Meu primeiro nome é simples. Podem chamar-me por ele, ou pelas muitas variações diminutas que permite. Conforme a pessoa, conforme a forma como sou chamada. Na realidade, o meu nome de três sílabas permite que me chamem ou pela primeira ou pelas últimas sílabas, além daquelas «combinações» hipocorísticas* inventadas. E gosto do meu nome por isso. Por permitir variações, significando sempre o mesmo: eu.
Mas ultimamente só oiço meu nome completo a ser pronunciado e é como se chamassem qualquer um. Tenho saudades de ser chamada pelo diminutivo de uma dessas variações... Tenho saudades porque aqueles que me chamavam assim não acusavam pecado, não trazia julgamento à minha pessoa, ou censura. Era o meu nome, no mais puro estado. Nome de quem gostava de mim e me via pelo que era, não por ideias pré-concebidas, algumas vindas do aspecto exterior, outras vindas das circunstâncias.
Vou atravessar esta vida desejando encontrar, um dia, quem me chame, com legitimidade para tal, pelo diminutivo desse diminutivo. É a minha identidade pura.
* palavra criada ou modificada com intenção de carinho e para uso de trato familiar e amoroso.
eu também tenho várias formas de tratamento aliás Té+Tisq vem daí...
ResponderEliminarE aposto que cada uma é diferente, todas importantes, certo? E não dá para quem te chama por um nome, começar a chamar por outro... que não "combine" com a história dos dois :D
EliminarMal qual é o nome afinal?
ResponderEliminarIsso é irrelevante para o que transmito, S.
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