segunda-feira, 26 de maio de 2014

Eu sou mais canídea do que felina mas se isto não é a coisa mais linda não sei não... :D


(des)Ligar a Televisão

Ligo cada vez menos a televisão. 

E gosto muito de televisão. Mas quando me quero entreter, mesmo que seja só para distrair, é à internet que recorro. E esta me oferece muito com que me ocupar. Já a TV, o que oferece, é oco demais. Agora só a ligo quando tem algo que queira ver ou para procurar um filme que me cative. O resto, programas de cantorias, populares, programas de manhãs ou de tarde e até mesmo a informação - pouco me faz querer carregar naquele botão do telecomando. 


quinta-feira, 22 de maio de 2014

Polícia Amigável


18 milhões é quanto vai ser gasto para reformular os uniformes policiais. A mudança ocorre porque, segundo a imprensa, é necessário (mas será urgente?) tornar os polícias MAIS AMIGÁVEIS. 

?? What? Mais amigáveis??
É vital tornar a imagem policial mais «amigável»? E se sim, será este o momento para isso? Com tanta notícia de que os ordenados dos polícias são baixos, que as instalações das esquadras são decadentes, que o material para conseguir cumprir a lei escasseia e é perante este facto incontornável e a crise económica que 18 milhões vão ser pagos a alguém que vai desenhar e fabricar NOVOS UNIFORMES policiais? Para a polícia ficar "bonita"?!?!?!!!

Bom, aqui estão algumas imagens dos novos uniformes. 




Sim, ficam mais «amigáveis». Parecem até treinadores de futebol, no seu fato de treino. Mas será que impõem respeito como as anteriores? Não. Mas se objectivo não é esse, então cumprem a função. Quase que se confunde o polícial com outro qualquer e assim, quando menos se espera, o «outro» qualquer revela-se polícial como se estivesse em uniforme clássico. 

Protesto já por um motivo: Fui eu comprar toda feliz um brinquedo que reproduz o polícia português na sua viatura e agora o boneco está desactualizado! Quero um uniforme novo também para o meu. Ou uma reparação. Não está certo lançarem figuras de acção que reproduzem as que temos sabendo que vão lhes mudar o aspecto e colocarem o look desactualizado à venda. Prontos...



quarta-feira, 21 de maio de 2014

Estúpida da balança

A estúpida da balança tirou-me 10 quilos quando não estava a fazer nada para emagrecer. Agora que presto atenção ao que como, devolveu-mos. Rrrrrrrrr!

terça-feira, 20 de maio de 2014

Desporto ao ar livre


Estive a ler por alto uma reportagem sobre fazer desporto ao ar livre. Dizem que virou moda, uma moda que a crise trouxe e que os muito bem afeiçoados praticam com gosto e despudor.
E eu fico pasma com isto. MODA. E como moda que é, alguns seguem-na por causa disso mesmo: moda. Quando esta regredir novamente aos ginásios, os seguidores de «modas» vão atrás.

Quando era MODA estar em forma frequentando ginásios, nunca me senti atraída por eles. As pessoas diziam-me que tinha de ser assim, que estar em forma era preciso e algumas quase queriam me forçar a frequentar um, apelando às «coisas terríveis» que acontecem à imagem que projectamos quando não se faz desporto. Eu concordava que o exercício faz bem - eu sempre me senti bem ao fazê-lo - mas ia logo dizendo que ginásios não eram lugares para mim. Quando me imaginava a fazer desporto, qualquer que fosse a actividade que me apetecia não era nada que me confinasse a quatro paredes. Eu queria subir montanhas, dar passeios, ir em caminhadas, fazer coisas mas ao ar livre. E desde os 12 anos que sentia vontade de experimentar asa delta e queda livre. Esta minha vontade portanto, não correspondia bem com as que um ginásio disponibiliza e vinha de um outro lugar que não o da preocupação estética. Sim, julgo que era a vaidade que conduzia muitos aos ginásios. Talvez um pouco a saúde, mas muito mais a vaidade, sem dúvida. E eu não tinha disso. Sentia atracção por actividades que me preenchessem também a mente e a alma. E daí nunca me conseguir ver num fechado, escuro, artificial e suado ginásio. Só de entrar, já não gostava do cheiro do ar. Como fazer exercício com vontade, se  não gosto do ar que respiro? Me incomodava, por vezes, ginásios em lugares fechados e escuros, dos que ao entrar os olhos tinham de se ajustar à pouca luz, luz essa que estava a brilhar lá fora. E tinha também aqueles com ar condicionado para fazer circular o ar carregado de suor, o barulho de máquinas, os espaços apertados e cheios de pessoas... Não eram para mim. Eu desejava estar FORA dali.

