segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Em contramão


Um condutor de um camião entrou em contramão na segunda circular, em Lisboa.

Quando isso acontece, o que é que pensam?
Eu penso que se enganou.


Quando ligo a televisão, qual a minha surpresa, quando percebo que querem saber é se é um acto terrorista!!.

Se estivesse em Londres, talvez o pensamento fosse imediatamente para essa probabilidade. Mas em Portugal? Espero bem que nunca cheguemos lá. Simplesmente, não me parece. E vivo lá, em Inglaterra, num local onde a possibilidade de terrorismo está presente no dia-a-dia. Onde a polícia faz inspecções diárias, anda armada com armas enormes não aquelas pequenas de cintura e usa cães. A probabilidade de explosivos tem de ser rasteada todos os dias. É essa a minha realidade nos últimos dois anos. Agora, cá em Lisboa??

O condutor, pelo que se sabe até agora, não estava sobre o efeito de drogas, não estava alcoolizado, é português, empregado da empresa do camião que conduzia...  talvez à muitos anos - não se especificou. Desde a alta de Lisboa e a Rotunda do Aeroporto o homem, com discurso coerente, alega não se lembra de nada, não se recorda de fazer esses três quilómetros na segunda circular. 

Estaria a conduzir em "piloto automático"? Terá um tido um problema psicológico momentâneo? Seja o que for, não parece que foi de propósito que se enfiou em contra-mão. A polícia deu uma conferência de imprensa onde mencionou que observou no local alguns danos que podem levar a que alguém entre em contra-mão. Neste caso, a "culpa" não pode ficar só com o condutor. E tudo é um lamentável acidente. Não existindo intenção de causar danos. Mas existindo crime.


Resta-me enviar boas energias para as duas pessoas que se encontram em estado grave e precisam de cuidados médicos. Que recuperem bem.


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