quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Ainda não foi desta...

... que consegui comprar um bilhete para o evento Eurovisão.
Foi hoje, a partir das 10h da manhã que abriram as bilheteiras.
Consegui aceder ao site de compra 20 minutos depois e... tinha mais de 80 mil pessoas na fila de espera.

Pelo menos 5000 conseguiram bilhetes...
As outras 75000 não sei.


Fiquei a perguntar: Mas para quê que aquilo vai realizar-se cá??
Se um português que vive cá não consegue comprar bilhete... para quê serve então que o evento seja feito aqui? Se está tão inacessível como se fosse na lua?
É para sentir-mos o gosto que é aproximar um doce da boca de uma criança e depois puxá-lo para fora do seu alcance?

Mais valia terem escolhido uma sala algures numa parvalheira qualquer no norte de portugal... Ao menos teria graça. Altice ou em marte dão as mesmas oportunidades de acesso: zero.


Só pretendia fazer parte do momento e saber: estive lá.
Afinal, não estarei aqui daqui a 120 anos... que é quando deve surgir a próxima oportunidade de vitória. Se a primeira "só" se esperou 60 anos, vou estimar que a segunda leve o dobro. Mesmo que seja metade, vá lá: 30 anos... É muito tempo.

Para a expo98 todos poderam ir...
Mas para o eurofestival só os sacanas que sabem-na toda....

Já não vou poder ver o Sobral a cantar.
Sim, eu sei que ele vai cantar muito, muitas vezes, em muitos lugares.
Mas era ali. Aquela música. Aquela magia que ele empregou em kiev que provavelmente irá replicar no palco da eurovisão. Queria estar presente para ouvir qualquer galhofa e cenas de bastidores... isso é que é viver o momento. O resto, vê-se na televisão. Mas não é a mesma coisa.


O Salvador que for aparecer ali é o mesmo e é outro. 
É um salvador que já passou por muito em apenas um ano.

É um salvador com o espírito de sempre, acrescido do uma mudança extraordinária. Que crescimento lhe proporcionará?


1 comentário:

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