Nos longos anos em que os ginásios viraram «moda», tentei encontrar pessoal interessado em actividades diferentes e ao ar livre. Coisas simples como passeios. Uma caminhada. Só que as poucas pessoas que conhecia não gostavam muito de praticar. E tem também a família. Essa era castradora, não participava e não me deixava ir sozinha a lugar algum. Por isso hoje, quando frequento blogues em que vejo que pai e filhos, ou tios e cunhados andam juntos a fazer corridas desportivas ou actividades ao ar livre, acho isso tão bonito. A minha família ensinou-me como ter vontade de ir passear, querer visitar museus e actividades mas ficar a ver televisão o dia todo, entendem?

Sempre andei muito a pé. Aos poucos fui percebendo que isso causava estranheza e que as distâncias que percorria não eram consideradas «aceitáveis» para a maioria, que preferia percorrê-las de transportes. Até mesmo na Universidade tive colegas espantados por recusar boleias, mas talvez o espanto seja que para fazer um percurso de 10 minutos a pé alguém quisesse fazer dois de carro... E depois de horas encafuada em salas de aula, eu ansiava por uns minutos de tranquilidade e ar puro. Ainda hoje não vejo nada de estranho nisto. :D

Contudo, a pesar de ser esta a minha natureza inicial, considero-me uma pessoa de práticas sedentárias e pouco dada a esportes. Talvez a educação se tenha sobreposto à natureza, não sei. Contudo sei que nunca será por ser MODA, que vou vestir o melhor conjunto de treino e pavonear-me a passo de corrida na zona chique do Parque das Nações para ser vista e essa atenção satisfazer a minha vaidade. Sei que são talvez cada vez menos (?) aqueles que praticam desporto por este principal motivo. Acredito que muitos o fazem porque gostam de estar em forma. E deixem-me dizer: quando se está bem, a vontade de continuar facilita muito e retira quaisquer inibições mais persistentes. Sente-se a diferença e percebe-se os benefícios. Mas quando não se está em forma a coisa muda um pouco de figura.

Existe sim muita gente a praticar desporto ao ar livre. Eu vejo como subiu em número a quantidade de ciclistas e de corredores que passam aqui na zona. Mas também é fácil perceber que as pessoas que mais precisam dele continuam inibidas de tais práticas à vista de qualquer um. Os que vejo a praticar estão já em boa forma. Têm boa aparência, bom aspecto. Nenhum é assim para o gordinho ou fora de forma...

Quando o sol deu o primeiro ar da sua graça, lá em Abril, não resisti a uma ida ao parque. Este, sempre vivo com a energia de crianças, pais, velhinhos e jovens, já estava cheio de pessoas a praticar corrida e caminhada. Eram muitos, mesmo tendo existido dias de chuva antes daquele de sol. No entanto, um rapaz trajado a rigor com fato de licra completo, luvas etc, estava ali no parque a «fingir» que era pelo desporto. Permaneceu duas horas no mesmo lugar, junto a umas barras para desporto, fazendo somente cinco ou dez agachamentos quando na realidade estava era a observar cada par de rabo feminino enfiado em fatos de treino que ali passasse a fazer jogging ou corrida.

Reparei porque ele simplesmente não saiu dali. Antes do rapaz se abancar naquele lugar, adorei ter visto uma senhora idosa não resistir à barra e pendurar-se nela, como uma criança. Só aquele minuto em que lá esteve deve ter feito maravilhas para o espírito e até para os músculos. A barra sempre foi a minha predileta e a minha vontade era fazer a mesma coisa. O ímpeto de me pendurar numa cada vez que as vejo é um que tem de ser controlado sempre. Desde uma vez com uns 14 anos num parque vazio em que não resisti e minha mãe me deu uma reprimenda dizendo que já não tinha idade, que aquilo era para crianças pequenas e eu lhe causava vergonha. Então o «estigma» ficou, mesmo sabendo que as barras e outros aparelhos não são nem devem ser só para uso de crianças de idade pré-escolar. Sou da opinião que os adultos precisam tão ou mais de libertar seus stresses dessa forma que tão cedo abandonaram mas que seus genes ainda sentem falta.
À pouco menos tempo, num parque infantil, observei que uns velhotes aproveitaram que as crianças tinham abandonado o carrocel e foram dar umas voltas nos cavalinhos. Só aquele pedacinho de divertimento, meio minuto que fosse, deve ter-lhes trazido de volta uma alegria que faz com que os problemas não estejam sempre a martelar na cabeça. Entendem? Não sei, este texto já vai longo mas queria dizer que carroceis e equipamento simples de desporto - como o que se encontrava nos parques de diversões infantis - não deviam ser de uso exclusivo da criançada. Esse dogma social está um pouco errado. Adultos também ADORAM uma cadeira de baloiço... Quem dos que me lêm não gostaria agora de sentar numa e ficar a baloiçar? Também gostam de se exercitar nas barras e de subir obstáculos. E já agora, andar num carrocel :D


