Metereologia 24 h

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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Novas inquilinas - primeiro contacto com esse ET


Hoje é o dia em que DUAS novas pessoas vão mudar-se para esta casa partilhada.


A primeira já apareceu. É a jovem cuja presença mais temia. Porque tem ligações com a histérica da casa ao lado que, no meu entender, irá aproveitar cada oportunidade que conseguir para tentar se introduzir nesta casa. Só pelo gostinho de tentar amargar a minha vida. É infantil a esse ponto. 


A outra, ainda não apareceu. É mais madura, foi a que veio falar comigo quando ocorreu uma festa cá em casa (na qual não fui convidada a participar). 


Vou descrever-vos como foi a minha "apresentação" à nova moradora:

Desci para o andar de baixo onde estava a decorrer um borburinho: a histérica da casa ao lado já cá estava a meter o bedelho. E logo meteu conversa com o rapaz que incialmente tentou seduzir. Claro, agora tem mais um novo pretexto para cá andar constantemente: a nova rapariga.

E vai aproveitar-se disso. Podem ter certeza. 

Se o rapaz podia "cortar-lhe" as asas de vez em quando, a nova rapariga, sendo rapariga e gostando de dar à língua, vai ser uma porta mais acessível à invasão que a histérica pretende fazer. E, de certo, já lhe devem ter mencionado a minha pessoa. Em que contexto não sei nem quero saber. Não podia estar menos preocupada com isso.

Mas agora vou descrever como a "conheci". 

As situações hipotéticas que daí podiam resultar, no meu entender, seriam as seguintes: 

1) Eu ia ter com ela, apresentava-me, dava-lhe as boas-vindas e esperava que ela se apresentasse.
2) Ela vinha ter comigo, apresentava-se, eu dava-lhe as boas vindas, mostrava-lhe a casa e nos conhecia-mos.


O que aconteceu, porém, foi diferente.

Eu desci para o andar de baixo, a histérica da vizinha já estava à porta a meter o bedelho, a falar com o rapaz. Não vi mais ninguém e fui para a cozinha. Vejo uma colega de casa, cumprimento-a. Encho o meu copo com água e vou para sair da sala quando uma rapariga loura e jovem, que nunca tinha visto antes na vida, passa por mim em direcção à cozinha, caminhando cheia de propriedade, e diz: "Hello".

Olhei para a minha colega, confusa, sem ter entendido se aquele "borrão" louro que passou por mim era alguém que vinha morar na casa ou mais uma das que aparecem e desaparecem. A colega fez-me sinal de que sim, era aquela a jovem que, a partir de hoje, vem para cá morar. 


Bem, acho que já deu para entender o seu grau de interesse pela minha pessoa. 

Nem se apresentou, nem parou para me cumprimentar, nem nada. Só um "olá" fusgaz e continua como se eu fosse transparente/insignificante e a casa fosse já toda dela.

Mais uma que vai juntar-se ao "grupo"? Mais uma que, por intriga da vizinha histérica já vem com o cérebro pré-programado para não querer nada comigo? Ou mais uma que, por afinidade de profissão e de idade, vai rapidamente ser incluida no "grupinho" de convívio do qual não faço parte?
Também não me interessa.
Que faça o que bem lhe entender, desde que não venha desrespeitar ou atrapalhar nada aqui dentro. 

Infelizmente vai ser esta, e não a outra, que irá partilhar o frigorífico comigo. Não sei porquê mas isso deixou-me pouco contente. Preferia a outra. Alguém que não pareça vir já pré-programada para uma certa antipatia e alguém que não seja unha-e-carne com a vizinha histérica e que acha piada a pregar partidas de "sumiço" de mantimentos dos outros. Só pelo facto de ter ligação com alguém assim e eu saber que esse alguém, mais tarde ou mais cedo, vai entrar pela casa a dentro e abrir aquele frigorífico com o pretexto de tirar algo para si com autorização da "amiga"... 

É que é bem a cara da outra, mexer nos alimentos dos outros, contaminá-los, sujá-los, sei lá...
Só sei que é algo que sei que seria capaz de fazer, achando-se muito esperta. Ia contar aos mais próximos sempre entre risos histéricos. Infantilidade maldosa.