quarta-feira, 17 de julho de 2019

Viver num estábulo?


Despertei subitamente às 5 da manhã com o barulho de portas a serem fechadas ao empurrão. 

O ruído despertaria qualquer um.
Sempre a mesma coisa.
A rapariga-mais-recente só pode desconhecer a existência de maçanetas e para que servem. Sempre que sai e volta a entrar no quarto - o que faz várias vezes seguidas, fecha as portas da mesma forma: empurra-as até fecharem com o estalo. O trinco é forçado a entrar na ranhura, produzindo um som de «tiro de canhão». Ela nunca coloca a mão para fazer girar o manípulo do trinco como qualquer pessoa normal. 

Meu pai diria que é falta de educação e que esta pessoa foi criada num estábulo. 
A julgar pela forma como mastiga de boca aberta e o ruido surpreendente que também aqui faz, se calhar ele pode estar certo e ela é arraçada de cavalo. :)))





5 comentários:

  1. Hoje é só para dar conta do meu regresso à blogosfera.

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  2. Respostas
    1. Tem razão. Ela também relincha. Deve ter um animal dentro dela bem pode ser a égua :)

      As coisas melhoraram para o seu lado, querida Elvira? Assim espero! Já a vou espreitar.
      Boa semana

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  3. Ah ah ah ah!!! Muito bom...

    Partilhar casas tem sempre o seu encanto. A última vez que o fiz éramos cinco pessoas que passo a descrever rapidamente:
    Eu;
    Uma miúda com 18 alcoólica;
    Um porco imundo;
    Um puto gay de 18 anos a sair do armário;
    O gajo mais fixe deles todos, que era o tipo das ganzas, o rapaz nem fumava tabaco...

    Olha, boa sorte. Os tampões para ouvidos são incómodos de início, mas depois de a pessoa se adaptar é tranquilo.

    Beijinhos tranquilos ***************

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