayla mostrou-se uma heroína típica da ficção americana. Não foi salva, não regressou para os braços dos pais e sofreu horrores, até eventualmente ser assassinada. Contudo, a sua vida foi muito importante para aqueles que ela influenciou.