domingo, 17 de agosto de 2008

escravos da química?

Quem é que nós somos?

De onde vem a personalidade?



Quantas e quantas vezes fazemos esta pergunta. Principalmente quando pensamos nas nossas diferenças com os outros, com os que nos são próximos. É comum pessoas com laços de sangue directos serem pessoas totalmente diferentes. Uns dizem que o que somos é fruto daquilo a que somos expostos. A minha teoria é que isso nos molda, mas o que somos, já nascemos sendo.



Muitas vezes interrogo se o que somos não passa do conjunto químico do nosso organismo. É sabido que pequenas alterações causam pequenas alterações de comportamento. As mulheres então, sabem-no como ninguém. O aparelho reprodutor não as deixa esquecer e de semana a semana, traz um estado químico diferente. Sim, estou a falar de SPM (Síndrome pré-menstrual) ou TPM, como se diz no Brasil. Mas a mulher ainda tem pela frente a gravidez e posteriormente a menopausa. E ambos os sexos passam pelos hormónios da adolescência, que chegam a extremos. Da depressão suicida à invencibilidade.



Somos por isso, escravos da química do nosso organismo?
Acho que sim, um pouco. Que não é pouco.


Se privados de sono por umas noites, ficamos irritáveis. Se privados de oxigénio ficamos lerdos. Privados de outras e tantas substâncias ou elementos essênciais ao bom funcionamento do organismo, mudamos como pessoas. Isso também bem o sabem quem sofre de doenças como a Bipolaridade, a mania, a paranoia e a depressão.

São tantas e tantas as condições humanas que influênciam o nosso bem estar físico e psicológico, que se pode concluir a vulnerabilidade do ser humano a tudo e qualquer coisa.


Mas o perigo maior não reside na existência destas condições mas em dois outros factores: o primeiro, a incapacidade geral de uma massa de indivíduos ou mesmo de poucos indivíduos ou do próprio, de entender que padece de algum distúrbio. O outro factor mais nocivo que a condição em si, é a ausência de tratamento adequado e capacidade de diagnóstico.



A ciência da medicina tem evoluído ao longo dos anos, mas parece também que não sai do lugar. Quem é doente continua doente, quem se trata não vê surtir efeito e descobrir a causa-remédio é ainda difícil de precisar, quando não impossível.



Mas a medicina está a entrar noutras áreas, no campo molecular e a investir na medicina mais científica, menos colateral e mais eficaz. Apenas nunca mais é implantada, massificada e distribuida a todos. Será esta a verdadeira medicina curativa? Disponível só para ricos?



Uma dica para fugir a estas perturbações nada fáceis de detectar, é levar uma vida e viver num ambiente saudável. É cliché, mas é o que funciona. Horas fixas para levantar e deitar, refeições leves, variadas e espaçadas de três em três horas, preferindo não comer nada após as 18.00 horas. Mas não prive o organismo de alimento, se este o pedir. Eduque-o. Quer pão com manteiga? Beba um copo de leite morno. Quer bolachas? Coma metade de uma maça. E beba água. Saia de casa e faça passeios, faça desporto, conviva com terceiros, trabalhe no que lhe dá prazer, se puder escolher. Tudo isto é cliché mas é até agora, o que faz sentido para evitar as maleitas do mundo moderno.



Mas quantos, mesmo sabendo, conseguem fazer o que descrevi? Garanto que eu não... vejam as horas a que escrevo e entendem de imediato. O ambiente é essêncial. Se não tem aquele que precisa, é necessário criar um. Na verdade, o primeiro e mais importante passo para a cura de qualquer malfeita está acima de tudo nas mãos do doente. O médico orienta, o médico tem recursos científicos mas é o paciente que decide.


Decida então se quer ser escravo das suas hormonas e se não, comece já a mudar o que não está bem na sua vida. Falar é fácil, agir também, embora pareça difícil.



Encontrei uma página na internet por demais interessante e informativa. Há que espreitar. Nela pode navegar e descobrir várias informações sobre o funcionamento do organismo e a nossa saúde. Ponha a saúde em dia e já que se fala de hormonas, começe por aqui:



http://www.glssite.net/edusex/edusex/as.htm


EDUQUE-SE!

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