segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A primeira vez - OLX


Primeiro quero explicar que estou a fazer uma série de posts sobre as minhas experiências no OLX porque, de alguma forma, penso que possam vir a ser de utilidade para alguém :)  Ou não... quem sabe? Ao dizer OLX também me refiro a outros sites de compra e venda. 

A minha primeira vez...
Como vendedora, foi para colocar um artigo que não era meu - uma máquina de lavar - porque quem a tinha queria experimentar colocar um anúncio online. Foi assim que abri conta.

Mas a primeira de todas, aquela que comecei a contar como a experiência Nº1 foi quando fui eu a COMPRADORA.


Estava no site somente a experimentar quando lembrei-me que podia pesquisar artigos por tema, para ver se encontrava algo diferente para oferecer no Natal. Foi quando OS encontrei. Animais decorativos. Fiquei apaixonada. Mas como sempre na minha vida, nem me ocorreu não os oferecer, como era o meu intento inicial. Um bocado puxados para a minha carteira, mas sem dúvida merecedores do valor, lá fui encontrar-me com a pessoa no «cu de judas». 

Não podia ter ficado mais satisfeita. A pessoa era simpática, genuína, sem subterfúgios. Segundo ela, aquele artigo nunca tinha visto a "luz do sol" - diga-se assim. Tinha sido presente de há vários anos e tinha ficado guardado todo aquele tempo. A surpresa maior foi quando o vendedor revelou quando lho tinham oferecido: «foi no ano X... no dia W... do mês Y».

Sei que contive o meu entusiasmo. Mas acabei por partilhar a coincidência: Tinha acabado de escutar a minha data de nascimento.

Portanto, nunca mais vou esquecer.
Quando os fui colocar numa prateleira para ver como é que ficavam, soube imediatamente que jamais iria desfazer-me deles. Para mim é um artigo muito especial. Cada vez que olho para eles, continuo admirada com a sua beleza. Por vezes costumo pensar:





domingo, 29 de novembro de 2015

Ah, o espírito Natalício!


Fiquei de encontrar umas pessoas num centro comercial e aproveitar para fazer umas comprinhas. Nisto avistei uma aldeia de Natal, deslumbrante!


(ver mais fotos abaixo)
O Pai Natal, sentado na sua cadeira, também estava lá, a dar presentes e a tirar retratos com as crianças, sem cobrar um cêntimo! 

Ao lado estava um labirinto decorado com neve, bonecos, pinguins, todos animados. Dava gosto de ver. As crianças corriam naquela área e estranhei que tantas estivessem quase que a desmanchar o cenário, porque levantavam a cobertura de neve, derrubavam os bonecos e andavam frenéticos a correr por todo o lado. Procuravam algo. Decorria uma "caça ao tesouro". É aí que oiço uns pais instruirem um dos filhos com cerca de 6 anos a ir procurar debaixo de uma figura decorativa, porque tinham reparado quando a pessoa responsável pelo espaço tinha escondido uma peça ali.

O miúdo encontra-a e junta-se ao irmão, que também já tinha encontrado o seu tesouro e ficam os dois felizes, a brincar com  o presente «achado». Outras crianças, de mãos vazias, mais pequenas, ainda corriam a procurar. Nisto o pai dos irmãos instrui-os para continuarem até acharem os restantes três e assim, ficarem com todos.


Ah, o espírito de Natal!
A partilha...

Estava mesmo ali, não vos parece?




Já???

Foi preciso abrir o facebook para descobrir que... 

É dia de montar a árvore de Natal!

sábado, 28 de novembro de 2015

Sobre a cremação

Faz-me confusão a rapidez com que a maioria(?) por cá escolhe livrar-se das cinzas dos seus falecidos cremados. 

Tive três familiares cremados. Suspeito que essa não era a vontade de NENHUM mas este já é outro tópico. Acontece que, tendo sido cremados, fez-me confusão o destino pouco cerimonial das cinzas. Ficaram por ali mesmo, no cemitério. Logo a seguir a terem sido colectadas do forno crematório, foram despejadas sem grande preparo num pequeno buraco cavado num pequeno rectângulo de terra relvada (Cendrário). Despejadas umas em cima de outras cinzas, de outros indivíduos que ali chegaram primeiro. Na realidade, foi fácil perceber que aquele pedaço de chão está congestinado de restos mortais de milhares de almas. 


O que me faz confusão é a pressa dos familiares que revelam «urgência» em se desfazerem das cinzas de imediato. As cinzas não são um corpo. Acho que ainda se confunde a urgência do enterro de um corpo e se transfere a mesma para as cinzas. Cinzas não fedem, não se decompõem e não ocupam muito espaço.
Exemplo de uma Urna
Sinceramente? A meu ver faz mais sentido manter as cinzas por perto. Pelo menos por uns dias. Na realidade, idealmente por um ano. E então, fazer a cerimónia do destino que lhes querem dar. Se for ficarem no canteiro de flores do jardim de casa, óptimo. Se passado algum tempo optarem pelo columbário no cemitério, tudo bem. Se for serem lançadas ao mar, que seja*1. Se for do alto de um penhasco, acho bem. Virar semente? Perfeito!*3 Mas aquele despreendimento e - talvez - pavor com que depressa se querem livrar das cinzas... a mim não me diz nada e, de certa forma, emana más vibrações.

