Estou mesmo por fora dos actuais preços para se ser estudante. Aliciada pela possibilidade de melhorar os meus conhecimentos na área em que me formei, fui investigar uma pós-graduação. Confesso ter ficado muito atraída pela mesma, mas nada é como antigamente. O meu queixo caiu e a língua pendeu para fora quando li que a propina era de 6.000€! Por um curso que nem um ano de duração tem.
De facto os pais de hoje em dia têm de lançar muito dinheiro à correnteza! No meu tempo o estudo era gratuito. Incorporava despesas, claro, gastava-se dinheiro em material escolar, pagava-se pela inscrição logo no início do ano, comprava-se o selo fiscal para tornar tudo oficial e existiam propinas, mas eram valores irrisórios. Licenciei-me seguindo o percurso público e dispensando os custos do privado. Fiz as provas de acesso ao ensino superior e o resultado ditou a ingressão no ensino superior. Agora para esta pós-graduação é preciso enviar um CV e prestar provas online no momento (nem existia "online" quando comecei a estudar, pois computadores pouca gente os tinha). Por fim, se selecionado, o aluno tem de pagar os tais 6000€, de uma vez só ou às prestações.
Xiça! Gostaria de frequentar o curso. Sei que ia sentir-me deslocada porque já passei da "idade" da maioria dos estudantes. Seria eu "aquela colega com mais idade" que todos nós tivemos na sala de aula. Mas sentiria-me desactualizada, fora da realidade estudantil. Ainda assim ia gostar, porque o curso faculta abordagens de que sinto falta, que surgiram com os novos media. Mas prestar provas e pagar 6000€ deixou-me tonta e com vertigens.
Perco a oportunidade sabendo que não existirão outras ou avanço já que não há nada a perder (só 6000€)?
H E L P
PS: não me sinto com ânimo para provas e o curso é de horário laboral, mesmo indicado para pessoas que acabaram de se licenciar, que ainda não têm ocupação fixa ou um emprego ao qual "virar as costas". No entanto o meu contrato é temporário e em um ano ou menos, vão "virar as costas". What to do?
sábado, 30 de agosto de 2014
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
SEGURAMENTE BRILHANTE!
Só tenho uma coisa a dizer:
GENIAL, GENIAL, GENIAL!
Se mais mensagens fossem diretas e divertidas como esta se calhar finalmente algumas almas que continuam na ignorância saberiam se precaver.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Se a mãe do Ronaldo o tratasse assim ele não chegava a campeão, ai pois não!
Uma rapariga ainda na casa dos vinte e poucos anos atravessa a rua empurrando um carrinho de bebé e acompanhada de uma bonita criança de uns seis anos que segura um boneco nas mãos . A menina atravessava a rua aos pulos, cheia de energia, como tão tipicamente é comum e gostoso de ver nessas idades. E nisto escuta-se a rapariga gritar à criança:
-"Despacha-te filha da mãe!"
-"Levanta as calças sua porca!"
"Que violência verbal! Isso lá é maneira de falar com uma criança?" - pensei em voz alta.
O presumível "pai" vinha à minha frente, caminhando para trás de mim, onde elas estavam, e aplaudia. Oiço apenas uma crítica da rapariga: "não fiques aí feito parvo e vem cá ajudar!" e com a distância não escutei mais nada. Nem fiz questão de olhar. O meu ser ficou perturbado.
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
O que mais me incomoda no mundo é a injustiça
O que mais me entristeceu no dia de hoje foi ter ido para o trabalho bem disposta, feliz e contente. Até comecei a função a cantarolar baixinho. Mas depois perdi tudo isso.
Durante o trabalho escuto uma acusação muito injusta, que me mostrou que nestes meses todos de dedicação e entrega às tarefas ninguém prestou atenção à minha ética profissional. Se há uma coisa que eu sou incapaz de fazer é estender os momentos de intervalo ou a hora de almoço para além do tempo estipulado. E foi essa a acusação que me foi dirigida. Senti tanto que o estômago embrulhou e não fui capaz de comer nada. E a alegria deu lugar à decepção. O empenho lugar à quase vontade de não fazer nada bem feito, porque não merecem.
Comigo é quase patalógico, isso de cumprir a hora. Não sou muito obcecada nem rigorosa, simplesmente cumpridora. Há hora marcada é para entrar, para fazer intervalo, para almoçar e regressar. Não sou daquelas pessoas que chega ao local de trabalho uma hora antes do necessário. Posso até chegar apenas 15 minutos antes, cinco que seja, mas começo sempre a trabalhar a horas e normalmente sou das primeiras, senão a primeira a começar. Nunca me atrasei, nunca falhei. Mas se tal acontecesse não veria nisso um grave problema. Não gosto, mas sei que são coisas que podem acontecer, por imprevistos.
Também faço o género de trabalhador que aproveita as pausas do calendário para ir ao WC e não tira tempo da função para esse propósito. A menos que seja aquela altura do mês em que se torna absolutamente necessário. E mesmo assim já tive alturas em que fui mais dedicada ao trabalho do que devia. Por vezes também dispenso o intervalo e continuo a trabalhar e nesse aspecto já me prejudiquei muito no passado, onde inclusive cheguei a deixar de almoçar.
Não sou mártir, não quero ser mais que os outros. Mas também não sou aproveitadora nem aproveito toda e qualquer chance para fingir ou fugir ao trabalho. E isso, constatei hoje, é a pior coisa que me podem acusar.
A injustiça, é, sem dúvida, a coisa que mais me revolta no mundo. E quando sinto que a injustiça é gigante, seja praticada comigo ou com outros, a sensação é sempre idêntica à que senti hoje.
