Metereologia 24 h

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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

A aproximação do COVID

 Disse-me que tinha feito o teste porque estava com tosse e aguardava o resultado. Duas horas depois envia-me um texto a dizer que deu positivo. 

Trata-se de uma colega minha, a mesma que há três meses foi fazer o teste do Covid19 comigo. Foi a última vez que tivemos juntas. Na altura ambas tivemos resultado negativo. Mas hoje a coisa mudou para ela, os filhos e o marido. 

Fiquei triste. Ela parece estar na boa. Há uns quatro meses contou-me que teve amigas com o Covid19 - uma delas grávida, e que já tinham recuperado. Também tinha aquela postura de "se tiver de vir vem, evitar não adianta muito não". 

Ela é brasileira, casada com inglês e tem vida feita aqui em Inglaterra. Deve ter quem a ajude e família do marido por perto. Ainda assim prontifiquei-me a ajudar no que pudesse. Comprar mantimentos para a casa  deixar tudo à porta, estar aqui para a ouvir se quiser falar...

Se este "bixo" vier bater-me à porta (o diabo seja cego, surdo e mudo! Cruzes canhoto!) espero ter alguém que me estenda uma mãozinha amiga. Não faço ideia quem poderá ser. Ou se existirá essa mão amiga. Por isso mesmo, não posso baixar a guarda. Estou sozinha. E sozinha terei de sobreviver a qualquer maleita que sobre mim recaia.

Rezo para que este Covid desapareça logo porque já cansa!

A partir de quinta-feira o UK vai ficar um mês em Lockdown.

É pouco. Muito pouco. E também muito pouco eficaz. As pessoa já desobedeciam enormemente quando este durou três meses. Nem vão notar que existe. Só poderão sair de casa para compras de bens essências (mais passear o cão e dar as voltinhas do costume) ou ir trabalhar se for essencial. 

É o meu caso: sou considerada trabalhadora essencial. Por trabalhar nos correios. 

Onde já existiram casos positivos de Covid19.

Parti o ombro, estão a dar poucos ou nenhuns shifts, quase que não consegui avião para regressar ao Reino Unido. Não consigo parar de pensar que tudo isto é o destino a dar "dicas" de que devo ficar em casa e isolar-me. 

Mas também em casa, quem cá mora, sai para trabalhar... 

Vai dar ao mesmo.

Um abraço, fiquem bem, cuidem-se.


sábado, 21 de novembro de 2015

Desaparecer sem deixar rasto - quando a natureza camufla


Esta é uma notícia curiosa. Graças ao google maps, foi possível localizar o paradeiro de uma pessoa desaparecida. Ha quase 10 anos o homem saiu de carro para ir até o bar e nunca mais foi visto. Afinal estava no fundo de um lago. Ele e o carro.



Achei curioso porque me fez lembrar duas outras histórias de pessoas desaparecidas enquanto guiavam os seus veículos. Uma ficou desaparecida durante mais de 25 anos. Só quando drenaram a água do pântano que ficava mesmo ao lado de sua casa, é que encontraram o automóvel e os restos mortais. Até descobriram que a pessoa foi assassinada e lançada ali. 

No outro caso, a pessoa ficou desaparecida por mais de uma semana. Era uma mulher, saiu do segundo emprego e nunca mais foi vista. O marido tornou-se o primeiro suspeito do seu possível assassinato. A policia submeteu-o a um autêntico pesadelo. Principalmente por ignorar os seus apelos para a encontrarem. Mesmo tendo procurado inúmeras vezes pelas redondezas e pela estrada onde posteriormente a esposa foi encontrada dentro do veículo que se despistou, ninguém deu por ela. Foi quando, finalmente, colocaram helicópteros nas buscas, que o mesmo avistou uma carrinha capotada. A mulher, imobilizada, ferida, sem ingerir água, ou comida por mais de uma semana, durante o inverno, com noites de temperaturas negativas e com sérios danos corporais, a entrar e sair de consciência e totalmente sozinha, viveu. Ambos decidiram conduzir suas vidas, até então totalmente dedicadas ao trabalho, de forma a terem tempo um para o outro.

Mas isto para dizer que: se pessoas desaparecem de carro e nunca mais são vistas em parte alguma, o mais provável é que ainda estejam nele. Ou no fundo de um lago - e aí só com muita sorte ou tecnologia é que será possível descobrir o paradeiro - ou no fundo de uma ravina. Não parece ser tão incomum assim.