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- Arrasta os pés. É propositadamente lenta, como se aquilo fosse uma marcha onde não deseja chegar à meta. Nas mãos à cintura, tras as chaves, com as quais brinca, mexendo numa de um lado para o outro entre os dedos, enquanto, vagarosamente, teima em chegar perto da porta.
Eu, que não tinha pressa nenhuma e nem estava impaciente, perdi a paciência logo ali. Está certo, já estava aborrecida com outra questão mas por isso mesmo é que não tinha a tolerância habitual para mesquinhices. Esta empregada, típicamente portuguesa, não podia deixar passar a oportunidade de gozar com a cara das pessoas, tendo aquela atitude típica e previsível. Por o ter previsto é que me desapontei. Saí dali em direcção a outro lugar. Hoje não estava com paciência para este tipo de provocações mesquinhas.
Porquê que em Portugal a pontualidade para abrir um estabelecimento é uma questão de 1 ou 5 minutos depois da hora e para fechar, é uns minutos antes? Até aceitaria sem problemas esta característica portuguesa, não fosse as ocasiões em que é seguida destas outras mesquinhas.
Já trabalhei em Inglaterra e, neste aspecto, as pessoas são muito mais sérias e sabem que este tipo de atitude mesquinha não passa de mau profissionalismo. Nunca que uma empregada lá, ia abrir a porta minutos depois da hora programada, a arrastar os pés e a alongar os segundos... muito feio!
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