Durante o trabalho escuto uma acusação muito injusta, que me mostrou que nestes meses todos de dedicação e entrega às tarefas ninguém prestou atenção à minha ética profissional. Se há uma coisa que eu sou incapaz de fazer é estender os momentos de intervalo ou a hora de almoço para além do tempo estipulado. E foi essa a acusação que me foi dirigida. Senti tanto que o estômago embrulhou e não fui capaz de comer nada. E a alegria deu lugar à decepção. O empenho lugar à quase vontade de não fazer nada bem feito, porque não merecem.
Comigo é quase patalógico, isso de cumprir a hora. Não sou muito obcecada nem rigorosa, simplesmente cumpridora. Há hora marcada é para entrar, para fazer intervalo, para almoçar e regressar. Não sou daquelas pessoas que chega ao local de trabalho uma hora antes do necessário. Posso até chegar apenas 15 minutos antes, cinco que seja, mas começo sempre a trabalhar a horas e normalmente sou das primeiras, senão a primeira a começar. Nunca me atrasei, nunca falhei. Mas se tal acontecesse não veria nisso um grave problema. Não gosto, mas sei que são coisas que podem acontecer, por imprevistos.
Também faço o género de trabalhador que aproveita as pausas do calendário para ir ao WC e não tira tempo da função para esse propósito. A menos que seja aquela altura do mês em que se torna absolutamente necessário. E mesmo assim já tive alturas em que fui mais dedicada ao trabalho do que devia. Por vezes também dispenso o intervalo e continuo a trabalhar e nesse aspecto já me prejudiquei muito no passado, onde inclusive cheguei a deixar de almoçar.
Não sou mártir, não quero ser mais que os outros. Mas também não sou aproveitadora nem aproveito toda e qualquer chance para fingir ou fugir ao trabalho. E isso, constatei hoje, é a pior coisa que me podem acusar.
A injustiça, é, sem dúvida, a coisa que mais me revolta no mundo. E quando sinto que a injustiça é gigante, seja praticada comigo ou com outros, a sensação é sempre idêntica à que senti hoje.
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Scam ou não? HELP!!!
Recentemente encomendei através da internet um cosmético. Supostamente um produto milagroso. Mas depois de o ter feito comecei a pensar nas coisas que pareciam estar erradas. O produto não é produzido nem representado na União Europeia, pelo que não se rege pelas normas de segurança da comunidade. Embora publicitem que se trata de um produto 100% natural, sem corantes e total ausência de químicos nocivos, tendo sido testado e experimentado, a verdade é que não tinha garantias protegidas pela nossa lei. Percebi que não ia conseguir usar um químico desconhecido e não aprovado. Então o que me ocorreu? Mandá-lo testar antes de usar! A ideia parece fazer todo o sentido e voltei a recorrer à internet para descobrir como a colocar em prática.
Mas não é fácil. Não descobri nada e peço desde já ajuda a vocês, que podem entender melhor deste assunto.
Para fazermos análises ao sangue com a finalidade de despistar qualquer problema de saúde, a possibilidade é-nos oferecida nos centros clínicos, com regularidade e relativa facilidade. Mas e aquilo que comemos, bebemos, respiramos, os produtos químicos que colocamos sobre a pele, usamos para lavar todas as nossas roupas ou segundo uma polémica mais recente, utilizamos como dentífrico? Em caso de suspeita sobre qualquer um deles, como nos assegurar-mos que tudo está bem e não nos causam maleitas? Onde é que os podemos mandar testar? É caro?
Durante o sono tive pesadelos com isto. Sonhei que a pessoa que vinha cá entregar o produto revoltava-se ao me ver duvidar, denunciando desta forma ser o próprio que fabricou o logro e montou o esquema de vendas para extorquir dinheiro. Sonhei que a pessoa a quem o queria oferecer o usava e imediatamente os problemas surgiam, desfigurando-a. Foi neste instante que a campainha tocou. Era a distribuidora, a trazer-me o produto à porta. Envolta nas minhas dúvidas mandei o produto de volta, dizendo não acreditar na eficiência do mesmo. Agradeci e fechei a porta.
Sentei-me e fui invadida por uma tristeza. Mesmo sabendo que o mais provável era tudo não passar de um esquema, a sensação de perda substituiu a da tranquilidade que a perspectiva de uma solução à vista tinha entretanto criado. E estava a ser devastadora.
Nisto percebi duas coisas: que uma pessoa como eu, inteligente e alerta para todo o tipo de esquemas para extorquir dinheiro pode chegar a um estado de necessidade que a faz cair num. Fez-me tomar consciência da dimensão desse estado de necessidade. É grande e todos os dias cresce. As perspectivas são, na realidade, aterradoras.
Caros bloguistas, neste momento preciso do vosso parecer. Preciso de «pancadinhas» nas costas. De saber se fiz bem ou se fiz mal e descobrir se, tal como eu, alguém por aqui já cometeu esse deslize e o que foi que aconteceu. Contem lá.
ADENDA:
(30/8/14)
Tenho certeza que se trata de scam e encontrei, finalmente, uma entidade espanhola que praticou os testes no produto e tirou as seguintes conclusões: trata-se de um produto cosmético totalmente inútil mas inofensivo, composto de ingredientes naturais que nada fazem. (Fo Ti He shou Wu). É um esquema que se aproveita da lentidão da justiça e cujas empresas «desaparecem» se esta por acaso um dia lhes bater à porta. A empresa que vende ainda responde ao comprador que cai na armadilha, caso este o contacte novamente: "Está feliz, não está? Compre mais!".
Quase virei diabética, juro!
Hoje no emprego quase virei instantaneamente diabética só da quantidade de beijos e abraços matinais que presenciei serem trocados entre o pessoal à minha volta. Tanto doçura !
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