Urna Biodegradável com semente
Passaram-se anos e ainda sinto que gostaria de ter guardado as cinzas dos meus avós. Não precisavam de estar guardadas na totalidade nem de ficarem armazenadas naquelas urnas do tamanho de um pote. Gostaria de as ter por perto num receptáculo próprio, respeitoso, ou até mesmo uma parcela num pendente. Algo assim simbólico, mas muito representativo. E por isso sou da opinião que as cinzas podiam ficar com os entes queridos que as desejassem. Divididas em mais de uma urna, para mais tarde se proceder a destinos diferentes, se necessário fosse. O que, na prática é possível mas raramente é a escolha da família tradicional, que ainda não fez a transição dos hábitos funerários de um corpo para os possiveis hábitos funerários de restos cremados. 

Imagem retirada da net (Brasil)
O mar já está demasiado poluído para ter de levar com mais umas gramas de cinzas que o vento, de resto, vai espalhar. Mas, se essa fosse uma das vontades expressas do falecido, porque não? Por acaso há algo mais belo e que produza um desfecho mais pacífico para a sensação de perda de quem vive do que realizar as últimas vontades da pessoa que se foi? Não me parece. E se o falecido também fosse gostar de ser despejado debaixo de uma árvore da qual cuidou em vida? Então, cumpra-se essa e a outra vontade. Quem diz que os restos mortais em cinza têm todos de ir juntos para o mesmo lugar?

Acho que estamos muito pouco desenvolvidos para aceitar os diferentes destinos que se podem dar às cinzas dos falecidos. Ao invés de sentir o que é certo, pensa-se nas convenções e tabus sociais*2. Estes devem ser levados em conta, não digo o contrário. Mas com peso e medida. Não devem ser limitativos e castradores. Ou então é-se simplesmente quase indiferente ao destino das cinzas e, como algo que se tem de despachar rapidamente para cada qual ir à sua vida, ou seja, por egoísmo, despeja-se logo ali e não têm de pensar ou sentir mais nada a respeito. "Ficou despachado" - como já ouvi. É uma opção. Mas tem de ser a mais escolhida??


Não tenho dúvidas de que daqui a várias décadas, as pessoas vão-se abrir para estas possibilidades. Basta lembrar que os países que há mais anos praticam a cremação têm de facto outras formas de lidar com os restos mortais, que passam por os manter em casa dentro de uma urna ou os levar consigo para os despejar numa cerimónia emocional num outro local. Tornando o acto algo muito íntimo e significativo. E é isso, exatamente isto, a que me refiro!! É esta emotividade, estes últimos respeitos prestados à vida e memória da pessoa, que penso poderem estar ausentes no dia do funeral, naquele pequeno rectângulo relvado e sobrepovoado de almas.
,Cendrário na Figueira da Foz (Imagem retirada da net)
Não devia ser só sobre "tu" e o que é que "tu" na qualidade de pessoa que tem de decidir que destino dar aos restos, sente que é mais prático fazer para si mesmo. Essa parte é importante, não renego. As despesas aumentam ou diminuem conforme se opta por um enterro ou uma cremação. Mas no caso do destino das cinzas, o potencial comercial ainda nem começou a ser explorado. Por isso não acresce nem mais um centavo de custo, decidir dar outro destino às cinzas ou as deixar logo ali no cemitério. Afinal de contas, a opção não foi não colocar o corpo no cemitério?


Notas:
*1 - Pelos vistos ainda é proibido lançar cinzas ao mar. Para o tentar fazer, é preciso pedir à Marinha. O caso será estudado. 
*2 - A Igreja Católica apela à dignidade dada aos restos mortais. (o que excluí algumas alternativas, mas não deixa de ser a palavra certa).
*3 -  A urna orgânica é uma alternativa que dignifica o ciclo da vida, mas para ser aceite pelas convenções e a Igreja Católica, só poderia ser considerada se plantada em solo sagrado, como o de um cemitério. (Ao invés de campas, árvores). Tenho cá para mim que, se fosse possível por lei, passaria a ter a predilecção dos que têm ideia de ter as suas cinzas lançadas ao mar por influência do que viram em filmes. 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Cremação ou Enterro?

A propósito do tema abordado no post anterior ter sido a morte: Para onde recai a vossa simpatia? Cremação ou Enterro??


Lidar com a morte

Recentemente estive num velório. 
Ao avistar a pessoa no caixão, só consegui perceber que ali dentro estava alguma coisa. E como sabia o que é suposto ali estar, o cérebro fez o resto: imaginou.

Só que quando não se vê e só se imagina, a imaginação pode ir para vários lugares. 

Dias depois, do nada o meu pensamento volta a ir para um lugar onde já esteve antes, em circunstâncias parecidas. E volta a questionar-se sobre o que, na realidade, não viu.

O vulto deitado ali, além de mirrado, pareceu não ter as pernas. Os contornos do próprio corpo humano pareciam indefinidos, tantos eram os lençóis esticados que o impossibilitavam. O rosto tapado por um pano maior do que um lenço, dava a sensação de querer engolir o que estava por baixo tal e qual aquele monstro do filme Alien.

