Gostava de poder ir a um médico, apresentar o que me preocupa e saber que este vai fazer de tudo para encontrar os «culpados» e apresentar os muitos caminhos para restituir a saúde danificada. Não tenho dúvidas que se a medicina quisesse, podia facilitar muito mais a vida a cada um de nós. Mas por vezes acredito que uma boa medicina, do género que idealizo, é coisa que só está acessível aos ricos. E não tem necessariamente de ser pelo dinheiro - embora seja relevante. Julgo que falta também conhecimento.
Já pedi ao meu médico de família para ter uma consulta de especialidade, mas ele acha que é desnecessário. No entanto cruzo-me com pessoas que, não sendo médicas, estranham isto e discordam. Fui às páginas amarelas e fiz uma lista de médicos especialistas e telefonei à vez, noutra fui aos consultórios... Acreditem se quiserem mas comigo este processo não deu em nada. Telefones que tocam sem ninguém atender e portas fechadas que ninguém vem abrir ou o que é pior: especialidade que «desapareceu» daquele consultório. Portanto não é só dinheiro que faz falta.
Gravura retirada da net que apresenta sintomas associados à falta ou excesso da produção de hormonios da tiroide, alguns dos quais entendo bem o que são
Eu sei o que isso é, pois acabei por ter sorte. Também tenho problemas na tiróide, detetados desde os 14 anos, e posso dizer que se não fosse a minha médica assistente e a sua grande persistência, não tinha sido devidamente medicada e tratada. Ainda hoje, de vez e quando, vou tendo algumas alterações, mas nada que não seja resolvido imediatamente por ela. Pelo que já vou sabendo, com o lidar com isto, os problemas da tiróide devem ser tidos muito em atenção, porque afetam todo o nosso corpo.
ResponderEliminarNão sou rica, nem nada lá perto, mas lá está, também não vou aos serviços públicos e não tenho nada de errado a apontar.
Boa sorte!
Espero que continue com essa sorte. Um bom médico faz diferença na vida de muitos pacientes.
EliminarEm tudo na vida é preciso sorte!
ResponderEliminarQuando o meu pai faleceu, eu emagreci, o que foi natural; o que não foi normal foi começar a cair-me o cabelo. O meu médico de família mandou-me fazer análises a tudo! Estava tudo normal, excepto a parte hormonal; não sendo a especialidade dele, ele encaminhou-me logo para um endocrinologista. Ao calhas, calhou-me um médico cinco estrelas, que me seguiu durante 10 anos. [ele é angolano e, entretanto, decidiu voltar para Angola, com muita pena de todos os doentes dele!] Agora sou seguida por uma colega dele, não é má médica, também é preocupada, mas eu gosto mais de homens médicos! :-)
Não conheço, mas já ouvi falar bem de um colega do meu ex endocrinologista que trabalha no Hospital da Luz, em Lisboa, Dr. António Garrão.
BOA SORTE!
Agradeço o relato e a dica. É bom perceber a experiência dos outros que passam por algo parecido.
EliminarMesmo só tendo consultado o médico de família todos estes anos, tenho a melhor das impressões dos médicos estrangeiros. Se o melhor dos nossos profissionais emigra é natural que os de lá também venham para cá :) Mas o que contribuiu para essa impressão foi mesmo a médica que me atendeu quando tentei doar sangue. Tinha sotaque tão carregado que mal entendi o seu português. Mas o que recordo até hoje não foi a barreira linguística e sim o sua aparente sabedoria e profissionalismo. Foi nesse instante que as dúvidas muitas vezes levantadas ao longo dos anos sobre o médico de família começaram a ganhar mais consistência.