domingo, 24 de julho de 2016

O racismo negro na América


Talvez já se devesse ter percebido antes. Quando as cotas raciais começaram a ser exigidas. Ou mesmo muito, muito antes, quando gangsters tornaram-se rappers e ganharam a idolatração de centenas de pessoas, mais por serem negros a atingir o estrelato do que por outra coisa. O longo registo criminal, os homicídios nas costas... tudo isso relevado diante da música e, principalmente, da cor da pele.


A América está cada vez mais racista. As tenções raciais crescem por lá. Mas quem é o grupo racista? Atualmente é a polícia o foco destes grupos. Mas se formos a ver, não foi sempre? Já nos era mostrado em filmes da década de 70 e 80... Os policias eram o povo mais mal visto em bairros cheios de criminalidade. Quando chamados para investigar homicídios, eram vistos como os "porcos" e recebidos com frases como "não falo com porcos". Ninguém sabia nada, não viram nada, não conheciam ninguém... A polícia sempre teve o seu trabalho bastante dificultado.


Policial morta no decorrer da função, abalroada por condutor bêbado

Depois nos bairros de alta concentração da comunidade negra, os polícias, na maioria brancos naquela altura, ainda que alguns branco-hispânicos, tinham ainda menos chances de conseguir alguma coisa que os auxiliasse a impor a lei. A "lei" nos bairros era algo interno, de bandido para bandido. Eles faziam as próprias leis e não queriam ter nada a ver com a lei "do homem branco". Mas a lei não era do "homem branco", e sim a lei do país que devia ser aplicada a todos, sem excepção. Nesses bairros podiam matar-se uns aos outros, mas jamais colaborar com os «porcos» dos policiais. As décadas foram passando, ao poder político chegaram homens negros, à polícia também, mas pouco ou nada mudou. 


O que não gostam de admitir, estes grupos negros que saem às ruas a acusar o mundo de os fazer de vítimas, é que estes sempre maltrataram os seus próprios elementos conforme a tonalidade da pele. Não mencionam que qualquer negro que vá para a academia de polícia é apelidado de "Tio Tom", uma expressão perjurativa que visa atacá-lo como alguém que está do lado dos "brancos racistas". 


Sabiam, por exemplo, que Whitney Houston, na década de 90, quando ganhou um grande prémio de carreira e foi agraciada, quando subiu ao palco para discursar foi vaiada e teve de escutar os seus pares a apelidá-la de Whiteney? (Branquinha Houston)? A sua música foi violentamente criticada pela comunidade negra, que acusou a artista de fazer "música de brancos". Pode uma coisa destas?? Idolatrar rappers negros com longos cadastros criminais onde inclui violência extrema e assassinatos, mas recusarem-se a idolatrar uma mulher, por dois motivos: por ser mulher e por fazer música que não é exclusiva de "negro". Mas é o que mais acontece, pelo menos por lá, na américa. Os negros formam uma comunidade muito racista, eu diria que, muito ignorante, que quer ver os seus a ter sucesso, mas quer ditar a forma como estes chegam lá. E, se não gostarem, boicotam e atacam. Chamando-lhes nomes feios. 

Whitney Houston teve, de seguida, de mudar o reportório e dizem até que depois desse episódio rapidamente arranjou um namorado negro, mais para apaziguar a sua imagem pública, atacada que estava a ser pela comunidade negra. Deus a livre se tivesse arrumado um namorado clarinho... então teria sido a sua desgraça! Sim, porque isso só fica bem na ficcção, em filmes como O Guarda-Costas... Assim, juntou-se ao que veio a tornar-se o seu marido, um indivíduo com um carácter duvidoso e penso que, algumas passagens pelo mundo do crime e ódio pela polícia. E assim viveram infelizes para sempre... juntando-se-lhes as drogas, autodestruiram-se e nem a filha do casal se safou. Também ela veio a falecer em circunstâncias estranhas enquanto se relacionava com um rapaz também de carácter duvidoso. Depois de casada, Whitney adoptou ideias do marido, passou a dizer que a "imprensa branca" andava a caçar o seu casamento... Depois da sua morte, uma rádio local mencionou que ela era uma drogada, o que indignou a comunidade negra, que acusou a rádio de racismo, por perpetuar o esteriotipo de que "todos os negros são viciados em drogas". Mais um lol, anyone?

WC da casa de Whitney Huston, 2006

Bom, mas biografia à parte, uma coisa que estes grupos também não gostam de abordar quando berram que a polícia racista os anda a matar, é que a força policial está cheia de políciais que também são negros. E o que pensam estes de todo o assunto? Pois um deles falou aqui o que pensa. Desabafou. O link é em inglês para quem quiser ler. Além de ser chamado de Tio Tom assim que vestiu a farda azul e branca, o homem também passou a ser ignorado e maltratado pela sua opção de profissão. Cuspido em cima por ser negro e ser polícia. Enfim... nada mudou na américa. 

Uma américa que, aqueles que saem às ruas para gritar racismo, são racistas. Uma américa em que, aqueles que protestam contra algo, se tornaram no algo contra o qual protestam. Um país em que cada qual grita pelos seus direitos, e acaba não respeitando nenhum. Querem direitos, esquecem-se dos seus deveres. Terá esta américa salvação? As eleições presidenciais aproximam-se e... sinceramente, não vejo um único candidato capaz de lidar com o poço sem fundo que a américa se tornou em termos de conflitos sociais. 


3 comentários:

  1. Não deixa de ser curioso que esse recrudescimento se verifique quando ainda há um Presidente negro.
    Boa semana

    ResponderEliminar
  2. O presidente mulato (que não é o mesmo que ser negro, pois o mulato é um mestiço) Barack Hussein Obama tanto disse "Yes, we can" que as coisas por lá continuam igual... ou piores. Sim, o Barack Hussein Obama, aquele mesmo que ainda hoje em dia é visto pela malta adepta do politicamente correcto como sendo um espectáculo, um grande presidente, porventura até o pináculo da perfeição! Um Nobel da Paz que não só não acabou com nenhuma guerra como, pelo contrário, ainda foi fomentar o caos no Médio Oriente e também no Norte de África em nome duma tal de... democracia. Já agora, lá nos EUA alguma vez se tinha ouvido falar dos Black Lives Matter nos tempos do Bush??

    Ainda que ninguém seja perfeito, entendo que o Donald Trump poderá ser um óptimo presidente. Além de que, neste momento, não resta mesmo nenhuma alternativa a ele. E todos aqueles que não gostam do Trump, quase certamente esquerdistas, têm todos os motivos para estarem preocupados com a possibildidade mais que real dele poder ser eleito presidente (no início da sua campanha gozaram forte e feio com ele, ainda alguém se lembra?). Sempre que os esquerdistas estão preocupados e a barafustar o mundo encontra o seu alívio.

    ResponderEliminar
  3. Se há coisa que tenho dificuldade em entender é como um ser humano pode ter tanto ódio dentro de si por uma pessoa humana tal como ele. Apenas pela tonalidade da cor da pele? Não entendo...
    Beijinhos

    ResponderEliminar

Partilhe as suas experiências e sinta-se aliviado!