Tapar, tapar, tapar... esconder. 

E a imaginação fantástica entra em acção:
- Será que era mesmo aquela pessoa ali em baixo?
- Será que lhe tiraram as pernas?

Não sei quando (a sociedade) começou este medo de encarar a morte, mas creio que não é saudável. 





terça-feira, 24 de novembro de 2015

A tristeza da eterna angústia

Deixo aqui este link para um blogue de utilidade civil.

É tão triste o desalento de quem procura! De quem para sempre viverá com um nó na garganta e um coração a doer por nada saber. Rigorosamente nada!

Alguns ainda encontram. E como o tráfego de Seres Humanos é a maior calamidade da humanidade, oro, rezo, torço para que, pelo menos alguns destes casos enigmáticos encontrem em breve uma resposta. 

Aqui fica também um link de um manual para a Segurança infantil. 



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O meu primeiro inquérito... Porquê um blogue?

Vi aqui e decidi responder.

1. Qual o "porquê" do teu  blogue?
O objectivo foi fazer e acolher desabafos na condição de portuguesa. 
Contar o que nos vai na alma lusa. "Gritar"! Depois tive a ideia de 
partilhar a autoria com outros, mas com uma curiosa condição.
Foi pioneiro mas não durou. Com o tempo ficou mais pessoal e 
«alastrou-se» para assuntos tanto de fora como de dentro.  

2. Qual a melhor revelação que o teu blogue te fez?
Sei que já fez. Mas agora não lembro.

3. O que fazes para trazer novos conteúdos para o blogue? 
Este não é «esse tipo» de blogue. Nem a questão se coloca. 
Um blogue sobre a vida e nós nela tem conteúdo infinito. 

4. O que gostarias de alcançar com o teu blogue? 
Nada. Não o criei para alcançar nada. Nem muitos seguidores, 
nem publicidade, nem produtos/amostras. Gosto que ele encontre 
seu próprio caminho. Tudo o que dele possa resultar de bom para 
mim ou para os outros é razão suficiente para sentir contentamento.

5. O que te leva a seguir um blogue/página? 
Os assuntos me interessarem. 

11. Este é o teu primeiro blogue?
Sim. Não foi o primeiro que criei, mas é o «meu» primeiro e o único. 
Não crio blogues iguais, todos têm propósitos diferentes. Acho que 
os blogues são como filhos: Unicos, insubstituíveis e definitivamente 
distintos. Se um dia este «morrer», jamais vai existir outro igual.

9. Como te julgam as pessoas à primeira vista? 
Pergunta a elas. E já agora... já começo a achar estas perguntas 
descabidas. (PS: não existe "primeira vista" na blogosfera)

10. Se pudesses viajar no tempo, escolhias ir para o passado 
ou para o futuro? Porquê? 
Se pudesse viajar no tempo ia viajar no tempo! Não me limitaria 
a escolher ou peixe ou carne se posso andar pelo tempo, 
vou a todo o lado!!! 


Nota:
Fiz copy paste e nem vou alterar a numeração. A questão 6, 7 e 8 
não se enquadravam dentro do espírito do inquérito. 
Nem me apeteceu responder. 
Deixei ficar a 9 e a 10 por terem alguma graça. 
Acrescentei a 11...

E é assim o meu primeiro inquérito... 
(será? Acho que sim. Pelo menos aqui).


sábado, 21 de novembro de 2015

Desaparecer sem deixar rasto - quando a natureza camufla


Esta é uma notícia curiosa. Graças ao google maps, foi possível localizar o paradeiro de uma pessoa desaparecida. Ha quase 10 anos o homem saiu de carro para ir até o bar e nunca mais foi visto. Afinal estava no fundo de um lago. Ele e o carro.



Achei curioso porque me fez lembrar duas outras histórias de pessoas desaparecidas enquanto guiavam os seus veículos. Uma ficou desaparecida durante mais de 25 anos. Só quando drenaram a água do pântano que ficava mesmo ao lado de sua casa, é que encontraram o automóvel e os restos mortais. Até descobriram que a pessoa foi assassinada e lançada ali. 

No outro caso, a pessoa ficou desaparecida por mais de uma semana. Era uma mulher, saiu do segundo emprego e nunca mais foi vista. O marido tornou-se o primeiro suspeito do seu possível assassinato. A policia submeteu-o a um autêntico pesadelo. Principalmente por ignorar os seus apelos para a encontrarem. Mesmo tendo procurado inúmeras vezes pelas redondezas e pela estrada onde posteriormente a esposa foi encontrada dentro do veículo que se despistou, ninguém deu por ela. Foi quando, finalmente, colocaram helicópteros nas buscas, que o mesmo avistou uma carrinha capotada. A mulher, imobilizada, ferida, sem ingerir água, ou comida por mais de uma semana, durante o inverno, com noites de temperaturas negativas e com sérios danos corporais, a entrar e sair de consciência e totalmente sozinha, viveu. Ambos decidiram conduzir suas vidas, até então totalmente dedicadas ao trabalho, de forma a terem tempo um para o outro.

