É o que dá mudar muito as coisas e fazê-las funcionar num único denominador comum. Com o protesto dos camionistas, os Alfacinhas (e o país) ficaram sem alfaces. Alfaces, couves e outras verduras e legumes. Os bens da Terra, que costumavam plantar-se nas hortas espalhadas pela cidade, vêm agora de um mesmo fornecedor, sobe as rodas de um camião.
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Os hipermercados e supermercados amanheceram neste dia seguinte ao dia de Portugal, sem verduras nas prateleiras. Salvaram-se, espero eu, aqueles que se abastecem também nouros locais. Quem sabe, às mercearias e mercados de bairro não faltaram verduras, por algumas ainda irem buscar parte do seu stock localmente.
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Salva-se quem aqui planta e colhe.
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Um alerta, que exemplifico com as Alfaces dos Alfacinhas (que tão bem sabem no verão) mas vai da verdura à gasolina. Um alerta, senhores governantes! De que tudo vai mal e o povo manifesta-se.
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Buzinem sim, enquanto tiverem combustível para passear de carro. Mas façam-no não apenas por um jogo de futebol. Mas por um Portugal melhor! Buzinem em frente ao Parlamento, nos degraus da assembleia da República, junto à casa do presidente em Belém. Buzinem, sejam solidários e reinvidicativos.
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A continuar, teremos um 10 de Junho com sabor a 25 de Abril de 74.
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