quarta-feira, 16 de março de 2016

O que eles realmente querem?

Para quê serve o Centro de Emprego?

Há uns dias enviaram-me uma carta para responder no prazo de 10 dias. Caso contrário, anulariam a inscrição. Agora enviaram outra carta. Para comparecer dia X num determinado local, caso contrário anulam a inscrição e ainda impedem a re-inscrição durante três meses.

E eu pergunto a quem me lê: o que querem eles?

a) Encaminhar o desempregado para uma situação de empregabilidade.
b) Retirar o desempregado das estatísticas de desempregados no país.

12 comentários:

  1. Ou metê-lo num qualquer curso que nunca dá em nada.
    Um abraço

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    1. Nem para isso. Até que gostaria. Já me dirigi à minha delegação regional uma série de vezes com esperança e uma imensa vontade de mudar tudo. Coloquei-me numa «lista» de desempregados interessados em fazer cursos -referi que qualquer um me servia. Até podia ser de costura!

      Adivinhe quantas vezes, pelo Centro de emprego, fui contactada?

      ZERO.
      Nem para empregos nem para esses míseros e chatos cursos dos quais só oiço falar. Estou quase com duas décadas de empregabilidade precária e nunca, desde a adolescência até hoje, o Centro de Emprego serviu de auxílio, e orientador. Mas enganou-me muitas vezes.

      Devia ter servido de indicador a primeira vez que o contactei... Mas essa história guardo para outro dia.
      Obrigada, outro abraço.

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  2. Sabem.
    Só não tem nada a ver com o que as pessoas julgam ser a sua função.

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  3. Apostava na hipótese b).
    Esperteza saloia!

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  4. O meu irmão, que está em Portugal e penso que neste momento está empregado (a sério, nós não falamos muito e muito menos sobre estas coisas), também passou por coisas ridículas à pala do centro de emprego. Numa das vezes tinha tudo acertado com a Pollux, em Vila Franca de Xira, para um estágio remunerado (pago pelo CFP) e com a possibilidade de entrar para a empresa no fim do mesmo, mas a coisa não se deu devido à estúpida burocracia por parte do centro de emprego. Para certas coisas são apressados e como que ameaçadores, para outras nem por isso.

    Foi também por causa do drama do desemprego que eu regressei a Macau.

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    1. Há 10 anos pretendia ficar por Londres e arranjar emprego por lá. Hoje sei que qualquer coisa seria melhor do que andar por aqui a bater com a cabeça pelas paredes.

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  5. Uma das intenções é mostrar trabalho, dizer que se preocupam com os desempregados.
    E quando convocam alguém para uma entrevista, repito, para uma entrevista, numa localidade a mais de 150 Km do sítio onde vive?
    Esse alguém pergunta quem é que paga as passagens e eles respondem que é quem pergunta.
    O que é isto? Mandam uma pessoa fazer turismo, a suas expensas, sem a mínima garantia do que quer que seja.

    Uma tristeza!

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    1. É mesmo uma vergonha. A vontade de pendurar o pescoço na ponta de uma corda retorna só de pensar na inutilidade de tudo.

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  6. Obrigada por partilharem histórias. Venham mais.

    Fui 2 vezes a estas «sessões de esclarecimento» e hoje posso concluir que uma perda de tempo. Metem dó.

    Certa estava uma senhora que uma vez encontrei. Entrou e disse: Isto aqui não serve para nada é uma PERDA DE TEMPO. Só vim porque senão cortam-me o subsídio».

    Eu nem tenho essa amarra do subsídio, pelo que dá vontade de... os mandar ir chantajar e intimidar as pessoas para as terras dos talibãs!

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