Mas isto para dizer que: se pessoas desaparecem de carro e nunca mais são vistas em parte alguma, o mais provável é que ainda estejam nele. Ou no fundo de um lago - e aí só com muita sorte ou tecnologia é que será possível descobrir o paradeiro - ou no fundo de uma ravina. Não parece ser tão incomum assim. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A ordem natural das coisas


O tema vem a propósito de um post facebookiano em que calhei colocar as vistas em cima. 

"Queixava-se" a pessoa que os filhos são e sempre serão ingratos e "nunca vão saber" tudo o que os pais fizeram por eles". 

Mas afinal existe ingratidão? Qual o lado realmente "ingrato"? O dos filhos ou o dos pais?


Deixem-me partilhar o que penso: Se tem de existir essa tal de «ingratidão», então que seja do filho para com os pais. É só a ordem natural das coisas. Porque quando são os pais para com os filhos, é muito, muito pior!!


Mas o que está realmente em causa será a ingratidão dos filhos ou será a solidão dos pais?

Acredito que muitos filhos não são ingratos. Se a alegação aparenta ter fundamento é apenas porque os filhos estão a fazer pela vida, moram em suas casas, têm responsabilidades maiores e muitos têm já crianças suas para criar. Dão a atenção que conseguem dar dentro da azáfema da vida que levam.

Os pais de hoje, que se queixam da falta da atenção dos filhos, por acaso pararam para pensar se como filhos, também foram 'ingratos'? Se por acaso os seus pais também sentiram o tal do abandono? E se sim, por acaso foram eles responsáveis?


É o ciclo natural das coisas. E assim tem de ser. A meu ver, um pai devia sentir-se contente por ver que um filho tem uma vida preenchida. É sinal de que fez um bom trabalho na sua criação. E agora chegou a vez de ser o filho a fazer pela vida, a abrir o seu espaço, a vez de ser ele a criar a sua família.

E o que acontece aos "avós"? 
Em portugal não estamos mentalmente "formatados" para pensar em ter uma vida pessoal para além da familiar. As coisas se misturam, é bem verdade. Mas também precisam de ser distintas em alguma coisa. E em Portugal não se tem muito essa cultura. Por cá o comum é, depois dos filhos criados, surgir a reforma e com ela, tempo. Tempo de vazio, tempo que deixou de ser medido ao segundo, tempo para preencher. Tempo em que nem se sabe em que dia da semana se está. E o mês, por vezes, também escapa. Se as relações pessoais forem escassas ou nulas, a solidão fica evidenciada. 


É ingrato que um filho adulto seja 'bombardeado' diariamente por um pai/mãe que, não tendo muito o que fazer, acha que o filho também não. E por isso lhe telefona sete vezes por dia. E para lhe dizer o quê? Para perguntar «o que comeu», «o que está a fazer», etc. Conversa que cai bem quando o filho tem dois anos, não tanto quando anda pelos 42.

Na América, que é o exemplo mais flagrante de que me recordo, a mentalidade de quem chega à terceira idade e à reforma é outra. Para eles chegou a altura de "pendurar a enchada e... festa!". É altura de aproveitar a vida, de viajar, de se mudarem para a solarenga Flórida, de tirar cursos, de se divertirem e terem poucas responsabilidades. Isso ficou bem nítido para mim aquando acompanhei na TV o caso de um avô que teve de criar os netos pequenos por o pai ter assassinado a mãe e de seguida ter apanhado perpétua. Ficou claro no seu discurso e no das pessoas que o rodeavam, que aquilo não era visto como uma responsabilidade, como um dever, mas como algo admirável. E todos diziam, inclusive ele que, com aquela idade, não era suposto lidar com aquele nível de responsabilidade. Já tinha criado os seus filhos. Era suposto estar a aproveitar os últimos anos de vida.

É um pouco diferente da mentalidade de cá, não vos parece?

Tradução: Flórida, a sala de estar de DEUS
Nos EUA a idade da reforma é a altura da RECOMPENSA por uma vida de trabalho
"Divertir-se é a etapa final antes de morrer"

Outra realidade que condiciona bastante a mudança de hábitos na terceira idade portuguesa é o valor das reformas. Se nos EUA os idosos mudam-se para a Flórida, viajam, etc, é porque conseguiram uma reforma com um valor que lhes permite isso. O mesmo acontece com os Ingleses, que cá fazem vida. A reforma é mediana para o custo de vida inglês, mas aplicada cá, dá para luxos. O português é que, com a reforma que tem, só consegue arrastar-se pelos cantos e esperar que o dinheiro chegue para os medicamentos, comida e contas.

Um equilíbrio entre as duas realidades seria o ideal. Em Portugal ainda somos muito fechados, tomamos tudo para nós, criar um neto enquanto os filhos ficam a trabalhar é algo desejado e deixamos outras coisas para outro plano. E depois muitos têm este péssimo hábito de... cobrar! Cobrar ao filho por o ter posto no mundo. Só porque não arranjam o que fazer com o tempo que dispõem.


