Bento XVI vai renunciar.
Não entendo muito de religião. Ou não entendo nada. E o que é que existe para entender? Também não sei. Religião será como política? Política será como religião? O que de facto entendo nisto tudo é intrínseco e me basta. O resto, todo o «miticismo» presente em todas as culturas e religiões em torno da figura humana ou animal de um "Deus", uma entidade soberana e milagrosa, é provavelmente folclore.
Julgo que este Papa, pelo perfil que lhe descobri, era a pessoa certa para a posição de líder da religião católica. Porém, até que ponto um Papa influencia ou governa a Igreja? Se for como o Presidente da República governa o país... é pouco. Se calhar nada, se calhar pouco, se calhar sufoca como um prisioneiro de tortura moderna dentro de uma prisão de ouro...
Bento XVI vai renunciar e voltar a ser tão e simplesmente aquilo que sempre foi: Joseph Ratzinger. A pesar do pequeno pesar, é uma boa notícia. Vai acabar por ser um acto que entra para a história da igreja católica e poderá vir a ser um exemplo com descendência. Tirando o lado «político», ainda bem para ele, que vai poder dedicar a restante vida ao que lhe der prazer - pelo que entendi do documentário sempre foram os livros. E sabe-se lá de que grilhões se vê livre.
Foi um papa não convencional, até mesmo na forma como sai do papel que tem.
ResponderEliminar"Julgo que este Papa, pelo perfil que lhe descobri, era a pessoa certa para a posição de líder da religião católica. "
ResponderEliminarTenho de discordar! Se tiveres paciência lê o que escrevi do que se passou durante o seu "mandato"
Foi triste, uma vergonha.
Saudações alienígenas