domingo, 26 de julho de 2015

I have to understand this... gay adoption



Não tenho problemas com isto: adopção de crianças por parte de casais do mesmo sexo. Nada. Absolutamente, de todo, zero, nicles, concordo, acho lindo, ainda bem que estes o estão a fazer, ainda mais com o aparente amor que têm para dar.


Mas não entendo, e gostava muito de entender, é como isto é possível. Então a adoção de crianças por um casal do mesmo sexo é ou não uma situação que ainda falta aprovar no parlamento? É, não é? Como se explica esta excepção entre os «famosos»? Como este caso e o do Diogo Infante?

Como é que se faz? Como se «contorna» as leis?
Gostava muito de saber. É que, tal como estes, muitas outras pessoas, até mesmo heterossexuais gostariam de adoptar crianças, com a rapidez e aparente facilidade com que estes «surgem» publicitadas nos media. Ainda que falte à maioria a força financeira destes, quero crer que não é ISSO que faz a diferença.


Ou será que faz?
Será que, neste aspecto, ainda vivo na Disneylândia?
Quem me explica?

E tem outro aspecto: o baptismo. Então... a igreja baptiza crianças? Claro que sim, dah. Mas e o que vai constar na certidão de baptismo é o nome dos pais biológicos ou dos adoptivos? E se são eles que os vão baptizar e estar lado a lado durante o processo, que padre é que não segue a doutrina adoptada pela Santa Sé de ter o casal, homem e mulher, a seguir os procedimentos? Ou é um baptismo não católico, de outra religião qualquer onde esta parte é diferente?

Só sei que esta imprensa que temos não explica nada. Só sabe dizer o que está aí para todos verem. A informação que realmente interessa, essa não aparece. Só se importam com o cor-de-rosa. 

7 comentários:

  1. E existem tantas crianças a necessitar de amor. É um processo complexo em que por vezes a celeridade não é possível.
    Espero que quem adopte tenha muito amor para dar, tenho a certeza que quem é adoptado tem o coração pronto para o receber !!!
    ( nem comento orientação sexual, é absurdo no séc. XXI)

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  2. Imagino que só um esteja a adoptar, porque a nossa lei permite as adopções singulares, poderá não ser adopção mas apadrinhamento, e poderão estar a ser mais rápidas por se tratar de crianças que vêm do estrangeiro - adopção internacional - há muitas crianças nas instituições para serem adoptadas que não encontram pais devido à cor da pele, idade ou problemas físicos e/ou mentais.

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    1. É esclarecedor a tua resposta. Mas também levanta dúvidas. É bem capaz de ser uma adopção singular - que eu ainda assim pensei serem muito difíceis de atribuir cá em Portugal, pois um elemento "solteiro" não é considerado ideal para cuidar de uma criança. Deve de fato ser mais rápido pegar numa criança de fora. Mas pela cor? Ser esse o motivo pelo qual temos nós cá crianças ainda em instituições? Esse motivo não pode ser, pelo menos neste caso. O casal adoptou primeiro um rapaz especial - com problemas de desenvolvimento. Depois uma menina negra. O bebé não faço ideia se tem ou não algo mais distinto mas, será que foram «lá fora» para o conseguir?

      Há muito para responder. E a comunicação social que supostamente informa e esse dever tem, limita-se a anunciar o cor-de-rosa.

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  3. Uma questão pertinente, tenho as mesmas dúvidas que tu.

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  4. Boa questão. Acho que num país corrupto como o nosso já não podemos ficar surpreendidos com coisas destas

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  5. Pois, eu já pensei nisso quando vi estes dois. Provavelmente apenas estão a tomar conta dos miúdos e dizem que os adoptaram, ou então as crianças foram adoptadas apenas por um deles, não sei. Ou também podem eles (os adultos) ser nacionais de outro país onde seja permitido, I don't know...

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