Claro que sei que, alguns filhos, não têm mesmo problemas em ver os pais uma vez por ano - no Natal. Mas creio que na cultura portuguesa é mais comum o que relatei acima. E sinceramente, alguns pais foram maus pais. Atrapalharam e prejudicaram mais do que ajudaram. A autocomiseração de alguns no facebook meio que me recorda disso.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

O que vocês fazem?


Quando vivem rodeados de veneno. O que fazem?

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A PIOR experiência no OLX (parte 02)


Por incrível que se possa vir a supor, aquela que recordo como a experiência menos agradável que tive no OLX foi comigo no lado de vendedora. 

Fui contactada por uma rapariga interessada num artigo com um valor de 6€. Marcamos encontro num local um pouco longe de onde costumo circular, mas tudo bem. Com o título de transporte, podia deslocar-me até o local que ela indicou, à hora que ela disse. O desvio e a deslocação «só» me atrasou um «pouco» mais de uma hora do que seria habitual. 

Chegando ao local encontro uma rapariga bem vestida, impecavelmente maquilhada, bem penteada. Vem acompanhada de quem supus ser o namorado. (Que me pareceu daqueles muito prestativos e obedientes). Mostrei-lhe o artigo, expliquei novamente que era novo. Ela dispensou qualquer perda de tempo ou conversa e passou logo ao preço. Ela mesmo confirmou o valor e abriu a carteira. É aí que diz: 

-"Não tenho moedas suficientes. Faltam 50 cêntimos".

Eu ia para lhe responder: "Não faz mal, dá-me as que tiver", ou seja, os 5.50 cêntimos, quando vejo o namorado, a quem ela já tinha ordenado que sacasse de dinheiro, prontamente de mão aberta cheia de moedas tiradas do bolso. Ao ver que ele tinha muitas, abri a boca para dizer isto:

-"Não faz mal, o seu namorado tem".

Mas não tive tempo. Mal ouviu a primeira parte, «Não faz mal», ela cortou-me a palavra com um "obrigada", enfiou os 5€ em moedas na minha mão, ficando com os 50 cêntimos que ainda lhe sobravam para si e ganhou tanta velocidade que o meu cérebro ficou um pouco parvo com o que tinha acabado de acontecer. 


Por aquela altura já tinha lidado com algumas situações de pessoas a querer negociar um valor já de si baixo, para um ainda mais baixo. O argumento de «falta de troco» também não é desconhecido. Mas com este exemplo da «rapariga impecavelmente-vestida» com ar enjoado, simplesmente atingi o meu limite de tolerância para com as 



sábado, 14 de novembro de 2015

Não costumava ser assim...

Dias depois deste post, dei comigo a perceber que já consigo mandar as pessoas «ir dar uma curva».

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Eis o que sente uma «semi-leiga» em política sobre a apressada venda da TAP


Hoje apanhei pelo canto do ouvido um comentário televisivo que apelidou de "anticonstitucional e ilegal" a venda da empresa TAP, realizada ontem pela equipa liderada por Passos Coelho. 

Porquê não podiam ter vendido a TAP? Porque o governo caiu. E como tal não tem esse poder.

Ouvi aquilo e pensei: "Tem razão".
E imediatamente a seguir ocorreu-me refletir o que os levaria a serem destituidos e irem a correr fazer um negócio de milhões. E saiu algo assim:



Ei! Mas eu avisei logo no início: eu sou quase leiga.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Experiências no OLX - parte 1


Estava a recordar...

No passado cheguei a anunciar em sites de compra e venda produtos para os quais não tinha serventia. Nunca usei perfumes, por exemplo. Por isso tinha alguns no armário, novos, por abrir. E pensei: 'porque não'? 

Como era inexperiente como uma pedra quando fui experimentar isto, acabei por colocar um user name. Gostei e deixei ficar. Aliás, acho que é sempre a melhor opção para o universo online- já agora. Gostei e mantive-me fiel a ele. O nome de user é uma sigla, portanto, não tem género. 

Quando alguém me contacta, às tantas percebo que desconhece o meu género. E isso me agrada. Confere à comunicação um tom neutro e verdadeiro. Mas quando chega o momento de combinar o encontro ao vivo para se trocar os artigos, quem sou e o nome que tenho acaba por ser revelado.

Pela reação de algumas pessoas, percebo que isso faz diferença. E fico... não digo possessa, mas incomodada, sem dúvida. Já não é um, nem dois, nem três. Quando quem me contacta é homem, enquanto não sabe que não está a falar com outro igual, é uma coisa. Assim que sabe que do outro lado está uma 'menina', muda o discurso escrito como se de repente existisse alguma intimidade. Antes direto ao ponto e sem rodeios. Depois, com elogios e pedidos de número de telefone, junto com algumas piadas.

Eu sei... Eu sei... O género masculino não pode ver um par de pernas mas.... Neste contexto é um pouco louco, não?? Só podem estar a fabricar uma fantasia. A imaginação deve estar a idealizar do outro lado uma rapariga sexy, jovem, e pronta a flirtar. Imagino que estejam a torcer por uma Pamela Anderson com 20 anos, uma Sharon Stone. Será que nunca pensam que pode ser uma avózinha??

