Faz quatro meses que passo todos os dias pelo Campo Grande, onde umas tantas pessoas fazem, logo pela manhã, a distribuição dos jornais gratuitos, "Metro" e "Destak". Pois acreditem, durante todo este tempo, nunca ninguém estendeu um jornal na minha direcção.
.
Já lá passei sem pressa, já lá passei devagar, já passei a correr, já passei a marcar passo de tanto me desviar da multidão em sentido contrário e nunca, em 90 dias, alguém estendeu o jornal na minha direcção. Será coincidência? Só posso pensar que sim. Nem, liguei. Até hoje.
.
Desde o início desta semana, comecei a tirar estes jornais diários para ler. Hoje fiz o mesmo e lancei-me à caixa onde costumam estar empilhados, mas estava vazia. Não fazia mal, porque as pessoas continuam ali, a distribuí-los. Dirijo-me à que está de braço estendido e com o jornal a apontar na minha direcção. Quando vou para o agarrar, esta pessoa tem o gesto de dirigir o jornal a outra pessoa a aproximar-se por detrás.
.
É caso para perguntar o que se passa. Já não é coincidência, é descriminação! Qual será o critério de entrega em mãos? A aparência do trauseunde?
.
Aqui fica o registo do sucedido.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Partilhe as suas experiências e sinta-se aliviado!