quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Os perigos que ameaçam as crianças

Quando somos crianças as nossas mãe alertam-nos para os perigos que podemos vir a encontrar ao andar "por aí" na rua. Um desses perigos, no caso das meninas, são os homens estranhos, desconhecidos, que se "metem" connosco, oferecem algo e querem que os sigamos.

-"Nunca aceites nada de ninguém! E nunca entres no carro de alguém, mesmo que seja um conhecido! Não aceites nada que te ofereçam, nem um rebuçado, porque pode estar envenenado. Existem homens maus que querem envenenar meninas, para depois as levarem e fazerem coisas más. Olha sempre para trás e se vires alguém a seguir-te corre! Não deixes que te alcance." - dizia a minha mãe.

Penso que todas as mães tinham este discurso na década de 80. Tinham?
No entanto nessa altura ainda pude viver com alguma "liberdade" tendo em vista os muitos "perigos" que podiam acontecer. Para começar a responsabilidade de ir para a escola e voltar era inteiramente minha desde a escola primária (6 anos). Hoje em dia acho que poucos pais deixam uma criança tão nova sair sozinha pelas ruas. Eu faria o mesmo, provavelmente.

Quando a escola ficou mais longe, passei a andar de autocarro. Ou ia a pé, se desse tempo. Mas nunca que me iam deixar à porta da escola, de automóvel. Hoje creio que a realidade é mais esta que outra. Pelo menos no caso das crianças que podem frequentar o ensino privado. Mas creio que no público também possa ser o caso de muitos jovens.

Os tempos mudaram, mas os perigos permanecem. Não sei se as crianças de hoje estão menos "preparadas" para reconhecer "perigos" do que as de antigamente. Arrisco a dizer que NÃO. Estão tão bem preparadas quanto poderiam estar. Porque têm muito mais acesso à informação e a meios para a obter. Porque estão mais a par do quê consistem "esses males" de que nós adivinhávamos por instinto. Porque sabem estar atentas a comportamentos fora da norma e gostam de ficar entre os seus, porque são mais vivas e tenazes para qualquer comportamento que soe desadequado e impróprio.






4 comentários:

  1. sinceramente, acho que tendo em conta os últimos dados lançados que apontam para uma inversão na tendencia de diminuição da SIDA e um aumento do consumo e tráfico de determinadas drogas, acho que os miúdos estão preparados para muita coisa menos para os assuntos que nos anos 80 faziam as mães (a minha mãe) ter esse discurso...

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    1. No que respeita a drogas sim, julgo que pode vir a ser o caso. Porque infelizmente é dada mais liberdade ao indivíduo e com isso a oportunidade de experimentar sem que seja extremamente censurado. Por outro lado pode ser que ao se LIBERALIZAR (hipoteticamente) a experiência se dê o efeito contrário e o adolescente não se mostrar tão interessado em experimentar o que já não é tão proibido.

      Também vai da pessoa e do quanto é influenciável e o que está disposta a fazer para se sentir inserida num grupo.

      Acho, ou gosto de acreditar, que os adolescentes de hoje têm mais informação e acham as drogas uma escolha "careta" e arriscar relações sexuais sem preservativo um risco nada recomendável. Gostam mais é de cuidar do corpo, da aparência, dos cremes para as rugas, do gel para elevar o cabelo ou para emagrecer ehehehe! De uma certa forma, é uma espécie de retrocesso aos anos 70 :) Ser metrosexual (para os dois lados) é agora a "droga" do momento.

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  2. Obrigado pelos teus comentários =)

    Olha que nem todos os homens são assim, e o meu namorado é exemplo disso. Gosta que as pessoas se dediquem, que percam tempo, gosta de surpresas e mimos lol

    Vai-se lá entender :P

    Beijocas

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    1. Tinha essa esperança :) Assim como sim, julgo prudente jogar pelo seguro hehe. Good B birthday!

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