-fim da parte 01-




Dúvida linguística - voltando à primária

Fiz uma pesquisa no google e fui dar ao MercadoLivre Brasil. O equivalente brasileiro ao OLX ou Custo Justo. Sempre que se vai lá parar, aparece a seguinte informação:


E sempre que me deparo com este pop-up, ele causa-me aflição instantânea. 
Sinto o impulso de mudar aquele artigo de lugar "no Portugal" para "em Portugal". 
Logo em baixo surge "Ficar em Brasil" e também me apetece apagar o "em" e colocar "no".

É o jeito que eles lá em Terras de Vera Cruz têm de interpretar o português. Quem tem razão?

Neste exemplo não tenho dúvidas que eles baralharam tudo, como tanta vez fazem. Mas depois ocorreu-me tentar compreender estes equívocos. Sem ir a correr para os livros que esclarecem o que é o correto, comecei a substituir o «sujeito» da frase. 

No primeiro exemplo, "Portugal" foi substituido por "Dubai". 
Ambos são locais. A diferença é que Portugal é país e Dubai uma cidade. Quando nos referimos a locais como cidades, usa-se o no/na o/a. "Buscar o mesmo em Dubai" não me parece soar tão correcto quanto "Buscar o mesmo no Dubai". 

Mas e então... Vilamoura? Não se diz "Buscar o mesmo na Vilamoura". O correcto é dizer "em Vilamoura". Contudo, cidades como Porto, Rio de Janeiro.. todas teriam de ser antecedidas com o artigo "no". Porquê é Vilamoura a excepção?  Uma entre outros exemplos, como "Lisboa". É a feminilidade da palavra que impõe respeito? (lol).

Já o verbo "ficar" implica um local. Ficar "em Lisboa" está correto. Mas "Ficar em Brasil" está errado. Pode ficar NA Antártida, NO México, em Portugal (ups), mas não EM Brasil, e sim, NO Brasil. Portugal nunca pode receber "no" antes de si. Mas o Brasil pode - e deve. 

Razões para isto?
Um livro esclareceria isto em três tempos. Eu que não decorei a lição na ponta da língua, não saberei explicar com simplicidade o que me parece claro. 

Any one?







Diante dos últimos acontecimentos nacionais, subitamente entendi...


Que o meu voto ganhou!

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Durante o dia de hoje o Facebook decidiu mostrar que faz parte da minha vida


Começou pela manhã, com esta mensagem:


Devo dizer que estas estratégias até resultam. É como receber uma mensagem a desejar os parabéns, vinda de quem nem conheces, em qualquer parte do globo, só porque foram avisados pela aplicação da data de aniversário. É um pouco enternecedor. 

Depois do almoço, a aplicação decidiu mostrar-me uma imagem publicada exatamente há um ano atrás. Avisando-me que não quer que eu perca as minhas recordações e tal... Também divertido e eficaz. Até fotos apagadas, são recordadas. Por isso é melhor não pensar que aquela foto ousada, que o/a embaraça e que eliminou da face da terra, também saiu do mundo virtual. Ela não saiu não! E o Facebook com certeza, irá gostar de te lembrar dessa «recordação» exatamente um ano depois. 

À noite, ao consentir que uma aplicação que depois não funcionou, tivesse acesso aos meus dados pessoais, acabei por ter de ir procurar esse consentimento para anular esse acesso. Para quem quiser saber (e para não me esquecer), o caminho é este: Definições/Aplicações. 

O que me levou até Definições/Anúncios.
Nesta secção o utilizador percebe que é uma ferramenta para o Marketing e que o objectivo primordial da rede consiste em te impigir publicidades de acordo com as pesquisas que fazes, os gostos que dás. 

Ficas entusiasmado/a com a perspectiva de poder eliminar de vez aqueles anúncios chatos de «sugestão de página» mas logo no primeiro separador da secção Anúncios és avisado/a:


Fui então para o último separador. Aquele que te permite eliminar os temas que a aplicação costuma sugerir. Todos os gostos que já dei (já sabem para que servem?) estavam ali transformados em páginas de publicidade. Uma vez fiz «like» na página da M&Ms PT e até da Califórnia existiam publicidades. Só não entendo é porque faço "gosto" e depois nunca recebo um post sobre novidades. Nenhuma das páginas que gostei - e são poucas - alguma vez me enviou notificações. 

Mas a surpresa maior estava reservada para o separador "Pessoas". Além do presidente da república - que mantive, surgiu, em primeiro lugar, estes nomes:


Dá para ler? Jamais pesquisei ou dei um Like na "Cristina Ferreira Public Figure" ou no Eminem, já agora. Fiquei a me perguntar se a «febre» Cristina Ferreira - que não passa de Marketing por si só, já se terá infiltrado no Facebook Portugal de modo a ter prioridade sobre todos. 

O impecilho da idade

Ninguém sabe, mas cheguei cedo demais a esta vida.
Por falta de uma expressão melhor, nasci cedo demais para as coisas que quis e tarde demais para as coisas que quis e começaram a surgir.

Decifrando estas palavras: falo de interesses para os quais, para te candidatares, existe um limite de idade.

Tem sido assim desde criança. Ou o limite máximo de idade era aquela que tinha acabado de deixar para trás, ou a idade mínima de ingresso era aquela que celebrava no aniversário seguinte.

Sempre no limbo.

