Metereologia 24 h

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domingo, 13 de setembro de 2020

O dia de Terry Fox e o cancro

 

Segundo o Google, hoje é dia de Terry Fox (1958). Aquele corredor Canadiano que fez uma maratona com uma perna artificial. Acabou por não a terminar, porque o cancro que lhe levou a perna aos 18 anos, tinha regressado e tomado conta dos seus pulmões. Morreu no ano seguinte, com a surpreendente idade de 22 anos.

Um bebé!
Ainda tanto para viver...

Pode ter vivido uma curta vida mas, ao decidir correr uma maratona para angariar 1 dólar por cada Canadiano, tornou-o imortal, porque para sempre será lembrado por isso. Terry foi apenas mais um dos muitos que teve de enfrentar essa terrível doença. Seria apenas mais um entre tantos, não tivesse ele decidido chamar a atenção para a necessidade de encontrar uma cura para o cancro, angariando fundos ao percorrer o país de uma ponta à outra.  Conseguiu, com a corrida, angariar 24.17 milhões, cumprindo o objectivo a que se propôs. 

De lá para cá (faleceu em 1981) bilhões e bilhões têm sido angariados para esse fim. Encontrar a cura para o cancro!! Uma doença que afecta milhares por todo o planeta. Biliões de euros, dólares, Yens... incontáveis campanhas, corridas, etc. Tanto bilião dado e estamos no mesmo patamar que a luta contra a fome: na mesma.

Isso não vos revolta?

Terry durante a "Maratona da Esperança"

Não vos parece difícil de acreditar que, em tantas décadas de multiplas pesquisas em incontáveis laboratórios e com tantos biliões injectados para esse fim, não surja uma cura? 


E queremos nós uma vacina para o Covid...

Terry angariou dinheiro - aquela fortuna - porque ele, à semelhança de muitos outros que também se viram no seu lugar - acreditava que, com dinheiro, descobria-se a cura em breve. A tempo de se curar com ela.


Mas a cura não aparece. 


domingo, 10 de abril de 2016

As redes sociais e a comunicação


O que se faz quando uma mãe/pai (ou o próprio) coloca no facebook uma fotografia da pulseira/agulha hospitalar do filho? 

"Se tem tempo e ânimo para tirar fotografias é porque está tudo bem" - é o que ainda penso.

Por mais que a minha personalidade reservada opte pela discrição, tenho de compreender que não somos todos iguais. Para mim ainda não faz muito sentido partilhar este tipo de situação no facebook! Mas isso sou eu. 

Não o uso como rede social. Mas há quem o use. E assim sendo, faz sentido que coloquem toda a sua vida lá. Que façam um relatório detalhado, regular, que não deixa passar nada, como se fosse uma rede de verdade, daquelas de pesca. É assim que escolheram comunicar-se com o mundo. Não me faz tanta confusão quanto pode parecer, embora o meu ADN não seja capaz disso. Preservo demasiado a intimidade para me expor dessa maneira no mundo global e nunca fui vaidosa ao ponto de necessitar da validação alheia - dois factores diferenciais.

Se antes tudo isto se fazia por telefone e antes disso pessoalmente, agora com um simples toque num objecto eletrónico de 10 cm sabe-se tudo, sem sair de casa. Não é preciso ir prestar apoio psicológico no hospital, não é preciso telefonar para saber detalhes. Convenhamos, essa parte era terrível, pois a cada pessoa que ligasse quem atende a chamada não pára de se repetir em explicações. Nesse aspecto o facebook ajuda e muito. Claro que, tudo piorou quando surgiram os telemoveis, porque até lá, para os que não sabem porque não viveram nesse tempo, os telefones eram fixos e era em casa que se atendiam chamadas. 

Hoje sabe-se tudo assim, pelo facebook. Quando existe uma festa, quem vai ao evento, como foi uma festa de aniversário e todas as idas aos hospitais... Até a morte chega ao facebook, missas de sétimo dia, "homenagens", etc. Só ainda não se chegou ao ponto de colocar uma foto do morto no mural do facebook! Estranhamente, isso não acho mal.. do ponto de vista do termino de um ciclo de vida. Não se ponham é a fazer poses e biquinhos de selfie, brrrr!

Se as coisas já são o que são no presente, imaginem no futuro. Deixo-vos aqui uma previsão do que será! Acho que está certeiro.