sábado, 17 de maio de 2014

Impondo à bruta

Vi esta imagem na internet e ela me despertou várias reflexões:


A primeira e óbvia, é que se trata de uma crítica ao facto de Putin, chefe de estado da Rússia ou ex-União soviética, sei lá, ser intolerante para com a homossexualidade e andar numa de perseguição.

A segunda e pouco óbvia, é que ambas as figuras me parecem homossexuais. Nunca tinha percebido o quanto o próprio Putin tem um ar gay.

A terceira é que também Hitler andou a perseguir os caucasianos de aspecto igual ao dele. Porque não pode Putin perseguir os que têm as mesmas apetências sexuais que ele?

A quarta é que é mesmo feio querer impor à força o nosso ponto de vista aos outros. Esta é uma imagem que me entristece. Em todos estes sentidos.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Falsos testemunhos


Alguém sabe onde fica o botão «erase to trash bin» na memória do cérebro?
Hoje dava-me jeito achar esse botão.

Tenho recordado amargos episódios de vida uns atrás dos outros. Em particular vivências de calúnias, falsas verdades, mentiras inventadas, «amigos» que nunca o foram. E nem sequer é nos meus pesadelos. É acordada mesmo. Não quero lembrar nada disto. Porquê será que o cérebro me faz isto? Será que na altura devia ter explodido? Será que é porque não devia ter relevado e deveria ter esbracejado muito mais? Dado uns socos e uns valentes pontapés? Exigido explicações e rectificações?

Dizem que na fracção de segundo em que se julga que vamos perder a vida a nossa vida passa diante dos nossos olhos. Acredito que é verdade. Porque é o que acontece com este tipo de memórias. Elas vão buscar tudo, como num filme, e esmiuçar cada detalhe. E a cada vez parece recordar mais detalhes. Percebendo pormenores que haviam escapado. E não são invenções, são memórias factuais. 


O problema das calúnias e dos falsos testemunhos é que raras vezes se sabe de onde partem. Sabe-se apenas que algo está errado. À nossa volta as pessoas estão a nos tratar de forma diferente, não poucas vezes salta-se de imediato para um clima de hostilidade, ostracismo, ira e má vontade alheia. Mas a pessoa vítima de tudo isto por vezes nem sabe do quê está a ser acusada e condenada. E como os covardes jamais se identificam - ainda mais porque sabem que as mentiras serão facilmente desmascaradas se o fizerem, se calhar é por isso que até hoje estas memórias vêm fazer uma reprise ao cérebro. São memórias com quase 20 anos, outras com mais de 15... E tudo isto é desagradável. Dispensável. Eu lá quero sofrer tudo novamente? 

Acredito que o cérebro tem lá as suas razões. Como refiro acima, pode ser uma forma deste se ensinar que deve ser mais assertivo, esbracejar mais, dar socos e pontapés, exigir explicações e rectificações! Pode ser que seja a forma que o cérebro tem para impedir que se volte a passar por tudo de novo, recordando o passado para que no futuro se possa agir de forma diferente.


As más memórias só ficam muito tempo lá no passado sem grandes "aparições" quando no outro lado do prato da balança está em peso muito superior as boas memórias. Deve ser esse o "botão" que procuro.


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Desmitificar as unhas compridas


Até à pouco tempo eu fui uma roedora de unha em full time. Isso significa que toda a vida sempre as tive curtinhas, por vezes um pouco demais, pois o vício falava mais alto. 
Até à pouco tempo não sabia quais as diferenças entre ter as unhas das mãos compridas ou curtas. Agora já sei! Vou desmitificar:

MITO
Sabem aquela unha do dedo mindinho? Que o pessoal olha comprida e imagina logo com um ar de repulsa que a mesma serve para enfiar no ouvido?