Mais adulta vieram os programas de estudo, de estágio profissional e até, oportunidades de trabalho. "Nova demais" para trabalhar. "Velha demais" para trabalhar. "Pouco experiente" - escutei. "Mulher" - disseram-me.

Quando tratei do Cartão Jovem, o tal para descontos, não teve quase serventia alguma - a não ser para comprar com um nadita de nada de desconto o bilhete de transporte. Para as coisas que realmente pretendia, não existiam acordos. Quando precisei dele para algo, ultrapassei a idade. 

Quis candidatar-me a um programa do IPJ,mas tinha de ter até uma certa idade, que ultrapassei. No caso de uma poupança-reforma vantajosa, estava a três semanas de expirar. Para a cooperativa de habitação, quando reuni condições, estava na idade limite de candidatura. E quando fui procurar como solução para o meu futuro um programa de incentivo à criação do próprio emprego, a idade limite para beneficiar de apoio financeiro era... 30 (não recordo ao certo), que era a que tinha por mais alguns meses. 

Estágios profissionais? «Passou da idade». E quando não é a idade, é outra coisa. Como por exemplo, o nível académico. Acções de formação para desempregados no IEFP? - Só destinadas a pessoas com a quarta-classe, sexto ano ou 12º. Cursos financiados pela UE? A mesma coisa. E os exemplos seguem a mesma batuta

Neste país são demasiadas as oportunidades para evoluir que encontram a idade como barreira. Seja por a pessoa ser mais jovem ou mais velha. Mas a sociedade percebeu que estava a deixar os jovens estudar até mais tarde, impedindo-os de ser autónomos mais cedo, e decidiu prolongar as idades com as quais estes podem se candidatar a cooperativas de habitação, a empréstimos bancários, a poupanças-reforma e a programas de incentivo à criação do próprio emprego. 

O problema é que, quando finalmente se decidiu a isso, (estender o limite do cartão jovem, o limite de idade para as candidaturas a cooperativas de habitação, a programas de estudo, etc) os anos tinham passado e essa extenção de validade não me abrangeu. Foi inútil. 


Por isto é que Portugal não é um país fácil para se viver. Pode-se sobreviver - mas em aflição e incertezas. É um país que deixa os seus jovens envelhecer sem os aproveitar. Não tem nem nunca soube ter as roldanas do sistema oleadas, para os aproveitar e inserir no mercado de trabalho. E infelizmente, ainda dificulta e coloca entraves. Portugal bate com as portas na cara dos natos que o procuram. Se uma se abrir, do nada, à pessoa comum, sem cunhas, sem juventude, é milagre e muito provavelmente 10.000 se fecharam injustamente. 

Hoje entusiasmei-me com a perspectiva de voltar aos estudos... lá fora. Afinal, pessoas de mais idade também estudam, certo? Tive uma colega 10 anos mais velha na minha turma e agora essa colega podia ser eu. Entusiasmei-me com a perspectiva ao encontrar um artigo sobre cursos superiores gratuitos na Noruega. O país atrai-me. A possibilidade de lá viver, nem que fosse por uns meses, pareceu-me reunir só benefícios. 


Então fui procurar com atenção. Por questões de áreas, fiquei excluida de quase todas as oportunidades. Quando vi uma que pareceu vir a ser complicada, mas viável, deparei-me de imediato com isto:



Bom, mais uma vez, a idade a fechar as portas. Se ao menos tivesse tido esta presença de espírito anos atrás... Mas aí, quem disse que as idades seriam estas? Provavelmente era até os 25 anos. Idade limite muito comum lá atrás. 

Que há oportunidades, acredito que sim. Encontrá-las é que é complicado. Obter informações neste país através dos recursos do establishment continua a ser uma complicação tremenda. Quase uma maratona, um jogo do empurra-empurra com um peso frustrante. Porque ou é mal executada, ou demorada e tanta vez, induzem o cidadão a pensar uma coisa para no finalzinho, atacarem com outra bem diferente.







quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Manter a casa limpa


Estava a pensar deixar os comentários neste blogue com publicação imediata. Afinal, durante estes 8 anos, recebi pouco spam e nunca apanhei com um comentário mal educado, maldoso, agressivo, ofensivo. Porque não deixar fluir? O universo tem maneiras de nos explicar porquê... 

Lá apareceu a excepção. E pelos vistos, pode ser daquelas que te «persegue» obsessivamente por outros cantos. Lamentável. Por causa de uns sem-educação, que se autoproclamam melhores e mais inteligentes, pagam todos. 

Os comentários vão continuar a ser publicados após aprovação. É apenas sensato. 
É como gostar de manter a casa livre de sujidade. 





Compras no OLX


Preciso de um móvel e então lembrei-me de ir espreitar ao OLX.
A pesquisa apresentou inumeros resultados (alguns nada a ver) o que me deixou optimista. Mas depois ao ver cada situação, tudo caiu por terra.

Deparei-me com duas situações: ou o artigo é caro, ou é barato, mas está em tão más condições que não vale nem metade do «barato» que cobram.

É comum as pessoas quererem vender o que têm em casa pelo mesmo preço que compraram (com IVA) e surpreendente a quantidade de pessoas que cobram um valor ACIMA do da loja.



