sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Experiencia... vou conseguir comentar isto?



Cada vez gosto mais da rapariga que se vai embora. É frontal sem ser agressiva e reage normalmente às coisas. Acabou por ser "tramada" pelas pessoas a quem recorreu e confiou. Porque ao invés de se esforçarem para encontrar um ocupante para o quarto que pudesse ocupá-lo já, foram cá meter uma que vai aparecer quase a meio de Janeiro!

Forçando assim a que a rapariga tenha de pagar a renda do mês que estava a tentar poupar. 


Não achei bonito. Principalmente por toda a "pressa" em meter cá aquela nova italiana. Nunca vi tal coisa acontecer. Já assinou contrato e tudo. 42 dias antes! Após deixar de pensar no assunto, concluí que o rapaz aproveitou a oportunidade e deve ter pensado com aquele "cérebro" que só os homens usam... 

Porque ele não trouxe pessoas para ver a casa. Ele trouxe aquela rapariga. E para ser honesta, não me pareceu que ela estivesse com vontade de se mudar. A sensação que deu foi que estava a ver por ver, como gesto de cortesia após a insistência de que foi vítima. Aceitou vir espreitar mas não precisava mudar-se. Tanto assim é que só deu um mês de aviso onde quer que seja que está, depois dele a convencer. Ela nem espreitou a casa. Foi ele que a persuadiu ao sublinhar as dimensões dos espaços (a gaja é daquelas que tem uma tonelada de cangalhada), tentou aliciá-la com o facto do WC ser na praticamente todo para ela. E falou do armário. Ora, qual é a mulher que adora estar rodeada de porcarias de beleza e moda, que não se sentiria atraída por um quarto maior, melhor, com WC exclusivo?

É possível que ele já tenha dormido com ela e gostado da experiência. Já existiram umas tantas que foram cá metidas sorrateiramente e na manha seguinte deparei-me com duas desconhecidas a usarem a casa, a descerem dos quartos para a sala, a pegarem os seus pertences ali deixados... Enfim, de facto não é muito bonito não avisar que se vai trazer pessoas para passar a noite.

Por cortesia. O que fazem nada me diz respeito mas fazerem-me passar pela experiência de nao saber que vou acordar com estranhos dentro de casa não é simpático. Esta é uma casa de "ocupação única" - que é o que os senhorios escrevem quando não querem casais. Na prática devia ser assim, mas depois os respectivos - temporários ou permanentes - sempre aparecem. Mas é bom que assim seja,  porque a maioria (os decentes) não abusam e não se transformam numa carga extra que os outros têm de suportar.

A forma para contornar isso que o casal anterior arranjou, foi arrendar um outro quarto. Será que a intenção deste passa por algo parecido? Passo a explicar: pelos vistos enquanto estive de férias em Portugal, existiram conflitos. E todos tiveram origem nele ter dado uma festa em que as pessoas ficaram bêbadas e foram barulhentas. 

A rapariga que vai sair mostra-se compreensiva. Mas a italiana que entrou com ela foi bem clara desde o início: não quer que metam pessoas cá na casa e quando estas ficarem cá a dormir ela quer saber. Não está para acordar e deparar-se com um estranho no meio da sala - entendo-a perfeitamente e nisso fico do lado dela. 

Então uma rapariga dormiu no quarto com ele...

Ora, a italiana que chegou com esta que se vai embora, foi clara desde o início: se alguém passar cá a noite, ela quer ser informada, não está para se deparar com um estranho dentro de casa. E eu concordo. Mais que não seja por respeito. Ninguém quer privar os outros de ter a sua vida privada. Mas a vida privada dos outros também não deve ser a que sofre golpes. Tem de ser meio-meio.

Outra coisa que essa italiana disse foi que nos dias em que trabalha, não quer barulho. Não quer festas, precisa de acordar cedo. E o que ele fez (assim que eu virei as costas, vou frisar) foi exatamente isso. Esta italiana não tem papas na língua. Só peca por pensar muito na forma como os outros a incomodam e não o inverso. Mas admiro-lhe a frontalidade e a forma como expõe a sua perspectiva.

Espero que estas palavras não me venham morder, ehehe.
Bom, mas sendo assim como é, sendo um obstáculo à vida boémia que o tipo quer discretamente levar, mesmo sendo italiana, eles aguardam que ela vá embora de vez. Tenho a certeza disso. A que vai sair diz que não é culpa do rapaz, se as pessoas ficaram bêbadas e fizeram barulho, ele não podia mandá-las embora...

A primeira coisa que ele fez quando esta nova rapariga veio para ver o quarto foi levá-la para a cozinha, abrir o congelador de onde tirou uma garrafa de álcool e quis que ela bebesse, dizendo que era coisa "muito forte" e muito boa.

Bom... se vais embebedar os teus amigos, então tens responsabilidade sim.
Há que saber dar festas e fazer convívios sem ser preciso fazer algazarra e chegar à bebedeira.

Compreendo o descontentamento da outra.
E não me passou despercebido o sorriso e interesse no olhar que o rapaz exibiu quando me ouvi, com esta outra italiana, a trocar umas palavras mais rápidas. É que eu aproveitei que não havia ninguém na sala às 8h da manhã para passar um programa de TV para o computador (programas antigos não têm o privilégio de poder andar atrás no tempo, replay, etc. Podem apenas ser gravados). Passados uns 25 minutos oiço ela descer à sala mas nunca pensei que ia querer ver TV tão cedo, sendo a primeira coisa que lhe apetece fazer. A forma como me abordou foi dizer-me para não deixar as coisas ali porque ela quis ver TV e não tinha como. E eu agitei-me, porque nunca ocupo a TV quando outras pessoas estão na sala e se aparecem, sempre pergunto insistentemente se querem que desligue para serem elas a ver TV.  A forma como ela fala é agressiva e até radical. Mas não creio que tenha maldade no coração e isso para mim é mais importante que uma personalidade forte.


AGORA, depois deste looongo texto, vou tentar comentar!
Consegui fazer o log-in através de outra conta. Acho que pode resultar, porque outras coisas que não estavam funcionais noutras plataformas pareceram "curar-se". Aconselho vivamente a quem usa os seus computadores, a terem pelo menos outra conta de log in. Assim, se algo acontecer que vos impeça de usar o computador, usar uma conta diferente pode ajudar. Claro que os conteúdos de uma e de outra são exclusivos. Pelo que aquela "foto ou video"... esquece.

Um abração e obrigado pela paciência
(devem estar cansados de relatos sobre estes dramas domésticos)


2 comentários:

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