sábado, 13 de outubro de 2018

A comunicação Social que temos



A comunicação Social devia alertar, não causar alarme.

Posso dizer que aqui na minha zona sem a presença do "Leslie" há rajadas de vento muito mais poderosas durante um normal inverno. Entre cinco a sete árvores já foram parar "na chom" (referência à pronúncia de Aracy Balabanian na telenovela Rainha da Sucata), placas de chapa de metal colocadas no telhado dos prédios caíram em cima de automóveis e os outdoors metálicos são dobrados pelas vigas e viram tapetes para serem pisados, transformados num contorcionismo difícil de acreditar, não fossem os olhos não o desmentir. 



Depende das zonas? Pode ser.

Mas então sugiro aos muitos canais de televisão que neste momento estão a fazer directos sobre os "estragos" do furacão, que venham para aqui para a zona quando não existirem furacões para poderem registar estragos melhores do que aqueles que estão a conseguir mostrar. É que ramos caídos sem fazer mossa em carros, ventos que não despenteiam a repórter no seu directo nem fazem abanar o guarda-chuva que segura, e ondas no mar revolto... Isso não é nada! Os próprios bombeiros devem saber isto. 
 

Parece-me que os directos sobre ramos de árvore caídos, chuva e vento... prestam-se mais para audiência do que para informação (what's new, right?). 

Deviam actualizar-se antes de fazer estes alaridos...
É que segundo novas informações da Protecção Civil, Leslie mudou de trajectória e perdeu intensidade. Para ler aqui, no "Notícias de Coimbra" ou no Diário de Notícias. Os demais sites noticiosos online aparentemente ainda não se preocuparam em actualizar os dados. 


2 comentários:

  1. Onde moro, houve três rajadas de vento mais forte entre as 9 e as 9,30. Nada que assustasse.
    Abraço e bom Domingo

    Respondendo às sua perguntas.

    1 - Sim aquela Piedade foi inspirada na outra. Que graças a Deus morreu na casa do filho rodeada do carinho do filho, nora e netos. A outra era real, esta era meio real, meio ficção.
    2 - Parece mais estranho se souber que trabalhei dois anos no Lourel e que durante todo esse tempo passei por Sintra todos os dias. Mas é verdade, não conhecia. Fui lá em visita de estudo em Março. Havia pouca gente. Suponho que nesta época também não terá problema. No Inverno não aconselho, Sintra tem muitos dias de nevoeiro, e se apanhar um dia desses...
    Abraço e bom Domingo

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    Respostas
    1. Obrigada, Elvira!
      2- Claro que acredito que trabalhou perto de Sintra dois anos mas nunca havia visitado a Quinta da Regaleira. Não acho estranho. Tenho uma tese pessoal que diz que conhecemos pouco os lugares onde vivemos, principalmente os mais perto de nós. Se formos para o estrangeiro, queremos ver tudo naquela cidade "fascinante" que vamos visitar. Mas se vivermos nessa cidade, adiamos as visitas. E quando se trabalha, talvez menos ainda. Conciliar o lazer com o dever é o truque. Mas poucos sabem fazê-lo. Eu certamente não sei, não fui educada nem ensinada a me divertir. Só me falavam das responsabilidades, da vida dura, que nada era fácil... Hoje sei que isso é verdade mas também é VITAL alimentar uma vida social ativa de lazer e cultura, não é só trabalho e responsabilidades.

      1- Ah, então a minha memória que não é dada a guardar detalhes sempre acertou. Sim, a outra Piedade teve sorte com o tal filho doente... fiquei feliz com esse final, como não? Estar rodeada de carinho e amor é a maior das bênçãos!

      Talvez a ficcional seja mais real do que gostamos de imaginar. A solidão é, infelizmente, a realidade de muitos enquanto no primor da idade e mais ainda no final de suas vidas.

      Um forte abraço!

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