Os Santos não querem dinheiro em troca de pedidos concedidos.
Faz mais de um ano que, na igreja de Sto António, em Lisboa, pedi junto à imagem de uns tantos santos que me concedessem rapidamente a graça de ver a M. fora desta casa. Para que a harmonia e o bem estar, a normalidade, pudesse tomar o seu lugar.
Prometi, após a graça concedida, regressar grata e colocar 10€ na caixinha de esmolas de cada um daqueles santos.
A graça nunca foi concedida. Mesmo entre envios de cartas de tribunal para que saísse daqui, mesmo com dívidas de renda para pagar, a M. permanece. E daqui não sai. Tão persistente e malévola quanto um cancro.
Concluí então que os Santos não querem dinheiro.
De fato, pensando bem, que bem lhes faz? Nenhum! É a PIOR coisa que se pode oferecer a um santo. Os homens da igreja é que querem dinheiro. Os santos só querem fiéis. O que o Santo quer é a bondade, a paz, e, acima de tudo, a dedicação à mensagem. Se entrasse num convento para me dedicar ao senhor, provavelmente a graça pedida seria concedida de imediato. Eu é que não ia usufruir dela. Que é o que tanto desejo.
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