domingo, 23 de setembro de 2012

O quadro

Estava a olhar para um quadro feito por mim e lembrei de outros tantos parecidos que criei para oferecer à família. Depois surgiu-me uma lembrança: tive um tio pintor. Quase nada sei dele. E se não fossem pelos quadros, talvez nada existisse que provasse/lembrasse a sua existência/passagem por este mundo. Estou mesmo a ver que um dia, também eu não serei nada nem ninguém na memória dos que cá andam. De mim só sobreviverá o que de material criei.


7 comentários:

  1. Se fosses homem poderias sempre ir para NY, engatar um puto, ser castrado e com isso ganhar um nome numa rua. Vá, amaldiçoa o cormossoma X... ;)

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    1. Credo! Que lembrança macabra :)
      Não preciso de nome de rua, deixa estar :))
      O que fazemos pelas pessoas devia ser o que fica, mas não... são as coisas materiais. De nós, nem o pó.

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    2. Credo Rafeiro, assim duvido que alguém queira ser lembrado! Ahahah

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    3. Nome de rua não quero, ninguém liga nenhuma a isso e não gosto de becos com cheiro a urina :) É muito difícil ser agraciado e a alternativa do Rafeiro não está nos meus planos (mudar de sexo seria lixado).

      Portanto, fiquem a saber: vou mandar fazer uma estátua! Mas não pode ir para a rua ou para as rotundas de Lisboa competir com a do Marquês de Pombal. Vai ser daquelas pequenitas de busto apenas, para uso interior. É que também dispenso levar com a merda dos pombos!

      lol

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  2. às vezes penso o mesmo.
    Será que alguém irá admirar um dos meus quadros depois de eu já cá não andar?
    vidademulheraos40.blogspot.com

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  3. De mim nem isso porque não tenho veia artística! :-))

    Abraço pela visita

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