A meu ver, o objectivo é recuperar algum do investimento, cerca de 1/4 do que foi ou poderá ser o valor hipotético, como novo. Porque quando se adquire algo, é a fundo perdido. Em princípio, usas até te fartares ou se estragar. Não é suposto recuperar dinheiro algum. Tens algo que queres deitar fora, que pode ser útil a outra pessoa e não fazes ideia quem. Ao colocar à venda une-se o útil ao agradável, um interessado "livra-te" do artigo que te ocupa o espaço e não ia render nada, e ao mesmo tempo, essa pessoa ganha algo usado por um valor simpático. Uma atitude prática de re-aproveitamento. 

Dou como exemplo um automóvel. Como novo, sai caro do stand. Mas como usado...
E não adianta dizer quanto dinheiro se gastou no "uprgrade" da viatura: isso não a valoriza.

No caso de um móvel, que é uma coisa enorme, ocupa espaço, é difícil para desmontar e transportar porque implica esforço e despesas extra, para quê complicar? Ele não se valoriza só porque decidiram transformá-lo através da pintura e folhagem a ouro, pôr uma porta ou porque «forraram as prateleiras com papel decorativo "caro"». A pessoa interessada "caga" para o papel decorativo que o vendedor acha que valoriza a peça e vai à procura da pechincha. Afinal, para quê ia ao OLX se não fosse por isso? 

Famosa estante "Billy" do IKEA.
Nova na loja, à venda por 90€.
Uma imitação usada não desmontável no OLX - custa 60€
Outro exemplo semelhante, o vendedor particular cobra 100€

Vantagens da loja: garantia, direito a reclamação, material novo, sem danos, entrega ao domicínio, livro de instruções, material bem condicionado. Compra fácil e despreocupada. 

Desvantagens da venda particular: Condição pode ser pior do que a descrita ou mesmo omitida, gastos extra com entregadores, esforço de transporte é todo do comprador, tem de pagar a gasolina, talvez uma viatura própria para coisas de grande porte, etc. E leva um produto sem garantia que não poderá devolver e recuperar o dinheiro, em caso de insatisfação. 


Não podem cobrar um valor que não seja mínimo!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Tudo está a virar FAKE


AVISO:
Depois de lerem este post, não vão dormir bem à noite. Uma ida ao supermercado jamais será a mesma.

Há muito que defendo que a humanidade está a condenar-se pela alimentação. A extinção da vida na Terra pode ser uma realidade sim, mas quem diz que será o efeito de estufa, um meteorito, um míssel nuclear ou a poluição definitiva dos oceanos? Algo súbito e decisivo, ao invés de algo prolongado e bem debaixo dos nossos narizes?

A pior poluição é a fazemos dentro do nosso próprio organismo. Não necessariamente por comermos «mal», ou em exagero. Não são as muitas pizzas, hamburgueres, bebidas refrigeradas, carne vermelha, doces, chocolates ou agora os enxidos. Sim, tudo faz mal. Mas o GRANDE MAL é que aquilo que comemos JÁ NÃO É o que era suposto ser. 



Não tenho dúvidas que, no futuro, a grande desigualdade mundial estará na alimentação. Só os ricos e poderosos terão acesso a comida genuína, com DNA genuíno. Que, por daqui a pouco tempo, será uma raridade, escondida nos grandes laboratórios que detêm a "patente" do que antes era de todos, para todos. A comida que só a geração dos nossos avós conheceu, não existe mais. É simplesmente ASSUSTADOR o que existe por aí, a fazer-se passar por alimento. E numa economia mundial tão capitalista, de produção e exportação em massa, esta é uma realidade ainda mais assustadora. Mais uma vez vou confessar uma coisa que adoro em Portugal: temos a ASAE!

Minha querida ASAE, todos os comerciantes se queixam que vocês lhes tornam a vida muito difícil. Continuem assim, pelo bem de todos nós!

Arroz que é antes resina plástica, couve e alface de plástico, ovo que é plástico, carne que não é carne. A lista é longa. E assustadora. Vejam o link anexado à imagem aqui ao lado. No final surge um vídeo obrigatório de se ver. Mostra uma máquina que faz a produção de arroz através de fibras de plástico. E sai igualzinho! Só não é arroz.




E tem muito, muito mais...
Agradeçam à... China!












domingo, 1 de novembro de 2015

Deixá-los seguir...


Este é um vídeo maravilhoso para ver até ao fim, mas é também uma metáfora para os últimos conteúdos deixados no blogue. 



Devemos deixá-los seguir em frente, porem-se à prova, conceder liberdade sem que o «parenting» seja castrador. Imagino que, nesta situação, uma mãe «tuga» estaria com as mãos a segurar o rabinho enfraldado da sua cria, ou de braços abertos cá em baixo, não fosse o mais-que-tudo cair. Imagino que ia exigir cabos de aço à volta da cintura para prevenir uma queda no fofo colchão. E não repreendo. 

Mas a questão é que temos de estar perto, de braços estendidos ou quase, tentar facultar um ambiente seguro onde em caso de queda exista proteção mas, acima de tudo, é preciso deixá-lo ir...