É treta. Sou mulher, não sei se aí reside a diferença mas dizer que unha comprida serve para enfiar na orelha e «raspar» a cera é um puro disparate. Não é prático e que me lembre, a unha curta cumpre melhor qualquer propósito do género.


DIFERENÇAS:

NEGATIVAS
1- Sente-se melhor a falta de habilidade alheia. Quando se passam objectos de mão para mão a outra pessoa não conta com a unha comprida e ao invés de pegar no objecto, enfia a mão e os dedos por toda a parte, acabando por se cravejar nas tuas unhas. 

2- Algumas tarefas simples têm de ser adaptadas ou o tempo de reacção aumenta. Por exemplo: tirar ovos da caixa, descolar uma etiqueta ou remover um comprimido da sua embalagem de alumínio. Coisas assim que, quem não tem unha comprida pensa que a presença destas facilita. Não é verdade. Para descolar etiquetas e tudo o que seja movimentos de precisão a unha só atrapalha. Toda a perícia encontra-se na ponta dos dedos e a unha comprida é uma barreira entre qualquer coisa e a ponta dos dedos.

 POSITIVAS
1- Dá para arranhar melhor, presumo que é porreiro quando se pretende brincar na areia, visto que cavar buracos com as mãos deve ser uma tarefa facilitada, fazer cócegas também se torna mais eficaz.

2- Podem ser usadas como arma de defesa em caso de necessidade.





E nisto resta-me acrescentar que o simples acto de dactilografar acaba por ser adaptado à nova condição - é uma questão de hábito. Também se as unhas ficarem molhadas por algum tempo, tal como quando no banho de imersão, amolecem e tendem a partir - daí tantas mulheres olharem de lado para a esponja, o esfregão e a tarefa de lavar à mão a louça. Lavar roupa à mão, ainda mais quando se tem de torcer o excesso de água, é pedir para a unha dobrar e partir.

Quanto ao tamanho, cada qual sabe de si. Existe mesmo quem aprecie se transformar no wolvarine do filme x-men. Mas sem os poderes especiais acho que perde a piada...








E estas são as minhas impressões. Que têm a dizer de vossa experiência?

sexta-feira, 9 de maio de 2014

A importância de ter BONS MÉDICOS

Eu tenho um médico de família. Mas desconfio que não é lá grande coisa como profissional, embora seja simpático. Demorou muitos anos até me mandar fazer um exame que detectou problemas na tiróide. De lá para cá, anos se passaram e nada mudou para melhor. Uma vez tentei doar sangue e só de olhar para mim a médica fez-me perguntas que nunca ouvi o meu médico me fazer. E isso me fez perceber que existem médicos mais instigadores, que percebem para além daquilo que nós conseguimos identificar. Nós só conseguimos estranhar e intuir as coisas, mas não temos os estudos para as identificar e perceber.

Gostava de poder ir a um médico, apresentar o que me preocupa e saber que este vai fazer de tudo para encontrar os «culpados» e apresentar os muitos caminhos para restituir a saúde danificada. Não tenho dúvidas que se a medicina quisesse, podia facilitar muito mais a vida a cada um de nós. Mas por vezes acredito que uma boa medicina, do género que idealizo, é coisa que só está acessível aos ricos. E não tem necessariamente de ser pelo dinheiro - embora seja relevante. Julgo que falta também conhecimento.

Já pedi ao meu médico de família para ter uma consulta de especialidade, mas ele acha que é desnecessário. No entanto cruzo-me com pessoas que, não sendo médicas, estranham isto e discordam. Fui às páginas amarelas e fiz uma lista de médicos especialistas e telefonei à vez, noutra fui aos consultórios... Acreditem se quiserem mas comigo este processo não deu em nada. Telefones que tocam sem ninguém atender e portas fechadas que ninguém vem abrir ou o que é pior: especialidade que «desapareceu» daquele consultório. Portanto não é só dinheiro que faz falta.

Gravura retirada da net que apresenta sintomas associados à falta ou excesso da produção de hormonios da tiroide, alguns dos quais entendo bem o que são


Devo ser a única pessoa à face da terra que não gosta de ver a balança a indicar um valor a descer


Fui pesar-me. Notei que segundo a balança tenho uns quilos a menos.
Uma súbita aflição apossou-se de mim.

Não tenho explicação para não gostar de ver a balança a indicar menos peso. Para bem da minha saúde é exactamente isso que ela deve fazer. E no fundo é o que desejo que faça. Mas quando não se está a fazer NADA relevante para isso e o resultado é esse, é assustador.

