quinta-feira, 7 de abril de 2016

Vai uma cervejolas?

Encontrei este teste na internet. 

Por acaso sei quantas cervejas tomei na vida. Fiquei relutante em partilhar esta história aqui, porque no fundo ela revela a vida infeliz que tive, ao crescer sem estes vícios, ehehe! Álcool, cigarros e café... foram experimentados, mas diante da pouca atracção exercida, não me seduziram para o consumo regular. Por outro lado, se me perguntarem quantos copos de água já tomei acho que dava para encher um lago! Se isto faz com que pareça uma pessoa que gozou pouco a vida? Até que faz, num certo sentido. Sou a favor de que se prove de tudo um pouco, com moderação. Acho que se deve sair, ir a bares, conviver, dançar, beber... o que dificilmente não implica o consumo de alguma bebida alcoólica. Mas se a pessoa que entrar no bar não aprecia? Bebe outra coisa... sem álcool. Os donos de bares não têm interesses em receber não consumistas de álcool em seus estabelecimentos, claro está. E daí cada vez mais se aceitar esta cultura de álcool+noite. Ninguém deve consumir por pressão dos pares - algo que vi acontecer à minha volta.

Se num certo sentido esta falta de vícios me tornou numa pessoa um pouco à parte da nossa cultura social, por outro lado, os muçulmanos talvez me recebessem de braços abertos! (Ou com uma chuva de pedras, infelizmente nunca se sabe).

Mas a história da cerveja é esta: Há uns anos fui almoçar com uma colega de trabalho que estava a virar amiga. Nessa altura qualquer líquido que ingerisse parecia não ter gosto ou frescura. Não saciava. Era como não ingerir nada. Estava tanto calor e nem um gelado me caia bem. Apesar de ser mais adepta de água natural do que qualquer outra coisa, essa estranha sensação fez com que apelasse a mais sumos, de mais sabores, a coca-cola e a sprite. Não adiantou. Pensei que era uma fase e teria de esperar que passasse.

Vai então que estamos as duas no restaurante. E ela pede a sua bebida, um sumo qualquer e pergunta o que eu quero beber. Como estava a passar por uma falta de paladar e não costumo beber às refeições, quase não quis nada. Mas ela insistiu, não quis beber sozinha. Subitamente peço uma cerveja. Estavam por todo o lado nas mesas mas foi o que me apeteceu realmente. Surpresa, a colega afirma que julgava que eu não bebia álcool. Ao que respondi que não costumava beber, mas apeteceu-me experimentar. Trazem a comida, a bebida, vou bebericar a cerveja e esta sabe-me muito bem. Finalmente, algo que sabe bem. Continuamos a refeição, acabei por consumir toda a cerveja que me apeteceu - meio copo, fiquei satisfeita, a refeição caiu bem - e fomos embora.

A colega? Nunca mais quis nada comigo. Escandalizou-se com a metade da cerveja tomada.


Esta sociedade é muito lixada. É que não sou de grandes preconceitos. Pelo menos assim julgo ser (fui abençoada à nascença). Nem para com quem bebe nem para com quem deixa de beber. E verifico que isso é raro. Há os que não bebem e condenam os que o fazem, e os que bebem e vivem a tentar fazer os outros beber para saberem o que estão a perder. Se somos livres, fazemos as nossas escolhas, não? Critico se achar que devo, mas deixo cada qual ser tão livre e responsável pelas suas escolhas quanto eu acho que sei ser. 

E o teste, o que veio a dizer? Que bebi 1411 cervejas ao longo da vida ehehe! Só se estiver a contar com outras encarnações e as poucas vezes em que uso uma em temperos e cozinhados :) :) Ou melhor. Ainda tenho pela frente 1410 cervejas para consumir, ahaha..


Ah, e já agora, este teste informa-me que vou morrer em 2050. Mais 34 anos de vida pela frente.... Para beber o resto das cervejas :)

10 comentários:

  1. Cervejas não...mas vinho costumo beber!

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  2. Eu sou abstémia. Não suporto nem o cheiro do vinho ou cerveja. Quando estava em África e saía com o marido e amigos, bebia cafés atrás de cafés, por causa do cheiro das cervejas que eles bebiam. Esses testes dão cada coisa.
    Um abraço

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    1. Faça o teste, sempre quero ver quantas a Elvira bebeu, rsss :)

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  3. Bebi muitas cervejas.
    Já não bebo há muitos anos.
    E a cerveja, como dizia um amigo meu, funcionava em mim como um bom "mijurético" - mal entrava e saías com uma rapidez tremenda!! :)))
    Bfds

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    1. Pedro, parou de beber quando deixou de poder consumir as portuguesas? Oiço dizer que as bebidas alcóolicas noutros países deixam a desejar... e até embebedam mais :P Vai uma Sagres? :)

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  4. Esses testes normalmente apresentam resultados que são p'ra rir à gargalhada.
    A sorte é que ainda tens 34 anos de vida para cumprires a tua pena - consumir as restantes 1410 cervejas!!!
    Eu não bebo álcool diariamente, mas socialmente bebo, sem problemas.
    E como sou muito liberal :))) não tenho nada contra quem bebe ou não bebe... Que cada um procure o que lha dá prazer - desde que não interfira com os outros, É CLARO!!!

    Bom Fim-de-semana
    Beijinhos
    MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS



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    1. Pois é Mariazita. Diria que sou abstémia mas não tem problemas em abrir uma excepção numa rara situação de convívio ou celebração. Uma taça de champanhe na passagem de ano, por exemplo :) Sabe-se lá se em mais 34 anos o paladar não muda de novo :)))

      Boa semana

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  5. A sério? Eu gosto de cerveja, a minha mãe também.

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    1. Não tem mal algum, Diana. Eu só bebo água praticamente por vezes parece cair mal, pelo que acredito que a moderação é a opção correta. Até os médicos estão a voltar atrás e a dizer que um copito de vinho até faz bem... Antigamente comia-se sopa de vinho. Nenhuma pessoa dessa geração teve problemas com isso - penso eu!

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