Durante os meses de um longo inverno bem que o desejei. Mas a malandra da balança não cedeu uma grama. Ora, uma pessoa por aqui percebe que não é dada a flutuações de peso com facilidade. Vai que agora ela anda a brincar comigo desta maneira! E eu assusto-me. E penso:
-"Não é verdade!". E subitamente ocorre-me: "Será que é cancro e por isso estou a perder peso? Fico aqui contente a pensar que é bom sinal para a saúde e nem desconfio que a causa é a doença!?!"


segunda-feira, 5 de maio de 2014

Um puto abordou-me na rua e....

Fui abordada na rua por um puto que me pediu direcções. Depois ele deixou cair algo ao chão e como segurava uma bicicleta, baixei-me para apanhar o artigo e lho devolvi. Nisto afasto-me e retomo o que estava a fazer mas o puto não desgruda o olhar de mim. "Que miúdo mais estranho!"- pensei eu. A sério: ocorreu-me até que podia ser uma daquelas crianças serial killers (vi muitos programas do género só para explicar o raciocínio) tal foi o olhar fixo que me lançava.

Nisto chego a casa, relaxo e percebo que usei uma túnica com decote. Pronto! Acho  que consigo explicar a fixação do miúdo... Nunca pensei que 27 anos depois de ter dado um estalo no rosto de um puto que ousou dar um apalpão podia passar pela necessidade de ter de o fazer de novo.

Nunca na vida usei roupas com decote. Sempre tapadinha como uma freira. Abro uma excepção e... é isto. Mesmo com a gravidade a já dar uma ajudinha, ainda assim as ditas parece que sobressaem nos olhares alheios. De volta às t-shirts, eu vou, eu vou...

O dia das mães na versão FACEBOOK

Só posso rir disto.
Uma pessoa que conheço postou no facebook as lembranças que os filhos lhe fizeram neste dia especial que é o dia da mãe. Em troca vi-a dar uma chapada a um.
Outra postou fotografias idílicas deste dia, toda cheia de sorrisos. Sei que passou o dia todo com um feitio insuportável e a implicar com tudo e todos.
Outra postou imagens fofinhas e queridas sobre o dia da mãe mas na vida real mal lhe fala e maltrata-a quase sempre.

No facebook existe muito mais amor do que na prática se constata.

A mother's day on a Facebook page...
... Is much different from reality, isn't it?  
I know a person that published in her facebook's wall the presents her children made for her in this special day. I saw her slap one in the face today.  
Another one posted beautiful pictures of what it seemed a perfect day but I know she was a bitch all day long, amberable really. Another mother posts beautiful sayings and lovely pictures about how special it is to have moms, but does not speak with her mother and when it does is extremely aggressive. Oh facebook really... what lies do you conceal!  

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Karma e punição

O facebook tem destas coisas: permite-nos ver mesmo sem sequer desejar o perfil de pessoas que não conhecemos. Foi assim que percebi que um determinado indivíduo andava a vender artigos usurpados. Fazia propaganda nesta rede social para quem quisesse saber: disponibilizava por preços mais reduzidos várias unidades de LCDs, máquinas de todo o género, eletrodomésticos diversos, até mesmo calçado e artigos texteis para o lar, tudo material novo. Nada, mas nada pareceu faltar na «oferta» publicitada por esta pessoa desconhecida, que trabalhava, pelo que suspeitei, na área da segurança.

Ah, os seguranças... a fama já não é das melhores. E este não estava a contribuir para a boa reputação da profissão. Um belo dia surge do mesmo individuo um novo tipo de publicação. Uma notícia triste, um filho doente no hospital. Felizmente a criança recuperou a saúde. Mas me interrogo se a pessoa, quando se interroga "Porquê a mim? Porquê o meu filho?" percebe que Deus gosta de mandar recados por mensageiros... 


Quero somente dizer que nem sempre somos nós que pagamos os nossos pecados. "Deus" ou o que quer que seja que coordena a nossa existência tem maneiras torturosas e bem diferentes de nos dar lições. E por vezes a «lição» não vem para nós mas para aqueles que mais amamos: os filhos, os pais. A pessoa pode achar que vive na impunidade ao cometer os seus actos ilícitos. E comete-os, se calhar, a pensar na família, no bem estar e na comodidade dos filhos. Mas quem nos observa condena e castiga. Não necessariamente castiga aquele que pecou, mas a sua descendência, para que a mensagem seja bem assimilada e o comportamento erróneo se rectifique, enquanto ainda há tempo...